Entrar

Simulado: Técnico Administrativo - Português - BNDES - ii

9 questões | Português, Ensino Médio

Marque todas as questões do simulado desta página "Técnico Administrativo - Português - BNDES - ii" e clique no botão "Corrigir". Se preferir, baixe o PDF.


99 resolveram
41% acertos
Difícil
2 ótimo
31 bom
58 regular
8 péssimo

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
No Texto I, a passagem em que o narrador faz referência velada aos efeitos causados por sua atividade profissional é

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
“Está certo, o único exercício físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não todas as notas, mas acho que estou contribuindo razoavelmente para a minha própria eternidade.” (l. 7-10)

Na linha argumentativa do texto, o período acima caracteriza- se, semanticamente, como um(a)

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
A passagem que é uma interferência do narrador e apresenta um toque de humor é

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Considerando as idéias do Texto I, a relação estabelecida entre a expressão e a condição de vida humana (finita / infinita) está INCORRETA em

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Em relação às idéias do Texto I, no que se refere à pretensão do narrador-personagem, qual afirmativa NÃO procede?

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Em “...para me manter honesto,” (l. 5-6), o verbo destacado é conjugado do mesmo modo que o verbo ter. O verbo que NÃO se flexiona com base na conjugação do verbo ter é

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Nas frases extraídas do Texto I, o conector destacado NÃO apresenta a idéia corretamente indicada em

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Nas orações a seguir, a que, sintaticamente, "DIFERE" das demais é

Texto associado.
Texto I

Para sempre

    Você eu não sei, mas o meu plano é viver para
sempre. Reconheço que o sucesso do plano não depende
só de mim, mas tenho feito a minha parte. Cortei o pudim
de laranja, dirijo com cuidado, procuro não provocar
impulsos assassinos nos leitores além do necessário para
me manter honesto, não vôo de ultraleve e não assovio
para mulher de delegado. Está certo, o único exercício
físico que faço é soprar o saxofone, e assim mesmo não
todas as notas, mas acho que estou contribuindo
razoavelmente para a minha própria eternidade.
E sempre que leio sobre experiências como essa da
célula-mãe com a qual, um dia, construirão artérias novas
para a gente por encomenda, fico reconfortado: a ciência
também está fazendo a sua parte no meu plano. Já
calculei que, se conseguir agüentar por mais 65 anos,
poderei ser refeito em laboratório dos pés à cabeça. Incluindo
o tecido erétil. Onde será que a gente se inscreve?
     A vida eterna nos trará problemas, no entanto, e
não vamos nem falar no pesadelo que será para os sistemas
previdenciários. A finitude sempre foi uma angústia
humana, mas também um consolo, pois nos desobriga
de entender a razão da existência. A idéia religiosa da
vida depois da morte é duplamente atraente porque nos
dá a eternidade sem a perplexidade, já que é difícil imaginar
que as indagações metafísicas continuarão do outro
lado. Lá, estaremos na presença do Pai, reintegrados
numa situação familiar de idílica inocência, definida como
a desnecessidade de maiores explicações. Não teremos
de especular sobre como tudo isto vai acabar porque tudo
isto nunca vai acabar. Já na eternidade sem precisar morrer
a angústia da finitude é substituída pela angústia da
incompreensão infinita. Estaremos nesta ridícula bola magnética,
com nossos tecidos renovados, olhando para as
estrelas e perguntando como e por que - para sempre.
    Não interessa. Vou batalhar por mais 65. Quem
nos assegura que neurônios desenvolvidos em
laboratório não virão com todas as respostas?

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O Globo. Rio de Janeiro, 27 nov. 2001.
Nas passagens apresentadas a seguir, o comentário gramatical está correto em

Resolver simuladosEscolaridadeQuantidade
Interpretação de TextosEnsino Superior272
SintaxeEnsino Médio28
Interpretação TextualEnsino Médio17
Interpretação de TextoEnsino Médio13
VerbosEnsino Médio8
PontuaçãoEnsino Médio8
MorfologiaEnsino Superior8
Flexão VerbalEnsino Médio7
Locução AdverbialEnsino Médio7
OrtografiaEnsino Médio5

Deixe seu comentário (8)

Foto de perfil vazia
Por hayanne em 27/01/2013 14:19:57
meu desempenho foi considerado bom, mas não sufuciente.
Foto de perfil Danilo Rebello Neves Santos
Por Danilo Rebello Neves Santos em 18/02/2013 20:32:09
44%, preciso estudar mais!!
Foto de perfil Luiz Clayton de Sousa
Por Luiz Clayton de Sousa em 23/04/2013 15:17:53
poderia ter acertado 7 questões mais apaguei.
Foto de perfil vazia
Por Renato Silva em 30/09/2013 20:37:27
essa é para colocar o rabo entre as pernas e voltar para os livros...karaka!!
Foto de perfil vazia
Por Higor Ricardo em 02/10/2013 15:49:07
Essa foi "da pest* pra dentro". Bixiga simulado ruim da gota.
Foto de perfil JUAN MENDES
Por JUAN MENDES em 30/07/2014 16:02:39
Pow de 9 acertei 7 pensei que ia acerta somente 3 se isso aí é médio o superior é grau MBA em Harvard !
Foto de perfil eduardo cesar da silva
Por eduardo cesar da silva em 21/09/2014 15:04:46
Você acertou 8 de 9 questões. Muito bom
MEU IRMÃO AINDA NÃO ACREDITO QUE ERREI ESSA ÚLTIMA.....ERA PRA GABARITAR!!!HUHUSHS
Foto de perfil vazia
Por Paulo Alberto Sampaio Santos em 29/03/2016 16:09:38
O nível desse simulado deveria ser SUPERIOR, essa foi de te enfiar sua cara nos livros com força.

Participe, faça um comentário.