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Simulado: Polícia Militar SP - História - Aluno Oficial

7 questões | História, Ensino Médio

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58 bom
84 regular
51 péssimo

A religião dos romanos era politeísta e antropomórfica com nítidas influências das crenças etrusca e grega. Ao dominar grande parte do mundo conhecido, os romanos entraram em contato com diversas religiões e tiveram por elas grande respeito. Algumas chegaram a erigir seus templos na própria cidade de Roma. O Panteão, ou conjunto de deuses, dos romanos chegou a incorporar alguns dos deuses gregos, com nomes trocados para nomes latinos, mas com os mesmos atributos.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011)

A tolerância que os romanos tiveram para com diversas religiões do mundo por eles conquistadas não existiu, entretanto, para com a religião cristã, pois

Sabe-se hoje que a visão retrospectiva da Europa medieval como uma “idade das trevas” foi elaborada por eruditos renascentistas e, sobretudo, por eruditos iluministas. Sabe-se que essa visão esteve condicionada por uma perspectiva racionalista, liberal e anticlerical, num momento em que ser humanista significa colocar em questão os pressupostos teocêntricos defendidos pelos representantes da Igreja, defender o avanço das “luzes”, da razão e do progresso.

(MACEDO, José Rivair, Repensando a Idade Média no ensino de História, In Leandro Karnal (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas)

Entre as marcas do mundo medieval que contradizem a visão retrospectiva discutida no trecho, é correto identificar

As palavras de Lutero não foram ao encontro apenas das angústias espirituais de uma Alemanha dividida mas, também, revelaram-se interessantes às controvérsias humanas. Cavaleiros, nobres, mercadores, muitos nutriam desconfianças por Roma, e, ao mesmo tempo, mostravam-se ávidos por incorporarem suas riquezas. A defesa que Lutero fazia da dependência exclusiva de Deus atraiu esses indivíduos.

(Patrícia Woolley, Um destino. Revista de História da Biblioteca Nacional, 08.01.2013. Adaptado)

Entre outros fatores, as desconfianças de que trata o texto estavam relacionadas

“Um boato corre, há dias, pela cidade que tem enchido a uns de pavor, e a outros de indignação, em cujo último número me coloco”, desabafou o médico Joaquim Cândido Soares de Meirelles (1797-1868), diante do clima de pânico instaurado no Rio de Janeiro em 1831. Rumores crescentes garantiam estar em andamento, na capital do Império, uma trama conspiratória inspirada na Revolução do Haiti (1791-1825).

(Iuri Lapa, O Haiti é aqui?. Revista de História da Biblioteca Nacional, 03.03.2010)

O clima instaurado na ocasião tinha origem

Certa vez, um velho Tupinambá me perguntou: “Por que vocês, mairs [franceses] e perós [portugueses], vêm de tão longe para buscar lenha? Por acaso não existem árvores na sua terra?” Respondi que sim, que tínhamos muitas, mas não daquela qualidade, e que não as queimávamos, como ele supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir. “E precisam de tanta assim?”, retrucou o velho Tupinambá. “Sim”, respondi, “pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que se possa imaginar, e um só deles compra todo o pau-brasil que possamos carregar.” “Ah!”, tornou a retrucar o selvagem. “Você me conta maravilhas. Mas me diga: esse homem tão rico de quem você me fala, não morre?” “Sim”, disse eu, “morre como os outros”. Aqueles selva- gens são grandes debatedores e gostam de ir ao fim em qualquer assunto. Por isso, o velho indígena me inquiriu outra vez: “E quando morrem os ricos, para quem fica o que deixam?” “Para seus filhos, se os têm”, respondi. “Na falta destes, para os irmãos e parentes próximos.” “Bem vejo agora que vocês, mairs, são mesmo uns grandes tolos. Sofrem tanto para cruzar o mar, suportando todas as privações e incômodos dos quais sempre falam quando aqui chegam, e trabalham dessa maneira apenas para amontoar riquezas para seus filhos ou para aqueles que vão sucedê-los? A terra que os alimenta não será por acaso suficiente para alimentar a eles? Nós também temos filhos a quem ama- mos. Mas estamos certos de que, depois da nossa morte, a terra que nos nutriu nutrirá também a eles. Por isso, descansamos sem maiores preocupações.”

(BUENO, Eduardo. Pau Brasil. São Paulo: Axis Mundi, 2002)

O diálogo entre o pastor calvinista Jean de Léry (1534-1611) e o velho Tupinambá, travado em algum momento da estada de Léry no Rio de Janeiro, entre março de 1557 e janeiro de 1558, é revelador

O aperto de mãos de Hitler e Chamberlain: em 22 de setembro de 1938, Adolf Hitler encontrou o Primeiro Ministro britânico Neville Chamberlain na Alemanha. Oito dias depois, de volta à Inglaterra, Chamberlain sugeriu paz com o ditador alemão. O objetivo do encontro entre os dois era debater a tomada da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pela Alemanha Nazista. Chamberlain acreditava que Hitler estava preocupado apenas com os Sudetos, e achava que a guerra poderia ser evitada.

(Real Clear Politics, 8 Handshakes That Changed History. 22.05.2012. Adaptado)

O episódio descrito é característico da chamada

Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista.

(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003)

O episódio descrito no trecho contribuiu para

Resolver simuladosEscolaridadeQuantidade
História do BrasilEnsino Médio27
História GeralEnsino Médio11
AntiguidadeEnsino Médio2
MercantilismoEnsino Médio1
Idade MédiaEnsino Médio1
História e Geografia do Mato GrossoEnsino Fundamental1
Segundo ReinadoEnsino Superior1
Teoria em HistóriaEnsino Médio1
Período ColonialEnsino Superior1

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