No século XVI, chegaram à Europa alguns objetos de arte africana, mas despertaram curiosidade apenas por seu lado exótico. A expansão do domínio colonial europeu na África, que se deu de forma mais intensa no final do século passado, contribuiu para o aumento do contato da Europa com a arte daquele continente e motivou diversas pesquisas antropológicas sobre os povos e as culturas africanas. Como resultado, a arte africana foi classificada em um conjunto variado de estilos, que, por aproximação com a arte europeia, foram chamados de naturalista, expressionista e abstrato. Mas essas denominações não são muito corretas, pois a arte africana nunca se organizou em tendências ou movimentos estéticos, conforme temos visto na evolução da arte ocidental. Atualmente, considera-se de grande importância a escultura africana, como as terracotas, os trabalhos em bronze e madeira da Nigéria, da Costa do Marfim ou do Zaire. PROENÇA, G. História da Arte . São Paulo: Ática, 2003, p. 157. A cultura e a arte africana influenciaram a obra de vários artistas, entre eles Pablo Picasso, Fernand Léger e Braque, que I. admitiram aproximação entre a arte africana e as suas pinturas. II. apontaram a influência da arte africana como responsável pela origem do cubismo. III. reconheceram, na arte africana, expressividade intensa, clareza de estrutura e simplicidade linear na técnica. IV. compreenderam que o artista africano pinta ou esculpe com liberdade, e não de acordo com as tendências de um movimento estético. É correto o que se afirma em
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.