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Questões de Concurso: UNIRIO

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Uma das situações-problema na área de saúde hospitalar constitui-se na despersonalização crescente dos cuidados de saúde. O paciente é visto como mais um prontuário, um caso clínico referente ao leito x, interno na enfermaria y, e, sendo que, inúmeras vezes, não é informado e esclarecido quanto aos diagnósticos, às rotinas e às mudanças dos procedimentos médicos e hospitalares. Esses fatos geram grande ansiedade e tensão para o paciente, agravando, por vezes, o seu estado clínico. Os estudos e pesquisas feitos sobre as origens de tal situação- problema indicam a influência

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Assim a dor emerge como uma experiência única para cada sujeito, sendo este portador de uma história, de crenças e motivações anteriores, associadas ao estado físico e mental do momento. E não existe paralelismo anátomo-clínico estrito entre a importância da lesão e a intensidade da dor sentida. Há lesões graves sem dor e outras benignas com dores extremas. E em alguns casos, a dor pode persistir mesmo após a cura da patologia que a causava

ARAÚJO, José e col. L.E.R: dimensões ergonômicas, psicológicas e sociais. Belo Horizonte: Health, 1998.

Segundo esse pensamento, o psicólogo em sua prática deve

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Texto associado.

Texto II

Tristeza de Cronista

A moça viera da cidade para os lados de Botafogo. No ônibus repleto, dois rapazes de pé conversavam, e
sua conversa era ouvida por todos os passageiros. (Inconveniente dos hábitos atuais). Eram dois rapazes modernos,
bem vestidos, bem nutridos. (Ah! Este excesso de vitaminas e de esportes!). Um não conhecia quase nada da
cidade e outro servia-lhe de cicerone. Mostrava-lhe, pois, a avenida e os seus principais edifícios, a Cinelândia, o
Obelisco, o Monumento dos Pracinhas, o Museu de Arte Moderna, o Aterro, o mar...
O outro interessava-se logo pelas minúcias: qual o melhor cinema? Quantos pracinhas estão ali? que se
pode ver no museu? Mas os ônibus andam tão depressa e caprichosamente que as perguntas e respostas se
desencontravam. (Que fôlego humano pode competir com o de um ônibus?).
Quanto ao Pão de Açúcar, o moço não manifestou grande surpresa: já o conhecia de cartões-postais;
apenas exprimiu o seu receio de vir ocarrinho a enguiçar. Mas o outro combateu com energia tal receio, como se
ele mesmo fosse o engenheiro da empresa ou, pelo menos, agente turístico.
Assim chegaram a Botafogo, e a atenção de ambos voltou-se para o Corcovado, porque um dizia: Quando
você vir o Cristo mudar de posição, e ficar de lado e não de frente, como agora, deve tocar a campainha, porque é
o lugar de saltar. O companheiro prestou atenção.
Mas, enquanto não saltava, o cicerone explicou ao companheiro: Nesta rua há uma casa muito importante.
É a casa de Rui Barbosa. Você já ouviu falar nele? O outro respondeu que sim, porém sem grande convicção.
Mais adiante, o outro insistiu: É uma casa formidável. Imagine que tudo lá dentro está conforme ele
deixou! O segundo aprovou, balançando a cabeça com muita seriedade e respeito. Mas o primeiro estava
empolgado pelo assunto e tornou a perguntar: Você sabe quem foi Rui Barbosa, não sabe? O segundo atendeu
ao interesse do amigo: Foi um sambista, não foi? Oprimeiro ficou um pouco sem jeito, principalmente porque uns
dois passageiros levantaram a cabeça para aquela conversa. Diminuiu um pouco a voz: Sambista, não. E tentou
explicar. Mas as palavras não lhe ocorriam e ficou por aqui: Foi... foi uma pessoa muito falada. O outro não
respondeu.
E foi assim que o Cristo do Corcovado mudou de posição sem eles perceberem, e saltaram fora do ponto.
Ora, a moça disse-me; Você com isso pode fazer uma crônica. Respondi-lhe: A crônica já está feita por
si mesma. É o retrato deste mundo confuso, destas cabeças desajustadas. Poderão elas ser consertadas? Haverá
maneira de se pôr ordem nessa confusão? Há crônicas e crônicas mostrando o caos a que fomos lançados.
Adianta alguma coisa escrever para os que não querem resolver?
A moça ficou triste e suspirou. (Ai, nós todos andamos tristes e suspirando!).

Meireles, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Círculo do livro, s/d.

O texto Tristeza de cronista apresenta reiterado uso dos parênteses. Sua função discursiva é

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No cotidiano hospitalar, constata-se que diversas famílias de pacientes internados apresentam dificuldades em lidar com as rotinas e procedimentos hospitalares, ocasionando inúmeros conflitos com as equipes de saúde. Assim, a interação com a família é vista por ambos os lados como estressante, insatisfatória e limitada. Segundo os estudos vigentes, o psicólogo face a esse quadro, poderá contribuir para a minimização dessas dificuldades, buscando

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Através de estudos e pesquisas, realizadas em hospitais, pode-se constatar o temor de muitos profissionais em acompanhar pacientes que estão morrendo ou que estão fora de possibilidades terapêuticas, sendo que essa reação, freqüentemente, acha-se associada à fantasia de ter que fazer alguma coisa em relação à dor do outro.

Nesse contexto, cabe ao psicólogo se dispor a

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A doença, ao contribuir para a destruição da integridade corporal, assim como a dor e o sofrimento, podem se constituir em fatores de desagregação afetivo-emocional da pessoa. Portanto, cabe ao psicólogo, ante essa realidade,

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A mãe de um menino que está recebendo atendimento psicológico solicita um documento que justifique, para a empresa em que trabalha, suas ausências motivadas pelo acompanhamento ao filho. De acordo com a Resolução CFP nº 007/2003, o psicólogo deverá emitir

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O psicólogo, ao analisar, para fins de prognóstico e intervenção, as condições de luto em uma família, deve

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Entretanto, é importante observar que na comparação entre os dois levantamentos mais recentes (1997 e 2004, o atual) os resultados do uso freqüente de drogas já não são tão alentadores, pois o uso freqüente de drogas aumentou para o sexo masculino no Rio de Janeiro e em São Paulo, da mesma forma para o feminino em Belo Horizonte, Brasília, Recife e São Paulo. A definição de uso freqüente é o uso de drogas seis vezes ou mais no mês que precedeu à entrevista.

GALDURÓZ, José Carlos F. V Levantamento Nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras. São Paulo: CEBRID Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas / UNIFESP, 2004, p. 364.

O texto acima, retirado da discussão de resultados do estudo, confirma a experiência de quem exerce atividades na área de uso e abuso de drogas. No que se refere, especificamente, ao tratamento de adolescentes que consomem drogas, a convergência dos resultados dos estudos desenvolvidos permite afirmar que

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A missa de Isabella Oliveira Nardoni reuniu mais de mil pessoas - entre familiares, amigos, coleguinhas de escola, curiosos e jornalistas. Eu passei a maior parte do tempo ao lado do altar, de onde avistava praticamente a igreja toda. E não vi lágrimas ou percebi qualquer revolta nas pessoas que me rodeavam. Crianças corriam e brincavam sob o nariz do padre, fiéis sorriam, cantavam e batiam palmas como se não houvesse amanhã e o pessoal do grupo de oração recebia os repórteres das várias emissoras de TV presentes como se estivéssemos todos em um certo clima festivo. Resolvi fitar Ana Carolina, 24, mãe da criança morta, como se uma observação mais atenta pudesse me ajudar a entender o que estava acontecendo. Se alguém não tivesse me dito quem ela era, eu nunca teria adivinhado. Ao longo de toda a cerimônia, Ana Carolina manteve aquele tipo de serenidade que só pessoas profundamente espiritualizadas conseguem demonstrar. Sem precisar do ombro de ninguém, ela rezou, cantou e sorriu para as amiguinhas da filha que a cercavam, como se dali a pouco Isabella fosse entrar pela porta e correr para abraçá-la.

GANCIA, Bárbara. Duas missas, duas impressões. Folha de São Paulo, 05 de abril de 2008. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0504200805.htm

Era importante que os parentes, amigos e vizinhos estivessem presentes. Levavam-se as crianças não há representação de um quarto de moribundo até o século XVIII sem algumas crianças. E quando se pensa nos cuidados tomados hoje em dia para afastar as crianças das coisas da morte! Enfim, a última conclusão, e a mais importante: a simplicidade com que os ritos da morte eram aceitos e cumpridos, de modo cerimonial, evidentemente, mas sem caráter dramático ou gestos de emoção excessivos. ÁRIES, Philippe. História da morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003, p. 35

A atitude dos fiéis e da mãe da menina, por não expressar o caráter dramático ou vir acompanhada de gestos de emoção excessivos, causou estranheza à jornalista da Folha de São Paulo. Todavia, segundo Áries, esta atitude era habitual até o século XVIII e corresponde àquela associada à morte que o autor denomina

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