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Questões de Concurso: Artes Visuais

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O Minimalismo é um movimento artístico que surgiu nos Estados Unidos da América na década de 1960 e foi denominado de arte "ABC" ou Minimal Art. Influenciado pelas correntes abstracionistas das vanguardas artísticas do início do século XX tais como o suprematismo e o neoplasticismo, entre outros o Minimalismo se expandiu pela arte e pela arquitetura. Para Giulio Carlo Argan (1909-1992) historiador e teórico da arte o objetivo da Minimal Art seria realizar uma síntese de volume e cor, criando formas elementares a partir de estruturas geométricas primárias, capazes de se impor na paisagem das megalópoles industriais, ao mesmo tempo apinhada e desolada.

Considerando as relações estabelecidas com outras manifestações artísticas, conclui-se que o Minimalismo

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O conhecimento sensível parte da percepção corporal e é imprescindível no processo educativo. Algumas visualidades têm o corpo como eixo central e produzem um discurso visual próprio; há casos em que ele mesmo é o suporte, como na arte da francesa Orlan e do australiano Stelarc. Isso ocorre também entre os jovens que fazem intervenções corporais como tatuagens ou piercings, entre outras ações que traduzem códigos sociais de identidades e comportamentos.

A sensibilidade humana concebe o mundo moderno como um grande corpo, composto por vias tecnológicas de comunicação e que pode ser alterado constantemente pela interação de sujeitos. Os saberes sensíveis atuam nesse meio ampliando a inteligência corporal: as dimensões física e biológica do corpo contemporâneo se potencializam e invadem áreas da intimidade através de redes colaborativas e outras tecnologias ligadas à informação e comunicação.

Considerando o texto acima, é correto afirmar que

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As inovações tecnológicas invadem cada vez mais o nosso cotidiano, instigando o imaginário do artista, que em um diálogo com os novos meios, revela novas poéticas. Dispositivos tecnológicos e recursos do avanço científico, de áreas como a informática, a medicina e a robótica, revelam ao homem percepções extracorporais. O artista tem papel fundamental de aproximar o homem das tecnologias de uma maneira sensível.

Assim como o artista, o professor de artes visuais também é responsável em propiciar contato de seus alunos com as novas tecnologias, escolhendo conteúdos que tenham significação humana e social, visando à inserção do aluno no contexto social.
ALMEIDA, C. Z. As relações arte/tecnologia no ensino da arte. In: PILLAR, A. D. (Org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2009, p. 75.

Em relação ao avanço tecnológico citado acima e às possibilidades que a arte pode propiciar ao espectador, por meio de uma visão que aborde os estudos culturais, analise as afirmações que se seguem.

I. As imagens criadas a partir das novas tecnologias substituem linguagens como a pintura, a escultura e a gravura, por apresentarem maior expressividade.

II. Com a utilização dos avanços tecnológicos, o artista tem a possibilidade de chamar o espectador a participar e interagir com a sua obra.

III. O ensino da arte deve levar em conta as novas tecnologias, a fim de possibilitar um diálogo dos indivíduos com o seu tempo.

IV. As novas tecnologias, como a fotografia, o cinema e o vídeo, propiciam ao artista imaginar e criar com o uso de equipamentos eletrônicos.

É correto o que se afirma em

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No século XVI, chegaram à Europa alguns objetos de arte africana, mas despertaram curiosidade apenas por seu lado exótico.

A expansão do domínio colonial europeu na África, que se deu de forma mais intensa no final do século passado, contribuiu para o aumento do contato da Europa com a arte daquele continente e motivou diversas pesquisas antropológicas sobre os povos e as culturas africanas. Como resultado, a arte africana foi classificada em um conjunto variado de estilos, que, por aproximação com a arte europeia, foram chamados de naturalista, expressionista e abstrato. Mas essas denominações não são muito corretas, pois a arte africana nunca se organizou em tendências ou movimentos estéticos, conforme temos visto na evolução da arte ocidental.

Atualmente, considera-se de grande importância a escultura africana, como as terracotas, os trabalhos em bronze e madeira da Nigéria, da Costa do Marfim ou do Zaire.
PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Ática, 2003, p. 157.

A cultura e a arte africana influenciaram a obra de vários artistas, entre eles Pablo Picasso, Fernand Léger e Braque, que

I. admitiram aproximação entre a arte africana e as suas pinturas.

II. apontaram a influência da arte africana como responsável pela origem do cubismo.

III. reconheceram, na arte africana, expressividade intensa, clareza de estrutura e simplicidade linear na técnica.

IV. compreenderam que o artista africano pinta ou esculpe com liberdade, e não de acordo com as tendências de um movimento estético.

É correto o que se afirma em

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No ensino das artes visuais, torna-se necessário desenvolver experiências concretas fundamentadas na perspectiva multicultural, para se construir a compreensão e a imersão em outros códigos culturais. No sentido da identidade cultural, a educação em artes visuais enfatiza o conhecimento

I. de artistas contemporâneos que abordam como temática em seus trabalhos a relação entre arte, ecologia e ética, como outros produtores culturais.

II. da arte produzida pelos diferentes grupos sociais, em nível local, regional, nacional e internacional, destacando-se a produzida por grupos culturais.

III. do contexto econômico que permite ou não o acesso ao bem cultural propiciado pelos diversos produtores.

IV. das inter-relações e mediações do contexto global, dentro de experiências pedagógicas.

É correto apenas o que se afirma em

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Na cidade de São Paulo, existem aproximadamente 440 obras distribuídas em diferentes locais. É um verdadeiro museu a céu aberto! Repensar as dimensões estéticas da cidade pensá-la como espaço para as diferentes linguagens e manifestações tem sido uma prática constante daqueles que desejam transpor o espaço urbano dos muros das galerias e museus, transformando o espaço urbano em um verdadeiro campo de experimentação desordenado, com pessoas circulando por baixo e por cima de pontes e viadutos, por passagens subterrâneas lotadas de pessoas apressadas, que mal se relacionam com o espaço em que vivem em função do estilo de vida e da profusão de estímulos visuais.
SAN?TANNA, R. Saber e ensinar arte contemporânea. São Paulo: Panda Books, 2009, (com adaptações)

Suponha que o professor Pedro apresentou aos seus alunos a importância dos museus para a nossa cultura e a existência de museus a céu aberto, espalhados por diferentes cidades brasileiras. Em seu projeto pedagógico de arte, organizou com os alunos um passeio pela cidade. Uma proposta desse tipo objetiva oportunizar aos alunos a percepção, visualização e compreensão

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O projeto "Juiz de Fora Minha Cidade Nossa História" foi desenvolvido na Escola Municipal Cecília Meireles, de ensino regular, situada na região Noroeste de Juiz de Fora - MG e contemplou três turmas do 9º ano do ensino fundamental. Todo o processo do projeto foi realizado durante as aulas de artes, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2009.

O projeto foi elaborado a partir de uma constatação feita durante uma exibição cinematográfica, realizada na escola, que continha imagens antigas da cidade de Juiz de Fora, feitas pelo cineasta juizforano João Carriço, há mais de 50 anos. Durante a exibição dos filmes feitos por Carriço, muitos alunos desconheciam ou não reconheciam algumas edificações que ainda estão presentes, hoje, na cidade. Maior conhecimento da história da própria cidade, bem como de sua preservação, e o reconhecimento da importância de cada pessoa como parte integrante na formação da cultura de uma determinada sociedade foram os objetivos de toda a realização do projeto.
MELO, E. L. L. Juiz de Fora: minha cidade, nossa história. Disponível em: .

A qual item relativo ao ensino de Arte e presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atende o projeto descrito?

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Em nossa sociedade errante, constantemente transformada pela mobilidade e ubiquidade de seu presente, patrimônio histórico tornou-se uma das palavras-chave. Ela remete a uma instituição e a uma mentalidade. Constituindo-se de bens materiais, imateriais e naturais de importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade, entendemos que a noção de patrimônio é construída ao longo da história como, também, o sentido de pertencimento dos indivíduos a um ou mais grupos sociais, assegurando-lhes uma identidade cultural e uma continuidade de saberes, fundamentais como suporte para a formação do sujeito como cidadão. O culto que se rende hoje ao patrimônio histórico deve merecer de nós mais do que simples aprovação. Ele requer um questionamento porque se constitui elemento revelador, negligenciado, mas, brilhante, de uma condição da sociedade e das questões que ela encerra.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. Trad. Luciano Vieira Machado. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

Considerando a atualidade do tema apresentado no texto acima e a necessidade da conscientização do sujeito ainda no contexto escolar, é preciso

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Na escola A, alguns alunos são oriundos de diferentes regiões do Brasil e de outros países. Em uma atividade com a turma, o professor de artes visuais apresentou imagens com a intenção de estabelecer uma discussão sobre a técnica, mas a conversa foi evidenciando as diferenças culturais dos alunos, trazendo vários pontos de vista. Considerando a perspectiva da Pedagogia Crítica em relação à situação apresentada, analise as atitudes que o professor poderia tomar para aproveitar o debate que se estabeleceu na classe.

I. Conduzir a discussão, problematizando e destacando as diferenças culturais em sua complexidade e particularidades.

II. Destacar que a imagem visual é um caso especial dentro daquele que está sendo apresentado e que a discussão deve ser encerrada para não atrasar a aula.

III. Aproveitar as observações dos alunos, ressaltando a variedade de teorias que devem ser mobilizadas para a compreensão da imagem visual como produto das diferentes culturas.

IV. Orientar a conversa para a conscientização de que as tecnologias da informação e da comunicação dominam atualmente a produção de imagem e que as técnicas e procedimentos tradicionais devem ser abandonados.

É correto apenas o que se afirma em

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Em uma escola da zona urbana, o professor de artes do 6.º ano do ensino fundamental combinou com os alunos de fazerem uma exposição de fotografias tiradas com o telefone celular. Os alunos teriam que fotografar as paisagens que viam no caminho para a escola e, juntamente com a professora de Língua Portuguesa, elaborarem um pequeno texto sobre as fotografias, relatando o que viram e como poderiam contribuir para melhorar o que, segundo avaliação deles, não estava bom. Na exposição, cada fotografia viria acompanhada do texto produzido e de um desenho com a sugestão de melhora nos aspectos que os alunos consideravam ruins.

Tomando por base a pedagogia crítica e os estudos culturais, é correto afirmar que o trabalho descrito acima

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