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Egito Antigo (resumo): Economia, religião, escrita, arte e arquitetura

Por Nickolas Laprovita | Em 11/05/2021 18:09:08 | História | 💬 0

Resumo bem completo sobre a história do Egito Antigo (3.200 a.C. - 32 a.C.). Falaremos sobre economia, sociedade, religião, escrita, arte e arquitetura.


Egito Antigo (resumo): Economia, religião, escrita, arte e arquitetura
Egito Antigo (resumo): Economia, religião, escrita, arte e arquitetura

Conhecido como um dos impérios de maior duração da humanidade o Antigo Egito (3.200 a.C. - 32 a.C.) é uma das civilizações  muito presente no imaginário social.

Era um governo centralizador baseado numa monarquia teocrática onde a figura do faraó era vista como a representação do Deus Rá, uma das divindades mais importantes do Egito Antigo.

A sociedade egípcia se caracterizava pela rígida sociedade estamental com pouca mobilidade social.

Piramide social do Egito
Pirâmide social no Egito Antigo.

No Egito os escravos eram obtidos por guerra e eram utilizados principalmente em tarefas domesticas, não configuravam maioria social.

Economia: o Rio Nilo e a sua importância

O Rio Nilo desempenha um papel importante na sociedade egípcia. A fertilidade de suas margens permitiu o desenvolvimento de fontes de agricultura, criação de animais e transporte.

Por isso a economia da sociedade egípcia era conhecida como agropastoril de regadio, que dependia das cheias do Nilo para que funcionasse.

Eram cultivados principalmente cereais como trigo e cevada e eram criados animais que serviam como alimento, transporte ou força de trabalho.

As trocas com outras sociedades eram importantes para se conseguir materiais como madeira e metais preciosos que eram escassos na região.

O Modo de Produção Asiático caracterizado pela centralização dos processos socioeconômicos da Antiguidade foi importante principalmente Egito e Mesopotâmia.

Tudo desde as propriedades, relações comerciais, produção dos camponeses, força de trabalho pertenciam ao Estado centralizado na figura do Faraó.

 O regime de trabalho era baseado na servidão coletiva.

Religião Egito antigo: significados religiosos

A religião era um dos pilares sociais do Egito, desde aspectos políticos, culturais e econômicos eram permeados pelos significados religiosos.

Era uma sociedade politeísta composta por um panteão de divindades representando as mais diversas questões cotidianas.

Tais divindades eram representadas de forma antropozoomórficas (parte humano ou animal), antropomórficas (características humanas) e zoomórficas (representação animal).

O deus com cabeça de chacal e responsável pela passagem do pós-vida aparece constantemente na cultura pop.
Entre as figuras mais famosas do panteão egípcio Anúbis se destaca como um dos mais famosos. O deus com cabeça de chacal e responsável pela passagem do pós-vida aparece constantemente na cultura pop.

Durante o reinado de Akhenaton  (Amenófis IV), ocorreu uma reforma monoteísta, com o objetivo de enfraquecer o poder do sacerdócio. Assim tentou unificar a religião sobre a entidade Aton.

Tal mudança não durou muito, com a morte de Akhenaton o politeísmo foi sendo reestabelecido.

Outra prática religiosa dessa sociedade era o processo de mumificação, por acreditarem na vida após a morte.

Utilizavam técnicas como o embalsamamento para preservar e preparar os corpos dos falecidos para o pós-vida. Tal técnica era mais utilizada pela nobreza egípcia.

O corpo mumificado era enterrado junto com seus pertences e riquezas e era preparado para a passagem do julgamento do panteão divino para ver se é digno de desfrutar do pós- vida.

Egito antigo: O papel dos escribas na sociedade

O papel dos escribas na sociedade egípcia era de suma importância, pois eram eles os responsáveis por utar as atividades que envolviam essas representações.

  1. Hieróglifa: é a mais conhecida de todas. É uma escrita imagética e associado mais ao sagrado. Estava localizada principalmente em interiores de templos e pirâmides.
  2. Hierática: era utilizada para fins mais administrativos e comerciais
  3. Demótica: era mais simples e utilizada pela maioria da população para os mais diversos fins.

Arte Egípcia: a pintura, as esculturas

Podemos destacar aqui três tipos artísticos importantes, a pintura, as esculturas como traços artísticos marcantes.

As pinturas poderiam representar as desde o cotidiano social, até as pinturas religiosas, que eram as mais comuns.

Suas principais características eram a frontalidade (olhos e tronco representados de frente e demais o partes do corpo em perfil), a falta de profundidade e a utilização de cores mais simples.

Pintura egípcia não representa somente a arte religiosa, existiam também as pinturas que representavam o cotidiano como o comércio e o trabalho.
Pintura egípcia não representa somente a arte religiosa, existiam também as pinturas que representavam o cotidiano como o comércio e o trabalho.

As esculturas retratavam principalmente divindades e as classes mais altas da sociedade egípcia.

A representação estática em movimentos e expressões faciais e a representação dessas sentadas ou apoiadas em elementos do cenário são suas principais características.

Estátuas mortuárias do príncipe Raotepe e sua esposa Nofret
Estátuas mortuárias do príncipe Raotepe e sua esposa Nofret.

Arquitetura no Egito antigo: pirâmides e templos

Talvez as mais conhecidas obras arquitetônicas sejam dessa civilização. Podemos destacar as pirâmides e Templos. São estruturas de caráter religioso que serviam de culto aos deuses ou de tumbas para os mortos.


O Vale dos reis é o local de sepultamento de vários representantes da realeza egípcia.

Foto de perfil Nickolas Laprovita
Por Nickolas Laprovita | Professor de História
Mestrando em História Social na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e graduado em licenciatura e bacharelado na Universidade Federal Fluminense (UFF)

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