Simulado: Exercícios sobre Tipos de Aposto com Gabarito

20 questões de Português, Aposto, Ensino Médio

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30 regular
10 péssimo


Assinale a única alternativa em que o segmento destacado é um aposto explicativo:


A única alternativa que possui um aposto especificador é:


Na frase “Cartas, ligações e pedidos de perdão, nada fará com que a gente se reconcilie”, o pronome indefinido cumpre a função de aposto:


Texto associado.

Exercício potencializa o efeito benéfico do fármaco losartana ao sistema cardiovascular de hipertensos

Associar a prática de atividade física aeróbia ao uso do medicamento losartana aumenta os benefícios para pacientes hipertensos, principalmente no que diz respeito à regulação autonômica cardíaca, contribuindo com o funcionamento adequado do sistema cardiovascular. Essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada com voluntários homens na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

Os cientistas mostraram que caminhadas de 45 minutos, três vezes por semana, melhoram a variabilidade da frequência cardíaca, um marcador cientificamente validado que afere o funcionamento do sistema nervoso autônomo, responsável pela regulação de processos fisiológicos corporais, como pressão arterial e frequência respiratória.

O medicamento é considerado a primeira linha de tratamento da hipertensão arterial (reduzindo o risco de eventos cardiovasculares), da insuficiência cardíaca e também é indicado para a proteção renal. Tem um mecanismo de ação que bloqueia o receptor AT1 da angiotensina 2 – um peptídeo que faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. [...]

(CONSTANTINO, L. Exercício potencializa o efeito benéfico do fármaco losartana ao sistema cardiovascular de hipertensos. Disponível em: tps://agencia.fapesp.br/exercicio-potencializa-o-efeito-benefico-dofarmaco-losartana-ao-sistema-cardiovascular-de-hipertensos/38868/ Acesso em: 16 jun. 2022)

No texto, os trechos “um marcador cientificamente validado que afere o funcionamento do sistema nervoso autônomo” e “responsável pela regulação de processos fisiológicos corporais” possuem a mesma função sintático-semântica e, por esse motivo, estão isolados por vírgulas do restante dos períodos em que ocorrem. A função desses trechos é a de:


Texto associado.

Milagre do vendedor de rapadura

A vida é dura como um pé de moleque, mas no fundo é doce.

Esta frase só tem sentido na boca de Hilberto Helvino Von Frühauf, 76 anos, morador de Victor Graeff, município de 3 mil habitantes, situado a 263 quilômetros da Capital.

Ele pagou a universidade de seis filhos vendendo rapadura de porta em porta. Desde 1975, acorda cedo, sai com uma cestinha verde cheia de confeitos feitos pela mulher Nelvi, caminha 200 metros de barro, embarca no ônibus da empresa Azul na Linha Jacuí e segue oferecendo o produto para quem encontrar pela frente em Carazinho, Passo Fundo e Não-Me-Toque, além de sua própria cidade.

O casal, que completa bodas de ouro em novembro, teve sete filhos; três já morreram: o químico Milton em acidente de carro em 1986; a professora Marilei ao cometer suicídio, inconsolável pelo fim precoce do irmão, em 1991; e Maristela, decorrente de complicações da paralisia cerebral, em 1993.

- Enterrar um filho é desumano, é apagar o próprio nascimento. Apagaram três vezes a data da minha certidão – desabafa.

Nelvi lembra que dobraram a produção caseira de rapadura para cobrir remédios tarjas preta de Maristela, que passou 19 anos na cama.

Com escolaridade até a 5ª série, Hilberto nem guarda ideia de como sustentou o ensino da prole.

 - Eu lutei, não trabalhei. Trabalhar é fácil.

(Fabrício Carpinejar. Beleza interior.

Uma viagem poética pelo Rio grande do Sul. Arquipélago

Editorial. Rio grande do Sul: 2012)

Analise o trecho abaixo e assinale a alternativa que contempla os itens corretos.

“O casal, que completa bodas de ouro em novembro, teve sete filhos; três já morreram: o químico Milton em acidente de carro em 1986; a professora Marilei ao cometer suicídio, inconsolável pelo fim precoce do irmão, em 1991; e Maristela, decorrente de complicações da paralisia cerebral, em 1993.”

I. O termo em destaque é um aposto enumerativo e refere-se a “filhos”.

II. Os termos Milton e Marilei são apostos especificativos.

III. A expressão “decorrente de” pode ser substituída, sem prejudicar o sentido do texto, por “em consequência de”.

IV. A oração “que completa bodas de ouro em novembro” é subordinada adjetiva explicativa, exercendo, portanto, a função de ajunto adnominal e especificando o sentido de “casal”.


Texto associado.

Participação: palavra de ordem

Volta e meia, a sociedade chama seus membros para participar. Participar de uma missa, de um torneio esportivo, de uma campanha de aquisição de agasalhos, etc. Participação, essa é a palavra de ordem. Porém será que já paramos para pensar nessa tal participação?

Interessante reparar, antes de mais nada, que o ato de participar nunca é feito sozinho; não é um ato isolado de alguém que não tem companhia, mas algo que fazemos com os outros.

O solidário, que está sempre disposto a participar, porta-se desta maneira: está em comunhão; vive ansioso pelo encontro; faz questão de trocar suas experiências de vida com os outros. Sabe muito bem que viver é acima de tudo con-viver. O solidário é companheiro; você já pensou sobre o significado dessa palavra? Ela vem do latim, cum-panere, e significa algo mais ou menos como “aqueles que comem juntos o pão da vida”. Logo, o companheiro, o solidário, é aquele que divide sua vida com os outros, aquele para quem a vida não é apenas uma co-existência com os outros, mas uma verdadeira convivência, um viver com os outros. [...]

(GALLO, Sílvio (coord.) Grupo de Estudos sobre Ensino de Filosofia. Ética e cidadania – caminhos da filosofia. 3. Ed. São Paulo> Papirus, 1998, p. 26.)

Assinale a alternativa em que há aposto explicativo.


Texto associado.

Amor e sexo na era digital

É na escola, no trabalho ou entre amigos que a maioria dos franceses acha sua alma gêmea. A essa lista agora se somam os sites de encontro. Acusados de enganar o amor com a frieza do cálculo econômico, esses casamenteiros da web permitem especialmente a procura por parceiros ao abrigo do olhar de quem é próximo – uma discrição que altera o modo de viver a sexualidade. O último que surgiu se chama Dating. Lançado pelo Facebook no outono de 2018, veio se juntar a uma longa lista de aplicativos especializados em colocar em contato parceiros amorosos e sexuais.

Lançadas nos Estados Unidos em meados da década de 1990, essas plataformas foram rapidamente difundidas em outros países, entre eles a França. Os primeiros sites destinados ao público francês foram o Netclub.fr (1997) e o Amoureux.com (1998). Rapidamente depois deles surgiram outros: um recenseamento realizado em 2008 enumera pelo menos 1.045 serviços franceses de encontros. Essa multiplicação de oferta é prova do seu sucesso. Uma pesquisa realizada em 2013 avaliou que 18% de quem tem de 18 a 65 anos de idade já haviam utilizado um desses sites, o que representava cerca de um terço das pessoas solteiras, divorciadas e viúvas. Desde então, esses números sem dúvida aumentaram com a popularidade crescente dos aplicativos para celulares, tablets e notebooks. A mesma pesquisa mostra que, entre as pessoas de 26 a 65 anos de idade que encontraram um(a) parceiro(a) entre 2005 e 2013, pouco menos de 9% o(a) tinham conhecido por meio de um site especializado. Isso coloca esses serviços na quinta posição nas classificações dos espaços de encontro, depois dos locais de estudo e trabalho (24%), das noitadas entre amigos (15%), em lugares públicos (13%) e em casa (9%). Sem ter se tornado o modo dominante para formar um casal, o recurso a essas plataformas é, desde então, uma maneira usual de estabelecer relações.

A emergência dessas ferramentas suscitou vivas reações. Elas foram acusadas de estimular o “zapping relacional” e até mesmo de alimentar uma “fobia do engajamento”. Expostos a uma grande oferta de parceiros possíveis, os usuários seriam levados a adotar uma atitude consumista e constantemente tentados a procurar “melhores”, em vez de construir uma relação. Os encontros on-line teriam, assim, dado origem a um verdadeiro mercado sexual e afetivo.

Essas críticas não surpreendem os historiadores. No final do século XIX, o surgimento das agências e dos anúncios matrimoniais suscitou inquietações idênticas. Os comentaristas daquela época os acusavam de fazer do casamento um comércio lucrativo e se perguntavam sobre “a legalidade e a moralidade do “proxenetismo em vista do casamento”. O periódico mensal Le Chasseur français, destinado ao mundo rural, publicou seu primeiro anúncio matrimonial em 1892. Em seguida, ele se tornou um dos principais jornais a abrir suas páginas para solteiros (as) em busca da alma gêmea. No entanto, o descrédito com relação a esse novo modo de encontro o condenou à marginalidade. Ainda em meados da década de 1980, menos de 1% dos(as) franceses(as) tinham conhecido seu par via esse canal, e a grande maioria das pessoas se negava totalmente a usá-lo como recurso para isso. (...)

Embora recente, esse modo de encontro se inscreve em uma longa evolução. Desde a segunda metade do século XX, constata-se uma migração das práticas de sociabilidade dos lugares públicos para espaços privados e círculos mais estreitos. Os bailes de outrora, por exemplo, deram lugar a noitadas em estabelecimentos particulares. Uma mesma tendência nas classes populares foi bem detalhada e é observada também entre os jovens de todas as classes, com a passagem tendencial de uma “cultura da rua” a uma “cultura de quarto”. Longe de representar novas “festas eletrônicas”, os encontros on-line acentuam esse movimento.

Fonte: Marie Bergström. Jornal Le Monde Diplomatique Brasil. Abril, 2019, páginas 34 e 35.

Acerca das questões sintáticas que envolvem o período “O periódico mensal Le Chasseur français, destinado ao mundo rural, publicou seu primeiro anúncio matrimonial em 1892.”, é correto afirmar que:


Texto associado.

Identidade digital é chave para uma vida conectada e mais segura

_____ A vida hiperconectada de hoje em dia é bastante complexa, mas ainda pouco eficiente, especialmente no que diz respeito à segurança dos mais variados tipos de acessos e transações.

É necessário utilizar uma série de documentos físicos de 5 identificação, além de chaves, crachás e cartões, por exemplo. Ao mesmo tempo, também somos obrigados a lidar com uma infinidade de senhas, formulários e solicitações de informações online. Precisamos nos identificar diversas vezes ao dia, para inúmeras atividades cotidianas: logar no computador, fazer uma transferência bancária, desbloquear o celular, usar serviços via aplicativos ou fazer compra online, por exemplo. Mesmo assim, a cada dois segundos uma pessoa é vítima de fraude no Brasil. Ou seja, é uma conta que não fecha e que rouba tempo e energia do cidadão.

Nesse universo "figital", que aboliu as fronteiras entre físico e digital, é preciso mais do que nunca uma solução segura que facilite a vida, garantindo de forma inequívoca que cada pessoa seja de fato quem ela diz ser. Essa inovação tem nome e é cada vez mais utilizada no Brasil e no mundo: identidade digital ou simplesmente ID digital, solução que, de acordo com Fabíola Greve, diretora do Instituto de Computação da Universidade Federal da Bahia (IC/UFBA), é a mola mestra para a segurança dos indivíduos e das organizações nessa nova era da web 3.0.

As projeções apoiam sua opinião. Globalmente, o mercado 25 de soluções de identidade digital deve saltar de US$ 23,3 bilhões em 2021 para US$ 49,5 bilhões em 2026, segundo estimativa da Research and Markets. "No figital, é imprescindível conceder às pessoas, coisas e organizações uma única identidade, que possa ser universal e atenda a todos os 30 rigores de segurança", explica.

A ID digital nada mais é do que um mecanismo para a identificação digital e segura de indivíduos, sem contato pessoal, que já vem sendo utilizada para sustentar diversas plataformas digitais, serviços eletrônicos e sistemas de 35 pagamento digitais.

(...)

A ID digital entrega benefícios tanto para os usuários quanto para empresas e governos. Um dos principais, que vale para todos os envolvidos, é a segurança. "Uma identidade digital 40 confiável ajuda, acima de tudo, a mitigar o problema de fraude de identidade, que causa muitos prejuízos para a sociedade", afirma Alencastro. (...)

Essa segurança é fornecida por meio da verificação de uma série de atributos, que geralmente mesclam dados biométricos 45 faciais, que são o meio mais seguro de identificação pessoal porque envolvem características biológicas únicas que só aquele indivíduo possui, com documentos oficiais e informações de governos e instituições bancárias. (...)

Para empresas, pessoas e governos, a praticidade da ID 50 digital tem ainda outra vantagem clara. Ela oferece redução de custos operacionais ao dispensar diversas etapas burocráticas de autenticação e vaivém de documentos e formulários. Um estudo da McKinsey de 2019 apontou que a adoção da identidade digital poderia ajudar a poupar cerca de 110 bilhões 55 de horas por meio de serviços de governo eletrônico simplificados. Além disso, instituições poderiam se beneficiar de melhorias no cadastro de clientes, reduzindo custos em até 90%, e evitando fraudes, economizando até US$ 1,6 trilhão globalmente.

A identidade digital também proporciona melhores experiências para as pessoas, que não precisam perder tempo, energia ou até dinheiro em processos lentos e ineficientes, estejam elas no papel de cidadão, cliente ou funcionário.

O ideal é que a identidade digital seja um documento de identificação único utilizado globalmente em qualquer plataforma. "Ela deve contemplar todo o conjunto de relações significativas que o indivíduo estabelece com a sociedade", afirma Fabíola. Isso quer dizer que, por exemplo, sua profissão 70 faria parte da sua identidade, assim como seus dados médicos e financeiros, entre outros.

Também há a expectativa de que, com a tecnologia, cada pessoa possa decidir para quem, quando e com qual finalidade quer disponibilizar suas informações pessoais. "Considerando 75 essa perspectiva, uma ID digital segura será ainda mais imprescindível e os ganhos serão imensos, sobretudo na facilidade de interação do indivíduo com os diversos ecossistemas, na oferta de serviços por parte das várias organizações, e, claro, no respeito à privacidade do cidadão e 80 alinhamento às leis gerais de proteção de dados", diz ela.

"Ainda não estamos nesse estágio, mas chegaremos lá."

(https://estudio.folha.uol.com.br/unico/2022/05/identidade-digital-e-chave-para-uma-vida-conectada-e-mais-segura.shtml?utm_source=taboola&utm_medium= native&tblci=GiC7ppy_ekQKDPTJqh71VNnnUM_exCL0Bn4Hc9JOPOGi-SDK81 QoiNq0pfCtgsF8#tblciGiC7ppy_ekQKDPTJqh71VNnnUM_exCL0Bn4Hc9JOPOGiSDK81QoiNq0pfCtgsF8)

Observe os dois segmentos a seguir:

“Precisamos nos identificar diversas vezes ao dia, para inúmeras atividades cotidianas: logar no computador, fazer uma transferência bancária, desbloquear o celular, usar serviços via aplicativos ou fazer compra online, por exemplo”. (L. 8-11)

“Essa inovação tem nome e é cada vez mais utilizada no Brasil e no mundo: identidade digital ou simplesmente ID digital...” (L. 18-20)

É correto afirmar que o enunciado após os dois-pontos, nos segmentos acima, apresenta valor, respectivamente, de


Texto associado.

Reavivar Memórias

 

Nada mais gostoso do que entrar na cozinha e sentir aquele cheiro de bolo assando no forno. Para muitos, esse odor desperta lembranças felizes, remetendo à infância ou à casa da avó.

"Os aromas estão sempre associados a uma experiência individual, boa ou ruim", afirma a psicóloga Sarnia Maluf, uma estudiosa do assunto. A designer de interiores Marina Linhares sabe bem o que isso representa: "Sou olfativa, reconheço pessoas e lugares pela fragrância". De tão aficionada do assunto, ela decidiu lançar, em 201 O, uma linha de perfumaria para ambientes, "Gosto de variar o cheiro conforme a estação do ano. Em dias de festa, capricho ainda mais: acendo vela aromática no lavabo e borrifo o spray de lavanda com especiarias por toda parte, meia hora antes de a turma chegar. São pequenos cuidados que ajudam a tornar. o momento especial" garante Marina.

Outra expert na área é a empresária Tânia Bulhões, que também idealizou uma mar.ca de fragrâncias. "Os perfumes que desenvolvi me levam ao campo quando eu era criança e brincava entre o jardim e o pomar. Sentia falta desses momentos e decidi recriá-los", diz Tânia. A maioria das essências disponíveis no mercado tenta imitar os odores da natureza. "Neste mundo tão tecnológico em que vivemos, os aromas ajudam a resgatar nosso lado sensorial mais primitivo, proporcionando aconchego e diminuindo o estresse negativo", esclarece Sarnia. Ela ressalta, porém, que os produtos sintéticos trazem a sensação de bem-estar, mas não possuem função terapêutica. "Nesses casos, os óleos essenciais são mais efetivos, pois atuam diretamente no sistema nervoso".

 

Fonte: Regina Galvão, Casa Cláudia, dezembro de 2015.

Em: "(...) afirma a psicóloga Sarnia Maluf, uma estudiosa do assunto.", os termos "Sarnia Maluf, uma estudiosa do assunto" são respectivamente:


“Dançar, nadar, brincar, nada lhe interessava.”. Com base no termo destacado, assinale a alternativa correta:


Texto associado.

BAIACU, O PEIXE-BALÃO

Balões alegram festas, parques, circos… São coloridos e podem até subir ao céu. Mas você já viu balão em forma de peixe? De peixe de verdade, viu? Pois saiba que existe um peixe que tem a aparência inflada como um balão e é coberto por espinhos. Sabe quem é ele? O baiacu!

Existem cerca de 200 espécies de baiacus, a maioria delas vivendo nos oceanos de todo o mundo. Mas há também baiacus que vivem nos rios. No Brasil, há uma espécie conhecida como baiacu-da-amazônia (Colomesus asellus) que atinge, no máximo, 12 centímetros de comprimento, é encontrada nos rios da região e pode ser criada em aquários.

Os baiacus são onívoros, ou seja, comem de tudo: camarões, algas, caramujos, minhocas e até crustáceos, animais que possuem uma dura carapaça, como os caranguejos. E como eles conseguem comer essas coisas tão duras? Boa pergunta! Os baiacus têm poderosos dentes, capazes de quebrar e triturar até a carapaça de caranguejos, além de lhes garantir um belo sorriso!

(https://chc.org.br/artigo/baiacu-o-peixe-balao/)

Os baiacus são onívoros, ou seja, comem de tudo: camarões, algas, caramujos, minhocas e até crustáceos, animais que possuem uma dura carapaça, como os caranguejos. (linhas 10 a 12)

O segmento sublinhado na frase acima, em relação ao que vem antes dos dois pontos, apresenta uma:


Na frase: "Em 2005, o furacão Katrina destruiu a cidade de New Orleans.", o termo em destaque é um:


Tendo em vista que há diferentes tipos de aposto, como é classificado o aposto que não é isolado por sinais de pontuação?


Os apostos separados dos demais termos da oração por vírgula (s), dois pontos, travessão (ões) ou parênteses são chamados de:


Classifique os apostos grifados , relacionando-os corretamente :

(1) Enumerativo
(2) Explicativo
(3) Comparativo
(4) Distributivo
(5) Resumidor

( ) A matemática, ciência exata que lida com números, parece ser o curso perfeito para você.
( ) O menino, que parece um porco, comia sem parar.
( ) Pratos, loucas, talheres, panelas, tudo isso deve ser lavado e guardado.
( ) Tinha dois amigos, este mais alto, aquele, mais baixo.
( ) Sua mochila tinha muitas coisas: um livro, caderno, estojo, blusa de frio, carteira, chaves.


Analise as frases abaixo:

I. Prosperidade, segurança e alegria, isso é tudo que desejo para minha família.

II. Nem distância, nem tempo, nem circunstâncias, adversas, nada separa aquele casal.

II. Matemática, Química e Física, todas essas matérias caíram na prova de ontem.

Os termos em destaque são:


Classifique os termos em destaque das frases a seguir:

I. A rua Nossa Senhora de Copacabana já a próxima.

II. Visitei a cidade de João Pessoa nas férias.

III. O escritor Carlos Drummond de Andrade foi homenageado na escola.


Quais frases abaixo são exemplos de aposto enumerador?

I. Já viajei por três países: Argentina, México, Colômbia e Equador.

II. Para atingir o sucesso, são necessárias três qualidades: coragem, determinação e paciência.

III. A Revolução Francesa defendia três ideais: liberdade, igualdade e fraternidade.


Quais das alternativas abaixo são exemplos de aposto explicativo:

I. Assisti a um documentário sobre Chernobyl, acidente  nuclear ocorrido em 1986, na TV a cabo.

II. Júlia, a melhor aluna da turma, passou de ano com notas altíssimas.

III. Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile.

IV. Pedro, o mais bagunceiro da classe, obteve bom desempenho.


Texto associado.

Livrando a cara dos morcegos

Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam.

Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados.

De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral.

Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos.

Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.

Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia.

Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Em “um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos” (2º parágrafo), a expressão destacada é um aposto com valor de:


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