Questões de Concursos Públicos: Prefeitura de Passira PE Psicólogo

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Durante a adolescência, de acordo com relatos de amigos da escola, Diana tinha a reputação de gulosa. Comia em exagero e recorria várias vezes aos serviços de enfermagem do colégio por queixas gástricas. No entanto, estes comportamentos nunca foram entendidos por Diana e/ou pares como patológicos. Entre o anúncio do noivado (fevereiro de 1981) e o casamento, Diana revelava-se extremamente ansiosa. Perdeu muito peso e a sua cintura diminuiu de 72,5cm para 57,5cm no dia do casamento. Numa ocasião, quando o dia do casamento se aproximava, Carlos colocou a mão à volta da cintura de Diana e fez um comentário, alegadamente inocente, sobre as suas formas. Esta observação teve um forte impacto em Diana, sendo que, pouco tempo depois, vomitava. Sentia, com este comportamento, que libertava algumas tensões e gozava de alguma sensação de controle. A hipótese diagnóstica para o caso:
Analise as proposições acerca da Psicologia Social no Brasil (Bock, 2007):
I. O positivismo, na procura da objetividade dos fatos, perdera o ser humano, não dava conta do ser humano agente de mudança, sujeito da história. O homem ou era socialmente determinado ou era causa de si mesmo: sociologismo vs biologismo? (Lane, 1984a, p. 13). Porque II. Se por um lado a psicanálise enfatizava a história do indivíduo, a sociologia recuperava, através do materialismo histórico, a especificidade de uma totalidade histórica concreta na análise de cada sociedade. Portanto, caberia à Psicologia Social recuperar o indivíduo na intersecção de sua história com a história de sua sociedade - apenas este conhecimento nos permitiria compreender o homem como produtor da história. (Lane, 1984a, p. 13).
A formação acadêmica e profissional dos psicólogos precisa nutrir-se do debate sobre as particularidades territoriais e da determinação social da saúde, das formas de adoecimento e sofrimento para que possa construir um estatuto diferenciado da profissão no campo da saúde. Para tanto, a formação e o exercício profissional dos psicólogos não podem ficar alheios a esse debate. Em primeiro lugar, porque a ideia de que os processos de formação estão deslocados dos acontecimentos do mundo, do cotidiano da vida e dos serviços de saúde é contraproducente. Segundo, porque é preciso aprofundar a relação ensino-serviço-comunidade de modo que a formação se dê no e para o serviço (Dimenstein, et al. 2017). Analise as proposições e marque a alternativa CORRETA. I. As experiências formativas possam desenvolver metodologias de aprendizagem que possibilitem articular ?os componentes de gestão, assistência e participação popular, mobilizando a incorporação dos trabalhadores como atores identificados com as necessidades de criação e modificação no cenário da saúde? II. Atuar na Rede de Atenção Psicossocial exige, dentre outros desafios, conhecer o território. Nessa perspectiva, as ações devem pautar-se em um trabalho de diagnóstico e planejamento situacional que considere as formas como a população se relaciona nos espaços onde vive e desenvolve suas atividades diárias III. Isso demanda dos psicólogos habilidades para reconhecer os processos psicossociais mobilizados pelas condições de vida, para intervir nos modos de existência e campos de sentidos de forma singularizada, para coordenar ações intersetoriais no território, para saber valorizar a heterogeneidade espacial, social e simbólica que permeia os diferentes cenários
As observações de Freud a respeito de seus pacientes revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego (Schultz & Schultz, 2002). Acerca de cada um julgue verdadeiro ou falso: I. O Id. O Id "contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está presente na constituição—acima de tudo, portanto, os instintos que se originam da organização somática e que aqui (no id) encontram uma primeira expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas" (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.). É a estrutura da personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado. II. O Ego. O ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebê toma-se cônscio de sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes exigências do id. Como a casca de uma árvore, ele protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto. Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. III. O Superego. Esta última parte da estrutura se desenvolve não a partir do id, mas a partir do ego. Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observaçao e formação de ideais.
Seu objetivo principal é entender como as pessoas desenvolvem e atuam dentro de seu entorno sociocultural, a dinâmica pela qual o social e cultural torna-se psicológico, e a dinâmica pela qual as pessoas transformam sua vida social e mundo cultural. Diante da Teoria Histórico-Cultural existem algumas suposições, segundo Lev Vygotsky (Zittoun, 2016). Quais são:

O estudo da personalidade constitui um domínio particularmente interessante nas áreas Sociais e Humanas. Desde os primórdios, a noção de personalidade tem sofrido significativas mudanças, o que desde já nos deixa a refletir acerca do quão complexo é esta temática bem como de todas as componentes intimamente relacionadas. Face a uma panóplia de definições, segundo Baptista (2008), da forma mais sintética possível, destacam alguns pontos:

I. A personalidade não corresponde a uma justaposição de peças, mas sim representa uma organização;

II. A personalidade se encontra num local específico. Ela é ativa e representa um processo dinâmico no interior do indivíduo;

III. A personalidade corresponde a um conceito psicológico cujas bases são fisiológicas;

IV. A personalidade é uma força interna que determina como o indivíduo se comportará;

V. A personalidade é constituída por padrões de respostas recorrentes e consistentes;

VI. A personalidade se reflete apenas numa direção, mas sim em várias, à semelhança dos sentimentos, pensamentos e comportamentos

Segundo Ribeiro et al, (2020), é considerado paciente com doenças sem perspectiva curativa, aquele que já possui o diagnóstico irreversível, pois, nesse contexto, sabe-se que a doença não respondeu a nenhum tratamento convencional e a morte, portanto, torna-se, então, inevitável. Nesse sentido, analise as proposições acerca dos cuidados paliativos pela psicologia.
I. No âmbito hospitalar há três relações que interessam à Psicologia: o paciente com ele mesmo, paciente e a família e paciente e equipe, e o psicólogo, por sua vez atuará como mediador entre elas, visto que ele escuta o paciente, a família e também a equipe de trabalho. Porque II. Os cuidados paliativos não têm como objetivo trazer a cura ao enfermo, mas realizar o acolhimento diante da irreversibilidade de sua patologia, assim, o tratamento paliativo vem com o intuito de preservar a dignidade do mesmo perante a o processo do morrer
A Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003, trata de temas importantes como a saúde do idoso. Sobre tal ponto, considerando a legislação em referência, assinale a alternativa incorreta:
Na abordagem psicossomática, a somatização, ou seja, o sofrimento orgânico é uma das respostas à dor mental, onde o paciente, por não conseguir transformar em palavras o seu sofrimento, registra-o em seu próprio corpo. O contexto psicossocial vivenciado pelo indivíduo influencia em sua subjetividade e é determinante para sua saúde ou seu adoecimento. Sendo assim, a análise dos fenômenos psicossomáticos deve levar em conta os diversos aspectos que constituem o indivíduo e o predispõem as doenças orgânicas (Elael & Fortes, 2016). Qual das doenças abaixo não compõe um quadro de doença psicossomática:
?As coisas continuaram tranqüilas para todos.? Esta é uma afirmação maravilhosamente esclarecedora. Ela se tornou uma pessoa muito satisfatória para aqueles a quem tentava agrada*. Este conceito falso de si mesma que eles construíram sem perceber é exatamente o que querem. É pouco provável que o comportamento de seus pais tenha sido proposital, mas, de qualquer forma, eles impediram o desenvolvimento de um self real ou congruente. Então, por causa da falta de confiança advinda de sua experiência com seus pais, ela permite a si mesma ser moldada por uma outra pessoa. ? Deixei-me para trás e tentei ser a pessoa que meu namorado queria.? Mais uma vez, negou à sua consciência (não conscientemente) o experienciar de seu próprio organismo e está apenas tentando ser o self desejado por seu namorado. É o mesmo processo mais uma vez. O fato de chegar a pedir ao namorado que descubra o que está sentindo e aceitar sua resposta indica em que medida sacrificou sua experiência organísmica (Schultz & Schultz, 2002). Estamos diante de qual processo psicoterápico: