Nunca morreu tanta criança no Rio de Janeiro devido a balas perdidas. Nunca os chefões do tráfico de drogas desafiaram o poder político com tamanha petulância. Nunca as Forças Armadas tiveram de intervir como fizeram em 2017. ... O palco de maior violência foi a favela da Rocinha, com duas quadrilhas disputando o comando do tráfico de drogas. Isso levou as Forças Armadas a intervirem diversas vezes no policiamento da cidade, levantando uma série de críticas sobre a funcionalidade e racionalidade de tais operações de alto risco. O governador Luiz Fernando Pezão implorou pela intervenção do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Foi atendido. É bom ressaltar, no entanto, que tal participação recebeu algumas críticas dos comandantes militares. Nossas Forças Armadas não estão constituídas para correr atrás de bandido.
Revista IstoÉ , número 2506, 27 de dezembro de 2017, página 80-81.
O texto apresentado no enunciado dessa questão é muito atual e refere-se à:
a) criminalidade no Brasil, em que, em algumas ocasiões, o poder político solicita o auxílio das Forças Armadas para combater grupos criminosos.
b) conflitos de forças paramilitares e milícias que atuam na política de alguns estados do Brasil.
c) questões de ordem econômica no Brasil, que luta pela descriminalização das drogas e armas.
d) proposta de intervenção militar das Forças Armadas na política brasileira.
e) intervenção de forças políticas internacionais para combater a criminalidade no Brasil, especialmente no estado do Rio de Janeiro.