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O que são Nootrópicos? Eles funcionam de fato?

Por Rafael Thomas | Em 22/11/2020 15:44:09 | Noções de Saúde | 💬 0

Os nootrópicos são as pílulas que prometem turbinar o seu cérebro te dando mais criatividade, disposição, concentração, melhorando a sua memória e te deixando mais produtivo.



Já passou pela sua cabeça ter um super poder? Poder ser quase um super humano capaz de desenvolver tarefas e raciocínios acima da média e tudo isso tendo o quociente de inteligência (QI) tido como normal?

Bom, nós do Gabarite não podemos afirmar que isto é possível, mas estudos comprovam que algumas substâncias podem melhorar muito a capacidade cognitiva.

Estamos falando dos nootrópicos, ou as famosas drogas inteligentes.

Os nootrópicos são as pílulas que prometem turbinar o seu cérebro te dando mais criatividade, disposição, concentração, melhorando a sua memória e te deixando mais produtivo.

Hoje vivemos na era da velocidade. Tudo tem que ser muito rápido, a informação não para, tempo é dinheiro e as pessoas precisam estar alerta o tempo inteiro.

Sem contar que com a grande concorrência do mercado de trabalho é preciso sempre fazer mais e melhor.

É baseado nessa velocidade do mundo atual e no desejo de fazer a diferença entre os demais seres humanos que as smart drugs, (drogas inteligentes), tem cada vez mais ganhado adeptos.

A propaganda desses produtos vende a ideia de que se você tomar a sua pílula correta, poderá se tornar a melhor versão de si mesmo.

O que são os nootrópicos de fato?

Os nootrópicos são projetos que as indústrias farmacêuticas deixaram de investir por alguma razão.

Normalmente eram medicações para tratamento do Transtorno do Défict de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Parkinson, Alzheimer e casos de narcolepsia.

Porém, esses supostos compostos químicos não chegaram ao mercado, logo não se sabe como ele age no corpo sendo utilizado por um longo período.

Por outro lado existem os que dizem fazer uso de nootrópicos naturais como, por exemplo, o ginkgo biloba, ginseng, bacopa, curcumina, ômega 3 entre outros.

Seus usuários afirmam que esses produtos são capazes de trazer vários benefícios ao corpo, entre eles aumentar a circulação sanguínea no cérebro, reduzir as inflamações, fornecer nutrientes que estejam faltando ao cérebro, proteger o cérebro de toxinas, minimizar os efeitos do envelhecimento cerebral e outros benefícios desde que o usuário tome a dosagem correta.

Os nootrópicos de fato funcionam?

Eles são uma verdadeira febre nos Estados Unidos e já moveram mais de um bilhão de dólares na economia americana. Normalmente são vendidos por lá como suplementos.

Sim. Eles são classificados na mesma categoria que o whey protein.

Isso porque segundo a lei dos Estados Unidos a FDA (Food and Drug Administration), administração de alimentos e medicamentos não regulamenta que os fabricantes expliquem os benefícios.

Hoje existe muita controvérsia sobre os produtos. Durante a década de 1970, Corneliu E.Giurgea, pesquisador romeno, afirmou que as substâncias usadas nas pílulas não viciavam e nem causavam efeitos colaterais.

Porém, algumas linhas de pesquisas discordam dessa afirmativa, já que a Ritalina está inserida entre os nootrópicos e é um psicoestimulante.

Outro nootrópico muito usado pelos jovens americanos é o Adderall, um medicamento indicado para o tratamento de TDAH.

Os usuários deste nootrópico afirmam que fazem uso da droga para melhorar o metabolismo cerebral.  Mesmo ele podendo causar arritmia e ansiedade.

Assim como não existe consenso sobre o uso dos medicamentos e sua eficácia, os estudantes afirmaram que perceberam uma melhora significativa nos desempenhos cognitivos.

Nootrópico é permitido no Brasil?

Os produtos tidos como naturais como ginkgo biloba, ginseng, bacopa, curcumina, ômega 3 são permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, (Anvisa).

Porém, no Brasil algumas substâncias que estão contidas nos nootrópicos medicamentosos não são aceitas no país. Um bom exemplo são as metanfetaminas, que são proibidas no Brasil desde 2011.

A questão é que essas substâncias compõem boa parte dos nootrópicos.

Já outras substâncias como anfetamínicos emagrecedores, anfepramona, femproporex e mazindol foram liberadas pela Anvisa em 2017, desde que sejam vendidas com prescrição médica.

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Por Rafael Thomas | Jornalista
Profissional de Comunicação e Marketing com sólida experiência em Comunicação Interna, ações corporativas, treinamento de colaboradores, endomarketing e produção de conteúdo.

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