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Questões de Concurso: Técnico em Regulação Mecânico de Manutenção Aeronáutica

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Texto associado.

A respeito das boas práticas de manutenção, julgue os itens seguintes.

Na realização de um reparo estrutural em uma aeronave metálica, é recomendável que a distância do centro dos rebites até a borda da chapa seja menor que duas vezes o diâmetro do rebite.

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Texto associado.

Com relação ao Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), julgue os itens que se seguem.

Os fatores contribuintes para um acidente ou incidente aeronáutico são classificados em fatores contribuintes humanos e fatores contribuintes técnicos.

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Texto associado.

O controle do peso e do balanceamento é um dos itens que mais afetam a segurança de voo de uma aeronave e a sua inobservância tem provocado acidentes. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.

Uma carga embarcada de 10 kgf colocada a 10 m de distância do centro de gravidade de uma aeronave influencia mais no balanceamento desta, que uma carga de 40 kgf colocada a 1 m de distância desse mesmo centro.

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Texto associado.

Nada ilustra melhor a aviação comercial do que a

máxima de que a solução parcial de um problema acaba criando

novos problemas. Essa condenação começou a se manifestar de

maneira trágica com o primeiro jato comercial da história, o

Comet, fabricado em 1949 pela Havilland. Ele veio resolver os

problemas de conforto, privacidade e segurança dos seus

antecessores a hélice, mas foi precocemente aposentado depois

de um acidente ? para ser mais preciso, depois de cinco

acidentes. Os modelos Comet se desintegravam em pleno ar, à luz

do dia, em perfeitas condições meteorológicas. Depois da mais

extensa e cara investigação científica da história dos desastres

aéreos, as autoridades inglesas concluíram que, para satisfazer

o gosto dos viajantes, os projetistas desenharam janelas

panorâmicas no Comet. Isso tornava as viagens mais agradáveis.

Mas, como o vidro e o metal reagem de forma diferente às

pressões aerodinâmicas, a estrutura do Comet acabava cedendo,

e o avião se desintegrava.

O mais intrigante é que as modernas tecnologias digitais

embarcadas, em vez de mitigar os desafios colocados aos

projetistas, tornaram-nos ainda mais flagrantes. Uma dessas

esteve no centro de algumas tragédias: o dispositivo digital

projetado para impedir que os freios aerodinâmicos do avião, em

especial aqueles que invertem o fluxo de ar das turbinas, os

reversos, fossem acionados em pleno voo. Melhor: eles seriam

acionados automaticamente quando do pouso. Os engenheiros

basearam seu dispositivo no que parecia ser algo infalível. Um

leitor digital de altitude trancava os reversos mesmo que o piloto

os acionasse manualmente. A inovação destinada a resolver um

problema acabaria criando vários. Em 1991, um Boeing 767 da

Lauda Air caiu na Tailândia depois que, sem explicação aparente,

os reversos se abriram em pleno voo. A investigação mostrou que

o avião perdeu altitude em uma turbulência e o computador

interpretou o fenômeno como um pouso, acionando os freios.

Como resolver isso sem perder a automação? Os engenheiros

modificaram o dispositivo de acionamento dos reversos, de modo

que os sensores informariam ao computador para abri-los apenas

depois que os dois conjuntos de pneus do trem de pouso tocassem

o solo. A modificação foi considerada perfeita e adotada

universalmente pelos fabricantes. Mas... e há sempre um mas...

dois anos depois um Airbus A320 da Lufthansa não conseguiu

acionar os reversos ao pousar na pista gelada do Aeroporto de

Varsóvia, matando dois dos setenta passageiros. A causa? Ventos

laterais fortes fizeram com que o trem de pouso da esquerda

tocasse o solo nove segundos depois do da direita. O computador,

fiel a sua programação, não acionou os reversos e impediu os

pilotos de ativá-los até que todos os pneus tivessem tocado o

solo. Mais uma modificação foi feita, então, no desenho do

dispositivo. Agora ele apenas informa o piloto, que decide

quando acionar os freios.

Na cauda do Comet. In: Veja, ano 42, n.º 23,

10/6/2009 (com adaptações).

Acerca das ideias expressas no texto acima, julgue os seguintes

itens.

O texto permite inferir que o aperfeiçoamento da segurança nas aeronaves ocorre com base nos erros já cometidos.

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Texto associado.

Com relação ao Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), julgue os itens que se seguem.

O Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos é um documento formal que contém instruções para ações de controle, de coordenação, de execução e de supervisão das atividades, visando eliminar ou reduzir a ocorrência de acidentes ou incidentes aeronáuticos.

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Texto associado.

Nada ilustra melhor a aviação comercial do que a

máxima de que a solução parcial de um problema acaba criando

novos problemas. Essa condenação começou a se manifestar de

maneira trágica com o primeiro jato comercial da história, o

Comet, fabricado em 1949 pela Havilland. Ele veio resolver os

problemas de conforto, privacidade e segurança dos seus

antecessores a hélice, mas foi precocemente aposentado depois

de um acidente ? para ser mais preciso, depois de cinco

acidentes. Os modelos Comet se desintegravam em pleno ar, à luz

do dia, em perfeitas condições meteorológicas. Depois da mais

extensa e cara investigação científica da história dos desastres

aéreos, as autoridades inglesas concluíram que, para satisfazer

o gosto dos viajantes, os projetistas desenharam janelas

panorâmicas no Comet. Isso tornava as viagens mais agradáveis.

Mas, como o vidro e o metal reagem de forma diferente às

pressões aerodinâmicas, a estrutura do Comet acabava cedendo,

e o avião se desintegrava.

O mais intrigante é que as modernas tecnologias digitais

embarcadas, em vez de mitigar os desafios colocados aos

projetistas, tornaram-nos ainda mais flagrantes. Uma dessas

esteve no centro de algumas tragédias: o dispositivo digital

projetado para impedir que os freios aerodinâmicos do avião, em

especial aqueles que invertem o fluxo de ar das turbinas, os

reversos, fossem acionados em pleno voo. Melhor: eles seriam

acionados automaticamente quando do pouso. Os engenheiros

basearam seu dispositivo no que parecia ser algo infalível. Um

leitor digital de altitude trancava os reversos mesmo que o piloto

os acionasse manualmente. A inovação destinada a resolver um

problema acabaria criando vários. Em 1991, um Boeing 767 da

Lauda Air caiu na Tailândia depois que, sem explicação aparente,

os reversos se abriram em pleno voo. A investigação mostrou que

o avião perdeu altitude em uma turbulência e o computador

interpretou o fenômeno como um pouso, acionando os freios.

Como resolver isso sem perder a automação? Os engenheiros

modificaram o dispositivo de acionamento dos reversos, de modo

que os sensores informariam ao computador para abri-los apenas

depois que os dois conjuntos de pneus do trem de pouso tocassem

o solo. A modificação foi considerada perfeita e adotada

universalmente pelos fabricantes. Mas... e há sempre um mas...

dois anos depois um Airbus A320 da Lufthansa não conseguiu

acionar os reversos ao pousar na pista gelada do Aeroporto de

Varsóvia, matando dois dos setenta passageiros. A causa? Ventos

laterais fortes fizeram com que o trem de pouso da esquerda

tocasse o solo nove segundos depois do da direita. O computador,

fiel a sua programação, não acionou os reversos e impediu os

pilotos de ativá-los até que todos os pneus tivessem tocado o

solo. Mais uma modificação foi feita, então, no desenho do

dispositivo. Agora ele apenas informa o piloto, que decide

quando acionar os freios.

Na cauda do Comet. In: Veja, ano 42, n.º 23,

10/6/2009 (com adaptações).

Acerca das ideias expressas no texto acima, julgue os seguintes

itens.

Depreende-se do texto que, na aviação civil, a automação é importante, mas não se deve desprezar a ação humana.

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Texto associado.

No que tange à composição e às propriedades dos materiais utilizados na aviação, julgue os próximos itens.

Os rebites de alumínio feitos nas ligas 2017 e 2024, amolecidos por tratamento de solubilização a quente, com posterior resfriamento brusco, se não forem mantidos a temperaturas abaixo de 0 ºC, voltam a endurecer em 1 h.

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Texto associado.

Os motoristas que circulam nas grandes cidades

brasileiras costumam se colocar na posição de sentinela prestes

a enfrentar o inimigo. Qualquer comportamento considerado

inadequado de outro motorista é motivo para o sangue subir à

cabeça ? e para o destempero que se traduz em buzinadas

impacientes, fechadas, palavras e gestos ofensivos. Muitas vezes

o motorista considera intolerável uma pequena infração que ele

próprio costuma cometer. Eu posso, mas os outros não podem, é

o argumento ? quase sempre inconsciente ? nesses casos. Por

trás da selva em que se transformou o trânsito repousa uma

questão intrigante. A maioria dos motoristas só se comporta de

forma agressiva quando está no carro. Fora dele, são pessoas de

temperamento moderado. Por que, então, perdem a compostura

e se tornam feras ao volante? As explicações mais comuns para

essa mudança de atitude dizem respeito à irritação causada por

congestionamentos cada vez mais frequentes, à pressa e ao

estresse da vida moderna. Esses componentes certamente fazem

parte da fúria motorizada, mas não são suficientes para justificá-

la. Segundo estudiosos do comportamento humano, há outras

forças que contribuem para a agressividade no trânsito. As

normas de civilidade são mais frouxas no trânsito porque, dentro

do carro, quem está ao volante se torna anônimo e tem a sensação

de que jamais vai cruzar novamente com os motoristas que

encontra nas ruas. Sob o anonimato, certas noções que formam a

base da convivência humana se enfraquecem. O contato com

olhos nos olhos, fator que sabidamente aumenta a chance de

cooperação entre pessoas, é inexistente. Como resultado, atitudes

intoleráveis na maioria das interações sociais, como a agressão

verbal e o revide a ela, são praticadas com maior liberdade. Para

explicar esse comportamento, o psicólogo canadense David

Wiesenthal, da Universidade York, em Toronto, faz uma analogia

com a sala de aula de uma escola infantil. Quando a professora

apaga a luz para passar um filme, os alunos começam a fazer mais

barulho, pois sabem que será mais difícil identificá-los no escuro.

?O anonimato protege os motoristas das consequências negativas

de suas infrações", disse o psicólogo.

Renata Moraes. Motoristas movidos a fúria. In: Veja,

ano 42, n.º 17, 29/4/2009 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir, relativos às ideias do texto acima

Fatores determinantes para a impolidez no trânsito advêm de situações próprias do mundo moderno.

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