Questões de Concursos Públicos: ALEPI

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A professora Ana escreveu os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9 em um quadro e convidou o aluno Bernardo para um jogo, o jogo consiste em escolher dois números, apagá-los e escrever no quadro a soma dos números acrescido de dois. Após algumas escolhas restará apenas um número escrito no quadro, este número é:
Texto associado.
Texto
Leia atentamente o texto e responda a questão.
Em código
(01)  Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
(02)  - Recebi de Belo Horizonte um recado dele para o senhor. É uma mensagem meio esquisita, com vários
(03)  itens, convém tomar nota: o senhor tem um lápis aí?
(04)  - Tenho. Pode começar.
(05)  - Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora.
(06)  - Precisa de quê?
(07)  - De uma nora.
(08)  - Que história é essa?
(09)  - Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso continuar?
(10)  - Continue.
(11)  - Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
(12)  - Isso é alguma brincadeira.
(13)  - Não é não, estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo, mas não opilado. Tomou
(14)  nota?
(15)  - Mas não opilado - repeti, tomando nota. - Que diabo ele pretende com isso?
(16)  - Não sei não, senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
(17)  - Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
(18)  - Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não sou colgate, mas ando na boca de muita gente.
(19)  Sexto: poeira é minha penicilina. Sétimo: carona, só de saia. Oitavo...
(20)  - Chega! - protestei, estupefato. - Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.
(21)  - Deve ser carta em código ou coisa parecida - e ele vacilou: - Estou dizendo ao senhor que também não
(22)  entendi, mas enfim... Posso continuar?
(23)  - Continua. Falta muito?
(24)  - Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou mas volto. Nono: chega à janela, morena. Décimo: quem fala de
(25)  mim tem mágoa. Décimo primeiro: não sou pipoca, mas também dou meus pulinhos.
(26)  - Não tem dúvida, ficou maluco.
(27)  - Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com ar meio idiota... Está acabando,
(28)  só falta um. Décimo segundo: Deus, eu e o Rocha:
(29)  - Que Rocha?
(30)  - Não sei: é capaz de ser a assinatura.
(31)  - Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
(32)  - É, mas foi ele que mandou, isso foi.
(33)  Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água, para poder pensar melhor. Só então me lembrei:
(34)  haviam-me encomendado uma crônica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, à
(35)  frente dos caminhões. Meu irmão, que é engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando obras,
(36)  prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou,
(37)  acabei me esquecendo completamente o trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
(38)  Agora, o material ali estava, era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo explicado: Rocha era o
(39)  motorista. Deus era Deus mesmo, e eu, o caminhão.
Fonte: SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. São Paulo: Record, 1962.
A organização discursiva passa pela escolha adequada dos tempos verbais. As formas verbais “prometera” (linha 36) e “acontecera” (linha 37), indicam:
Em uma mesa há nove cartões numerados de 1 a 9. Pedro retira dois cartões cuja soma dos números dos cartões é 17, após isso Lúcia retira outros dois cartões que ficaram sobre a mesa, o produto dos números dos cartões de Lúcia é 7. A média aritmética dos números dos cinco cartões que ficaram sobre a mesa é:
Texto associado.
Texto 
O texto é o trecho de uma entrevista concedida pelo psicólogo Nelson Pedro da Silva ao repórter Adalberto Piotto, no programa CBN Total da rádio CBN. Leia-o com atenção e responda a questão.
Chave da transcrição:
Barra oblíqua simples (/) – pausa breve                       ? – interrogação
Barra oblíqua dupla (//) – pausa longa                          ! – exclamação
Barra vertical (|) – assalto ou troca de turno               Letra inicial maiúscula – usada com substantivos próprios
... – hesitação                                                                     Trecho transcrito – 3 minutos e 48 segundos
Entenda o que é bullying e como ele pode ser prevenido
(01)      AP – nós temos/ comentado aqui no CBN Total já há alguns dias/ aliás com frequência/ que.../ das
(02)  crianças e adolescentes que são vítimas de bullying/ e o que isso pode acarretar na vida adulta dessa criança
(03)  vítima de bullying/ sobretudo dentro da escola// mas de quem é a responsabilidade/ é.../ sobre o bullying?//
(04)  quem pratica?/ o pai da criança que pratica o bullying e depois pode contar essa história e ser apontado como/
(05)  Oh, você é muito macho, meu filho/ alguma coisa do gênero/ oh, você é muito corajoso?// da escola que
(06)  poderia de alguma forma tentar intimidar/ quem pratica bullying? porque o fato é/ que vítimas acontecem/
(07)  vítimas aparecem/ e elas/ vão crescer um dia// pra falar sobre o assunto/ a gente conversa agora com o
(08)  doutor Nelson Pedro da Silva/ doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade
(09)  de São Paulo/ também com experiência na área de Psicologia da Moralidade Humana/ como violência nas
(10)  escolas/ desenvolvimento moral/ virtudes e ética|
(11)      AP – doutor Nelson/ bem-vindo aqui à CBN/ boa tarde|
(12)      NPS – boa tarde/ Adalberto|
(13)      AP – doutor/ quando se fala em bullying/ ... eu... eu... eu... eu me lembro só de um caso/ não é
(14)  necessariamente bullying mas/ que quando tem torneio de futebol nas escolas/ eh... não raro os pais
(15)  evidentemente vão lá assistir/ e eles orientam os filhos// eu não sei se o futebol provoca isso/ essa.../ desvirtua
(16)  as pessoas/ mas enfim/ ãh... não raro você vê lá um pai exagerado/ cobrando uma performance do filho que
(17)  não tem limite/ e se precisar/ pra entrar duro/ entrar duro/ eh... com deslealdade no coleguinha que tá com a
(18)  bola do outro time e por aí vai// eh/... eh.../ eu só peguei esse exemplo porque/ quando se fala de bullying nas
(19)  escolas/ qual é a parcela de culpa que têm por exemplo a escola/ e o pai/ visto que em algum momento o
(20)  adolescente ou a criança/ tem um grau de inconsequência/ que é parte ainda de um processo de maturação
(21)  que imagino ela vá ter?|
(22)      NPS – Adalberto/ eu diria o seguinte/ que os pais têm uma responsabilidade muito grande/ em relação
(23)  ao fenômeno bullying/ assim como a escola/ mas eu diria também que a.../ a.../ que nós temos que considerar/
(24)  que praticamente toda a sociedade/ e aí eu incluo a comunidade/ os templos religiosos/ os... os meios de
(25)  comunicação de massa/ têm contribuído enormemente pra que/ pra que/ nós tenhamos hoje um quadro que
(26)  eu diria pra você que é quase que é um quadro de epidemia/ né/ porque na verdade praticamente todas as
(27)  escolas/ observamos exatamente/ o.../ o.../ o.../ esse maldito fenômeno eu diria assim chamado bullying|
(28)      AP – agora/ por que o bullying acontece ainda e acontece talvez em maior profusão?// é acesso à
(29)  internet que as crianças têm às vezes ilimitadamente/ crianças e mais jovens né/ e olham.../ e olham.../ pra
(30)  aquilo e conseguem .../ ver formas e práticas/ e começam a achar graça porque/ eh... ãh... u... uma
(31)  criança.../doutor é bullying uma criança se machucar e a outra simplesmente rir/ da desgraça alheia?/ eh|
(32)      NPS – é bullying|
(33)      AP – é?|
(34)      NPS – é bullying sim/ isso bullying é uma forma de bullying e é uma das piores formas de bullying moral
(35)  eu diria/ né|
Fonte da transcrição: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de; MARUXO JR. José Hamilton. Língua Portuguesa: Linguagem e
interação. São Paulo: Ática, 2013.
Fonte do áudio: CBN Total. São Paulo: Rádio CBN FM de São Paulo, 21 maio 2010. Disponível
em: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-total/2011/04/12/ENTENDA-O-QUE-E-O-BULLYING-E-COMO-ELE-PODE-SERPREVENID.htm.Trecho transcrito: de 00:00 a 03:48 min. Acesso em: dez. 2019.
O texto é a transcrição do áudio de uma entrevista veiculada pela rádio CBN em 2010. Nos últimos anos, os arquivos de áudio passaram a ser amplamente divulgados e consumidos, sendo conhecidos como:
Um empresário piauiense produz x unidades de garrafas de cajuína a cada 3 dias e y potes de doce de caju a cada 4 dias. Se um lote de cajuína para venda contém 5 unidades de cajuína e um lote de doce de caju possui 6 unidades de potes de caju, após 120 dias o produto entre a quantidade de lotes de cajuína e a quantidade de lotes de doce de caju disponíveis para venda é:
Texto associado.
Texto
Leia atentamente o texto e responda a questão.
Em código
(01)  Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
(02)  - Recebi de Belo Horizonte um recado dele para o senhor. É uma mensagem meio esquisita, com vários
(03)  itens, convém tomar nota: o senhor tem um lápis aí?
(04)  - Tenho. Pode começar.
(05)  - Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora.
(06)  - Precisa de quê?
(07)  - De uma nora.
(08)  - Que história é essa?
(09)  - Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso continuar?
(10)  - Continue.
(11)  - Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
(12)  - Isso é alguma brincadeira.
(13)  - Não é não, estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo, mas não opilado. Tomou
(14)  nota?
(15)  - Mas não opilado - repeti, tomando nota. - Que diabo ele pretende com isso?
(16)  - Não sei não, senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
(17)  - Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
(18)  - Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não sou colgate, mas ando na boca de muita gente.
(19)  Sexto: poeira é minha penicilina. Sétimo: carona, só de saia. Oitavo...
(20)  - Chega! - protestei, estupefato. - Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.
(21)  - Deve ser carta em código ou coisa parecida - e ele vacilou: - Estou dizendo ao senhor que também não
(22)  entendi, mas enfim... Posso continuar?
(23)  - Continua. Falta muito?
(24)  - Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou mas volto. Nono: chega à janela, morena. Décimo: quem fala de
(25)  mim tem mágoa. Décimo primeiro: não sou pipoca, mas também dou meus pulinhos.
(26)  - Não tem dúvida, ficou maluco.
(27)  - Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com ar meio idiota... Está acabando,
(28)  só falta um. Décimo segundo: Deus, eu e o Rocha:
(29)  - Que Rocha?
(30)  - Não sei: é capaz de ser a assinatura.
(31)  - Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
(32)  - É, mas foi ele que mandou, isso foi.
(33)  Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água, para poder pensar melhor. Só então me lembrei:
(34)  haviam-me encomendado uma crônica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, à
(35)  frente dos caminhões. Meu irmão, que é engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando obras,
(36)  prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou,
(37)  acabei me esquecendo completamente o trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
(38)  Agora, o material ali estava, era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo explicado: Rocha era o
(39)  motorista. Deus era Deus mesmo, e eu, o caminhão.
Fonte: SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. São Paulo: Record, 1962.
Um dos sentidos possíveis para a frase “poeira é minha penicilina” (linha 19) é:
Texto associado.
Texto
Ética e Política Hoje
(01)      Embora nem sempre haja convergência entre as práticas políticas e os princípios morais, é fato hoje
(02)  que a sociedade em geral está cansada de tantas notícias envolvendo escândalos de corrupção e posturas
(03)  não condizentes com nossos representantes políticos (tanto na esfera do poder executivo quanto do
(04)  legislativo) e clama por uma sociedade mais justa, no mesmo sentido em que desde a antiguidade Platão e
(05)  Aristóteles já destacavam o importante papel que a justiça deve desempenhar para a vida em sociedade. Em
(06)  um de seus pronunciamentos como candidato à presidência da República, Rui Barbosa afirmou: Toda a
(07)  política se há de inspirar na moral. Toda a política há de emanar da Moral. Toda a política deve ter a Moral por
(08)  norte, bússola e rota. Além disso, a intensa crise política no país impõe que se façam algumas reflexões sobre
(09)  o problema da ética na política.
(10)      Para alguns há uma incompatibilidade inelutável entre ética e política e ambas devem ser consideradas
(11)  em domínios opostos. Para outros há uma forte expectativa, particularmente nos regimes democráticos, de
(12)  que os governantes se conduzam de acordo com critérios de probidade e justiça na administração dos
(13)  negócios públicos. De qualquer forma é preciso considerar que o âmbito da esfera política não pode ser
(14)  reduzido ao universo da ética e da moral, os valores políticos transcendem os valores éticos e o universo da
(15)  política não pode ser confundido com o da ética.
(16)      Tanto a ética quanto a política são temas de uma longa tradição do pensamento filosófico e continuam a
(17)  permear nossa realidade contemporânea por uma razão muito simples: não há como pensar a vida em
(18)  sociedade sem valores morais e sem organização política. A questão é: As duas questões estão relacionadas
(19)  ou devem ser tratadas de forma independente? Como vimos, ao longo da história, nem sempre os filósofos
(20)  tiveram a mesma opinião sobre o assunto e ainda hoje esse tema é motivo de conflitos de ideias. Afinal, ética
(21)  e política podem convergir entre si? Podem ser ambos referidos a um mesmo termo de comparação, ou
(22)  pertencem a universos incomensuráveis porque muito distantes? Pode-se responder de um e outro modo e
(23)  articular a resposta de muitos modos diferentes. A ética na política, diz respeito à conduta de cidadãos
(24)  investidos em funções públicas, que como agente público são responsáveis por manter uma conduta ética
(25)  compatível com o exercício do cargo público para os quais foram eleitos.
(26)      Por fim vale ressaltar que a sociedade contemporânea parece, de fato, cansada de ouvir falar de tantos
(27)  escândalos na política e a apatia e até mesmo repulsa de muitos cidadãos pela política são a consequência
(28)  direta da forma como a política é conduzida pelos nossos governantes. Mas nem todos os cidadãos ficam
(29)  passivos diante dos problemas que envolvem a classe política. As mais recentes manifestações da população
(30)  brasileira como as do ano corrente ou as de 2014 ou 2013 atestam isso. A sociedade está cada vez mais
(31)  disposta a se mobilizar pela “moralidade pública”. Escândalos de corrupção envolvendo as mais importantes
(32)  empreiteiras do país na famosa operação Lava-Jato, os esquemas de corrupção conhecido como Mensalão, e
(33)  até mesmo décadas atrás, no conhecido “movimento pela ética na política” de 1992 que culminou com o
(34)  impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo demonstram o quanto a população está disposta a
(35)  tomar as ruas se for preciso para acabar com a corrupção que assola o nosso país. Sabemos que muito há
(36)  ainda por ser feito e que a corrupção, talvez, dificilmente tenha fim, já que são muitas as formas de
(37)  manipulação, utilização e desvios de verba pública para beneficiar interesses particulares e partidários.
(38)  Contudo, há nos corações e mentes de homens e mulheres sempre uma fagulha de esperança de que é
(39)  possível viver numa sociedade mais justa e menos desigual. E é este sentimento que nos anima e nos move
(40)  rumo a um futuro melhor.
(Alexsandro M. Medeiros, Mestre em Filosofia e Professor, in Sabedoria Política, 2019, adaptado)
Está CORRETA a correlação verbo – referente destacados apenas em:
Robson comprou 40% de um torta de frango por 12 reais e 60% de um bolo por 24 reais em uma padaria. Após Robson deixar a padaria, Ana comprou o resto da torta de frango e o resto do bolo que Robson deixou, o valor que Ana pagou em reais é:
Texto associado.
Texto 
O texto é o trecho de uma entrevista concedida pelo psicólogo Nelson Pedro da Silva ao repórter Adalberto Piotto, no programa CBN Total da rádio CBN. Leia-o com atenção e responda a questão.
Chave da transcrição:
Barra oblíqua simples (/) – pausa breve                       ? – interrogação
Barra oblíqua dupla (//) – pausa longa                          ! – exclamação
Barra vertical (|) – assalto ou troca de turno               Letra inicial maiúscula – usada com substantivos próprios
... – hesitação                                                                     Trecho transcrito – 3 minutos e 48 segundos
Entenda o que é bullying e como ele pode ser prevenido
(01)      AP – nós temos/ comentado aqui no CBN Total já há alguns dias/ aliás com frequência/ que.../ das
(02)  crianças e adolescentes que são vítimas de bullying/ e o que isso pode acarretar na vida adulta dessa criança
(03)  vítima de bullying/ sobretudo dentro da escola// mas de quem é a responsabilidade/ é.../ sobre o bullying?//
(04)  quem pratica?/ o pai da criança que pratica o bullying e depois pode contar essa história e ser apontado como/
(05)  Oh, você é muito macho, meu filho/ alguma coisa do gênero/ oh, você é muito corajoso?// da escola que
(06)  poderia de alguma forma tentar intimidar/ quem pratica bullying? porque o fato é/ que vítimas acontecem/
(07)  vítimas aparecem/ e elas/ vão crescer um dia// pra falar sobre o assunto/ a gente conversa agora com o
(08)  doutor Nelson Pedro da Silva/ doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade
(09)  de São Paulo/ também com experiência na área de Psicologia da Moralidade Humana/ como violência nas
(10)  escolas/ desenvolvimento moral/ virtudes e ética|
(11)      AP – doutor Nelson/ bem-vindo aqui à CBN/ boa tarde|
(12)      NPS – boa tarde/ Adalberto|
(13)      AP – doutor/ quando se fala em bullying/ ... eu... eu... eu... eu me lembro só de um caso/ não é
(14)  necessariamente bullying mas/ que quando tem torneio de futebol nas escolas/ eh... não raro os pais
(15)  evidentemente vão lá assistir/ e eles orientam os filhos// eu não sei se o futebol provoca isso/ essa.../ desvirtua
(16)  as pessoas/ mas enfim/ ãh... não raro você vê lá um pai exagerado/ cobrando uma performance do filho que
(17)  não tem limite/ e se precisar/ pra entrar duro/ entrar duro/ eh... com deslealdade no coleguinha que tá com a
(18)  bola do outro time e por aí vai// eh/... eh.../ eu só peguei esse exemplo porque/ quando se fala de bullying nas
(19)  escolas/ qual é a parcela de culpa que têm por exemplo a escola/ e o pai/ visto que em algum momento o
(20)  adolescente ou a criança/ tem um grau de inconsequência/ que é parte ainda de um processo de maturação
(21)  que imagino ela vá ter?|
(22)      NPS – Adalberto/ eu diria o seguinte/ que os pais têm uma responsabilidade muito grande/ em relação
(23)  ao fenômeno bullying/ assim como a escola/ mas eu diria também que a.../ a.../ que nós temos que considerar/
(24)  que praticamente toda a sociedade/ e aí eu incluo a comunidade/ os templos religiosos/ os... os meios de
(25)  comunicação de massa/ têm contribuído enormemente pra que/ pra que/ nós tenhamos hoje um quadro que
(26)  eu diria pra você que é quase que é um quadro de epidemia/ né/ porque na verdade praticamente todas as
(27)  escolas/ observamos exatamente/ o.../ o.../ o.../ esse maldito fenômeno eu diria assim chamado bullying|
(28)      AP – agora/ por que o bullying acontece ainda e acontece talvez em maior profusão?// é acesso à
(29)  internet que as crianças têm às vezes ilimitadamente/ crianças e mais jovens né/ e olham.../ e olham.../ pra
(30)  aquilo e conseguem .../ ver formas e práticas/ e começam a achar graça porque/ eh... ãh... u... uma
(31)  criança.../doutor é bullying uma criança se machucar e a outra simplesmente rir/ da desgraça alheia?/ eh|
(32)      NPS – é bullying|
(33)      AP – é?|
(34)      NPS – é bullying sim/ isso bullying é uma forma de bullying e é uma das piores formas de bullying moral
(35)  eu diria/ né|
Fonte da transcrição: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de; MARUXO JR. José Hamilton. Língua Portuguesa: Linguagem e
interação. São Paulo: Ática, 2013.
Fonte do áudio: CBN Total. São Paulo: Rádio CBN FM de São Paulo, 21 maio 2010. Disponível
em: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-total/2011/04/12/ENTENDA-O-QUE-E-O-BULLYING-E-COMO-ELE-PODE-SERPREVENID.htm.Trecho transcrito: de 00:00 a 03:48 min. Acesso em: dez. 2019.
Numa atividade de transcrição, o conhecimento acerca dos fonemas e letras é imprescindível. Em relação às palavras: “filho”, “macho”, “graça” e “hoje”, é CORRETO afirmar que elas possuem, respectivamente:
Texto associado.
Texto 
O texto é o trecho de uma entrevista concedida pelo psicólogo Nelson Pedro da Silva ao repórter Adalberto Piotto, no programa CBN Total da rádio CBN. Leia-o com atenção e responda a questão.
Chave da transcrição:
Barra oblíqua simples (/) – pausa breve                       ? – interrogação
Barra oblíqua dupla (//) – pausa longa                          ! – exclamação
Barra vertical (|) – assalto ou troca de turno               Letra inicial maiúscula – usada com substantivos próprios
... – hesitação                                                                     Trecho transcrito – 3 minutos e 48 segundos
Entenda o que é bullying e como ele pode ser prevenido
(01)      AP – nós temos/ comentado aqui no CBN Total já há alguns dias/ aliás com frequência/ que.../ das
(02)  crianças e adolescentes que são vítimas de bullying/ e o que isso pode acarretar na vida adulta dessa criança
(03)  vítima de bullying/ sobretudo dentro da escola// mas de quem é a responsabilidade/ é.../ sobre o bullying?//
(04)  quem pratica?/ o pai da criança que pratica o bullying e depois pode contar essa história e ser apontado como/
(05)  Oh, você é muito macho, meu filho/ alguma coisa do gênero/ oh, você é muito corajoso?// da escola que
(06)  poderia de alguma forma tentar intimidar/ quem pratica bullying? porque o fato é/ que vítimas acontecem/
(07)  vítimas aparecem/ e elas/ vão crescer um dia// pra falar sobre o assunto/ a gente conversa agora com o
(08)  doutor Nelson Pedro da Silva/ doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade
(09)  de São Paulo/ também com experiência na área de Psicologia da Moralidade Humana/ como violência nas
(10)  escolas/ desenvolvimento moral/ virtudes e ética|
(11)      AP – doutor Nelson/ bem-vindo aqui à CBN/ boa tarde|
(12)      NPS – boa tarde/ Adalberto|
(13)      AP – doutor/ quando se fala em bullying/ ... eu... eu... eu... eu me lembro só de um caso/ não é
(14)  necessariamente bullying mas/ que quando tem torneio de futebol nas escolas/ eh... não raro os pais
(15)  evidentemente vão lá assistir/ e eles orientam os filhos// eu não sei se o futebol provoca isso/ essa.../ desvirtua
(16)  as pessoas/ mas enfim/ ãh... não raro você vê lá um pai exagerado/ cobrando uma performance do filho que
(17)  não tem limite/ e se precisar/ pra entrar duro/ entrar duro/ eh... com deslealdade no coleguinha que tá com a
(18)  bola do outro time e por aí vai// eh/... eh.../ eu só peguei esse exemplo porque/ quando se fala de bullying nas
(19)  escolas/ qual é a parcela de culpa que têm por exemplo a escola/ e o pai/ visto que em algum momento o
(20)  adolescente ou a criança/ tem um grau de inconsequência/ que é parte ainda de um processo de maturação
(21)  que imagino ela vá ter?|
(22)      NPS – Adalberto/ eu diria o seguinte/ que os pais têm uma responsabilidade muito grande/ em relação
(23)  ao fenômeno bullying/ assim como a escola/ mas eu diria também que a.../ a.../ que nós temos que considerar/
(24)  que praticamente toda a sociedade/ e aí eu incluo a comunidade/ os templos religiosos/ os... os meios de
(25)  comunicação de massa/ têm contribuído enormemente pra que/ pra que/ nós tenhamos hoje um quadro que
(26)  eu diria pra você que é quase que é um quadro de epidemia/ né/ porque na verdade praticamente todas as
(27)  escolas/ observamos exatamente/ o.../ o.../ o.../ esse maldito fenômeno eu diria assim chamado bullying|
(28)      AP – agora/ por que o bullying acontece ainda e acontece talvez em maior profusão?// é acesso à
(29)  internet que as crianças têm às vezes ilimitadamente/ crianças e mais jovens né/ e olham.../ e olham.../ pra
(30)  aquilo e conseguem .../ ver formas e práticas/ e começam a achar graça porque/ eh... ãh... u... uma
(31)  criança.../doutor é bullying uma criança se machucar e a outra simplesmente rir/ da desgraça alheia?/ eh|
(32)      NPS – é bullying|
(33)      AP – é?|
(34)      NPS – é bullying sim/ isso bullying é uma forma de bullying e é uma das piores formas de bullying moral
(35)  eu diria/ né|
Fonte da transcrição: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de; MARUXO JR. José Hamilton. Língua Portuguesa: Linguagem e
interação. São Paulo: Ática, 2013.
Fonte do áudio: CBN Total. São Paulo: Rádio CBN FM de São Paulo, 21 maio 2010. Disponível
em: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-total/2011/04/12/ENTENDA-O-QUE-E-O-BULLYING-E-COMO-ELE-PODE-SERPREVENID.htm.Trecho transcrito: de 00:00 a 03:48 min. Acesso em: dez. 2019.
Entendendo a linguagem verbal como um processo semiológico, consideramos que o vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Com base nisso assinale a opção que apresenta um vocativo.