Um homem de 71 anos de idade procurou o serviço de atendimento de emergência de um hospital, com queixa de dificuldade miccional. Informou que, havia cerca de um ano, tinha observado diminuição do jato urinário e que, naquela época, ao procurar uma unidade de saúde, havia sido diagnosticada hiperplasia prostática benigna. Ele, porém, não deu continuidade ao tratamento. Segundo relato do paciente, os sintomas pioraram nas últimas 24 horas antes do atendimento, com micção em gotas, dor intensa na região suprapúbica e sensação de enchimento da bexiga. Ele negou comorbidades. Os sinais vitais avaliados indicaram: pressão arterial de 130 mmHg × 80 mmHg, frequência cardíaca de 90 bpm, frequência respiratória de 22 irpm, temperatura axilar de 37 °C e dor referida de 6, com base na escala visual de dor (0 a 10). Ao exame físico, o paciente apresentou ruídos hidroaéreos presentes, abdome plano, distensão vesical palpável. O médico solicitou exames laboratoriais e instalação de cateter de longa permanência (Foley). Exames laboratoriais indicaram hemograma dentro da normalidade, elevação de ureia e creatinina séricas, e a ultrassonografia de vias urinárias indicou hidronefrose bilateral.
Considerando esse caso clínico hipotético e o plano de cuidados a ser elaborado, fundamentado nas taxonomias dos diagnósticos de enfermagem da NANDA-I, dos resultados (NOC) e das intervenções (NIC), julgue o item a seguir.
Os cuidados na retenção urinária incluem as atividades de inserção de sonda vesical (Foley) e de monitoramento do grau de distensão da bexiga urinária por palpação e percussão.