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Questões de Concurso: Morfologia 329 Pronome

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Texto associado.
Texto II
                                Serviu suas famosas bebidas
                                 para Vinicius, Carybé e Pelé
                Os pedaços de coco in natura são colocados no
        liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado
        com uma peneira de palha e recolocado no aparelho,
        onde é batido com açúcar e leite condensado. Ao fim,
5      adiciona-se aguardente.
                A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à
        Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a co-
        nhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é
        possível que uma bebida qualquer tenha encantado
10    um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava
        sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João
        Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de
        Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
                Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá,
15    interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabe-
        lecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, redu-
        to boêmio de Salvador. Localizado em uma garagem,
        ganhou o nome de MiniBar.
                A batida de limão — feita com cachaça, suco de
20    limão galego, mel de abelha de primeiríssima quali-
        dade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo
        Marques Porto Filho — chamava a atenção dos ho-
        mens, mas Diolino deu por falta das mulheres da épo-
        ca. É que elas não queriam ser vistas bebendo em
25    público, e então arranjavam alguém para comprar as
        batidas e bebiam dentro do automóvel.
                Diolino bolou então o sistema de atendimento di-
        reto aos veículos, em que os garçons iam até os car-
        ros que apenas encostavam e saíam em disparada. A
30    novidade alavancou a fama do bar. No auge, chegou
        a produzir 6.000 litros de batida por mês.
        SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
        2019, p. B2. Adaptado.
A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a norma-padrão em:
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Texto associado.
Organograma
Dizem que em matéria de organização aquele Ministério é de amargar. De vez em quando um processo cai no vazio e desaparece para
nunca mais. Por quê? Porque o único Ministro que se lembrou de organizá-lo, segundo me contaram, tinha mania de organização.
Mania oriunda de uma sensibilidade estética o seu tanto exacerbada, capaz de exteriorizar-se em requintes de planejamento burocrático.
Aparentemente, essa marca de sua personalidade condizia com as altas funções que já lhe cabiam.
Mas só aparentemente: a primazia do fator estético, feito de equilíbrio, proporção e harmonia, passou a ser a determinante principal de
todos os seus atos – tudo mais no Ministério que se danasse. Como no remédio para nascer cabelo: não nascia, mas dava brilho.
Dizem que, quando tomou posse do cargo, a primeira coisa que fez foi encomendar a confecção de um artístico organograma. Quando
lhe trouxeram o trabalho, encomendado no Departamento do Pessoal, que por sua vez o encomendou a um desenhista particular, o Ministro
não fez mais nada a não ser estudar a galharia daquela árvore geométrica, em função da qual as atividades de sua Pasta passariam a
desenvolver-se.
– Este organograma está uma droga. Não posso dependurar uma coisa destas na parede de meu gabinete.
Pôs-se imediatamente a inventar novas repartições, serviços disso e daquilo – tudo fictício, irreal, imaginário – para estabelecer o
equilíbrio organogramático com departamento disso, departamento daquilo.
O certo é que o novo organograma foi executado, e todo aquele que tivesse a ventura de penetrar em seu gabinete podia admirá-lo.
– Tudo isso sob seu controle, Ministro?
– Para você ver, meu filho: se não fosse eu, todo esse complexo administrativo já teria desabado para um lado, como uma árvore
desgalhada.
Dizem, mesmo, que até hoje o magnífico organograma figura no tal Ministério, como uma das mais importantes realizações de sua
gestão.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
A passagem do texto em que, de acordo com a norma-padrão, o pronome destacado pode ser colocado antes ou
depois do verbo a que se vincula é:
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Texto associado.
TEXTO
1 Nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas
2 como assédio, aborto, maternidade e carreira, vêm sendo discutidos amplamente na sociedade e ganhando espaço no cenário
3 político. A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já
4 foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a
5 representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado.
6 Muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de poder, serem eleitas ou terem voz ativa nas tomadas
7 de decisões políticas. Isso acontece devido à exclusão histórica das mulheres na política e que reverbera, até hoje, no nosso
8 cenário de baixa representatividade feminina no governo.
9 Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política
10 feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a
11 nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde
12 a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos
13 avanços têm se apresentado nas últimas décadas.
14 Esse cenário se observa em todas as esfera do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado
15 Federal, essa taxa de representatividade ainda permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores
16 são mulheres. Pesquisas com dados de 2016 mostram como o número de mulheres na política é baixo no Brasil. Como você
17 pode ver, naquele ano, apenas um cargo de governo estadual era ocupado por mulher, hoje a situação não é muito diferente,
18 apenas dois governos estaduais não são governados por homens.
19 Diante desse quadro, percebe-se que as mulheres não têm alcançado as esferas de poder do Estado de maneira
20 igualitária, o que as deixa à margem dos processos de elaboração das políticas públicas. Ou seja, as mulheres não se
21 encontram devidamente representadas nesse sistema político vigente.
22 Embora existam cotas eleitorais (lei que assegura uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a
23 participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente) esse mecanismo pouco tem contribuído para
24 melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro. Como dissemos anteriormente, o percentual
25 de mulheres no poder permanece quase o mesmo desde 1940.
26 Além disso, muitas das candidatas que se inscrevem na lista de cotas partidárias são consideradas candidatas
27 laranjas, ou seja, são mulheres que não têm interesse em pleitear um cargo político, estão ali só para cumprir o coeficiente
28 necessário que os partidos devem ter para serem considerados legais no processo eleitoral. Algumas nem chegam a fazer
29 campanha política e também não obtém votos qualificados.
30 Dessa forma, a aplicação das cotas vem sendo questionada em relação a sua eficácia no Brasil, pois confere a
31 responsabilidade dos partidos para a promoção da paridade de gênero, mas não tem alcançado uma participação igualitária
32 nos partidos.
33 A sub-representação feminina na política gera consequências que se refletem, principalmente, mas não
34 unicamente, na idealização, construção e execução de políticas públicas que considerem as questões do ser mulher. Porém,
35 existem divergências quanto o modo que essas consequências são percebidas.
36 Por um lado, acredita-se que a ausência de mulheres nos cargos de poder não propicia um debate adequado em
37 torno de questões fundamentais, como saúde e segurança pública. Entende-se que a presença de mulheres na política
38 proporcionará um maior diálogo e um pensar mais abrangente em torno de questões que estejam relacionadas às pautas
39 femininas.
40 Como exemplo, podemos mencionar o caso do decreto parlamentar que regulamenta vagões de trens e metrôs
41 exclusivos para mulheres, implementados em virtude dos casos de assédio. Tal medida só foi possível porque a deputada
42 Martha Rocha (PDT-RJ) pensou na questão da segurança enquanto mulher que usa o transporte público e, portanto, com
43 uma necessidade de política pública diferenciada. Isso quer dizer que, como são as mulheres que sentem na pele
44 determinados preconceitos ou dificuldades, são elas que devem participar na proposição de políticas que visam contribuir
45 para a melhoria desses cenários.
46 Por outro lado, há quem alegue que a presença da mulher na política não implica, necessariamente, no avanço
47 das questões femininas. Para a pesquisadora norte-americana Merike Blofield esse progresso não seria automático. Sua
48 pesquisa revela que em alguns países, como Uruguai, no qual a representação feminina também é baixa, a agenda feminina
49 é bastante evoluída, por outro lado, em outros países, como Estados Unidos no qual as mulheres têm grande presença na
50 vida pública, a agenda feminina continua bastante conservadora. [...].
FONTE: https://www.politize.com.br/mulheres-na-politica/
“Esse cenário se observa em todas as esfera do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal,” (L.14/15).
Suponha que você escreva uma carta para um vereador referindo-se a um senador da República, nesta carta o pronome de tratamento a ser usado em relação ao referido senador é
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Texto associado.
Leia o texto para responder a questão.
Coisas Antigas
[...] “Depois de cumprir meus afazeres voltei
para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me
pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por
ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu
lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso
de saber qual a origem desse carinho.
Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio
que já notado por outras pessoas, de ser o guardachuva o 
objeto do mundo moderno mais infenso a
mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente
nenhum objeto de minha infância existe mais em sua
forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel
etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso
mudaram de forma, de cor, de material; em alguns
casos, é verdade, para melhor; mas mudaram. [...]
O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as
sombrinhas, já se entregaram aos piores
desregramentos futuristas e tanto abusaram que até
caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com
seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco fino ou
pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou
rico, ele se tem mantido digno. [...]” Rubem Braga
Leia o trecho: “pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo”. Assinale a alternativa que apresenta a regra correta que justifica o uso da expressão pronominal em destaque.
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Texto associado.
Os pronomes pessoais oblíquos são empregados nas orações como objeto direto ou indireto. A esse respeito, preencha corretamente as lacunas do texto a seguir quanto à colocação do pronome oblíquo átono.
Em __________ pondo o sol, entreguei- __________ o presente, porque não __________ veria em outra ocasião naquele ano.
A sequência que preenche CORRETAMENTE as lacunas do texto é:
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Texto associado.
Texto
Mágicas de linguagem
Hélio Schwartsman
    A linguagem é uma ferramenta poderosa. Tão poderosa que basta insistir por alguns anos numa propaganda bem-feita para convencer pessoas inteligentes até de que algo que ____________ é um direito inalienável.
    Victor Klemperer (1881-1960), o filólogo judeu que conseguiu sobreviver durante a Segunda Guerra na Alemanha, registrando num diário a ascensão do nazismo, faz uma análise primorosa de como a manipulação da linguagem pode servir a propósitos ideológicos. Se você pensou na “novilíngua” de George Orwell, acertou, mas Klemperer escreveu suas observações antes do inglês, e elas diziam respeito ao mundo real, e não ao da ficção.
    No Brasil, o FGTS é um bom exemplo dessa mágica operada pela linguagem. Quase todos, da esquerda à direita, passando pela própria Constituição, o tratam como um direito. Mais até, como cláusula pétrea da Carta, que só poderia ser extinta por revolução (essa é a posição da OAB).
    Não é preciso, porém, mais do que noções elementares de economia e desprendimento em relação às “idées reçues”* para constatar que  
Fundo é mais bem descrito como um confisco do que como um direito.
    Para início de conversa, num mercado de trabalho competitivo, se não houvesse FGTS, os vencimentos mensais recebidos pelos assalariados
seriam 8% maiores. Na verdade, o que o FGTS faz é impor ao trabalhador uma poupança compulsória, da qual ele não pode dispor nem em emergências, cujos rendimentos são fixados pelo governo num valor que fica sistematicamente abaixo do da inflação. Nas contas da Econometrica, entre 1997 e 2017, o FGTS rendeu 202%, contra 465% da poupança, 756% do Ibovespa e 1.724% do CDI. O IPCA no período foi de 250%.
    Basicamente, o governo tirou dinheiro do trabalhador. Num mundo não povoado por singularidades de linguagem, sindicatos e organizações que defendem direitos difusos pediriam o fim do FGTS, não sua perpetuação.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2019/04/magicas-de-linguagem.shtml)
* ideias preconcebidas.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna na primeira linha do texto.
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Texto associado.
Rios que matam e morrem

Há quem diga que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água, cuja disponibilidade vem diminuindo por culpa do homem

        Os números são alarmantes. Segundo a ONU, há cerca de 1,1 bilhão de pessoas sem acesso adequado à água, ou 1,8% da população
do planeta. Se nada for feito, esse número deve chegar a 3 bilhões em 20 anos. A contaminação das águas é responsável por mais de 10
milhões de mortes por ano causadas por doenças como cólera e diarreia, principalmente na África. No Haiti, um dos países mais miseráveis
do planeta, muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. Alguns especialistas chegam a prever que as próximas guerras
serão travadas pelo controle da água em vez do petróleo. Não seria uma novidade. No Antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu
de pretexto para a conquista de civilizações e territórios. Hoje, a maior expressão de luta armada envolvendo a água está no conflito entre
Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do rio Jordão.
        Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. Afinal, a Terra não é chamada de “planeta água”? De fato, as águas cobrem
77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% está acessível ao uso pelo homem. Embora a água
existente na Terra seja suficiente para todos, há a dificuldade de distribuição, a população não para de crescer, e a ação humana vem
alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o
ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado, nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China,
muitas vezes secam antes de chegar ao mar. Isso sem falar nos frequentes acidentes, como vazamentos de óleo, que causam verdadeiros
desastres ambientais.
        A situação é preocupante, mas com algumas mudanças no comportamento de empresários, do governo e da população, é possível
reverter o quadro em pouco mais de uma década, segundo o geólogo Aldo Rebouças, professor do Instituto de Geociências da Universidade
de São Paulo e um dos organizadores do livro Águas doces do Brasil.
        Nas zonas rurais, muitos produtores aplicam água em excesso ou fora do período de necessidade das plantas. Quanto às indústrias,
bastaria que seguissem a lei: 80% dos resíduos industriais nos países em desenvolvimento são despejados clandestinamente em rios, lagos
e represas.
        Já o usuário doméstico, embora represente a menor fatia de consumo, pode, com sua atitude, influenciar os volumes consumidos pela
indústria e pela agropecuária. Para isso, basta que cada um siga algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lavá-la
com a água da mangueira, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta e não transformar o banho diário em uma atividade
de lazer.
(Karen Gimenez. Superinteressante. O Livro do Futuro. São Paulo: Abril, mar. 2005. Fragmento adaptado)
A frase em que há erro quanto ao emprego do pronome é:
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Texto associado.
Pais e filhos: tão perto, tão longe
                                                                                                                                        Valdeli Vieira
    A sociedade contemporânea se assenta, segundo vários pensadores das ciências humanas, por uma polaridade: de um lado o excesso, de outro a falta. No entanto, há muitos anos a psicanálise nos ensina: todo excesso esconde uma falta. Vivemos um momento sócio-histórico de excessos de trabalho, compromissos, desejos, expectativas e estímulos que atingem indistintamente crianças, adolescentes e adultos. 
    Vivemos ocupados, com agendas cheias de cursos, reuniões, compromissos e atividades extracurriculares. Não há tempo a perder e nunca antes tivemos tanto a sensação de estarmos correndo em busca do tempo perdido. A excelência de desempenho acompanha a todos na escola, no trabalho, nos demais ambientes em que estamos inseridos. Estamos conectados permanentemente e devemos estar disponíveis todo o tempo.
    Esse ambiente de estimulação e exigências constantes, no qual às vezes damos conta das demandas que nos são impostas por nós mesmos ou pelo outro, e outras vezes não, tem uma única consequência a todos: a exaustão. 
    Exaustos, ao chegarmos a casa, só queremos ficar mergulhados no nosso mundo, para de certa forma termos (ainda que na nossa fantasia) uma compensação pelas frustrações enfrentadas ao longo do dia. E é nesse ponto que começamos a nos distanciar do nosso parceiro e dos nossos filhos, porque passamos a nos tornar indisponíveis ao outro.
    Educar filhos, formá-los, é tarefa para a vida inteira e exige disposição, tempo, vitalidade e dedicação, e o fato é que, embora na teoria estejamos todos comprometidos com isso, na prática nem sempre estamos dispostos. Terceirizamos essas tarefas para professores, psicólogos, avós e babás. E, quando não temos essas pessoas à disposição, silenciamos as crianças dando-lhes a possibilidade de passar horas diante de alguma telinha: se antes era a televisão, hoje vemos crianças em idades cada vez mais precoces com um Ipad na mão. Não queremos ser perturbados no nosso mundo, no nosso silêncio e, sem percebermos, vamos criando abismos nas nossas relações.
(Valdeli Vieira Pais e filhos: tão perto, tão longe (adaptado) REVISTA E: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13291_PAISEFILHOS. Acesso 10.06.2019)
Assinale a alternativa que apresenta livre reescrita de um trecho do texto de acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronome.
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