Questões de Concursos Públicos: Encontros Vocálicos

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Assinale a alternativa em que há, respectivamente: hiato, ditongo crescente, ditongo decrescente e tritongo.
Leia a frase a seguir:

Averiguei que Luana também atravessou o saguão, carregando uma bacia de louça suja que ninguém imaginaria ser demasiado pesada para seus braços finos.

Nessa frase existem:
Em relação à fonologia, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Encontro vocálico: ditongo decrescente.
(2) Encontro vocálico: ditongo crescente.
(3) Dígrafo.
(4) Encontro consonantal.

(   ) Quente.
(   ) Cripta.
(   ) Mausoléu. 
(   ) Conchas.
(   ) Reino.
Assinale a alternativa na qual todas as palavras apresentadas possuem ditongo:
Conforme definição do Dicionário Aurélio, gramática é o estudo ou tratado dos fatos da linguagem, falada e escrita, e das leis naturais que a regulam. Diante do exposto, julgue as afirmações abaixo:

I. O hífen é empregado se o segundo elemento começa por "h", como por exemplo, em super-herói e super-homem.
II. Os hiatos "oo" e "ee" não recebem acento circunflexo, como por exemplo, em abençoo e creem.
III. Os ditongos "éi", "ói" e "éu" só são acentuados se estiverem no final da palavra, como por exemplo, em chapéu e anéis.

Pode-se afirmar que são corretas: 
Leia o texto a seguir:

O alagoano Graciliano Ramos mostrou-se merecedor dos parabéns de toda a imprensa brasileira, quando lançou o romance “Vidas Secas”, livro que confirmou sua excelência como escritor. Nessa obra, ele narra de maneira subliminar a caminhada de uma família pela caatinga. Eram todos fugitivos da seca e quase não falavam. A personagem marcante, por incrível que pareça, é a cachorra Baleia.

Assinale a alternativa CORRETA:
Assinale a alternativa onde temos sequencialmente ditongo, hiato e tritongo:  
Há hiato em:
Texto associado.

Transtorno de ansiedade: sem tempo para o agora


      Imagine que, em algumas horas, você fará a entrevista de emprego para a vaga dos seus sonhos. Enquanto se arruma na frente do espelho, o coração fica acelerado, o estômago se remexe todo, a pele se enche de suor e as pernas bambeiam. Ao mesmo tempo, a cabeça é inundada por um turbilhão de pensamentos e incertezas. “E se a moça do RH não gostar de mim? E se eu falar uma bobagem? E se a conversa for em inglês?” Estamos diante de um clássico episódio de ansiedade, sentimento natural e comum às mais variadas espécies de animais, entre elas os seres humanos.

      “Quando nos preocupamos com algo que pode vir a acontecer, tomamos uma série de medidas para resolver previamente aquela situação”, diz o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Do mesmo modo que nossos antepassados estocavam comida para não sofrer com a fome nos períodos de estiagem e um macaco evita certos lugares da floresta por saber que lá ficam os predadores que adorariam devorá-lo, hoje elaboramos eventuais respostas às perguntas da entrevista de emprego ou estudamos com afinco antes de uma prova difícil. Ao contrário do medo, que é uma reação a ameaças concretas, a ansiedade está mais para um mecanismo de antecipação dos aborrecimentos futuros.

      O transtorno começa quando essa emoção passa do ponto. Em vez de mover para frente, o nervosismo exagerado deixa o indivíduo travado, impede que ele faça suas tarefas e atrapalha os seus compromissos. “Isso lesa a autonomia e prejudica a realização de atividades simples e corriqueiras”, caracteriza o médico Antônio Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria.

      Aí, sair de casa torna-se um martírio. Entregar o trabalho no prazo é praticamente missão impossível. Convites para festas e encontros viram alvo de desculpas. A concentração some, os lápis são mordidos, as unhas, roídas… e a qualidade de vida cai ladeira abaixo.

      Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento com estatísticas dos distúrbios psiquiátricos ao redor do globo. Os transtornos de ansiedade atingem um total de 264 milhões de indivíduos – desses, 18 milhões são brasileiros. Nosso país, aliás, é campeão nos números dessa desordem, com 9,3% da população afetada. A porcentagem fica bem à frente de outras nações: nas Américas, quem chega mais perto da gente é o Paraguai, com uma taxa de 7,6%. Na Europa, a dianteira fica com Noruega (7,4%) e Holanda (6,4%).

      Afinal, o que explicaria dados tão inflados em terras brasileiras? “Fatores como índice elevado de desemprego, economia em baixa e falta de segurança pública representam uma ameaça constante”, responde o psiquiatra Pedro Eugênio Ferreira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Preocupações com a saúde, notícias políticas e relações sociais também parecem influenciar por aqui.

      Apesar de os achados da OMS assustarem, é um erro considerar que estamos na era mais ansiosa da história – muitos estudos sugerem justamente o contrário. Em primeiro lugar, a ansiedade só passou a ser encarada com mais coerência a partir dos escritos de Sigmund Freud (1856- 1939) e foi aceita nos manuais médicos como um problema de saúde digno de nota a partir da década de 1980. Portanto, é impossível comparar presente e passado sem uma base de dados confiável.

      Além disso, com raras exceções, vivemos um dos momentos mais tranquilos de toda humanidade. Há quantas décadas não temos batalhas ou epidemias de grandes proporções? O que acontece hoje é uma mudança nos gatilhos: se atualmente nos preocupamos com a iminência de um assalto ou de uma demissão, nossos pais se afligiam pela proximidade de uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética e nossos avós perdiam noites de sono com o avanço nazista sobre França e Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.

      Existem, porém, alguns fatores que são patrocinadores em potencial de ansiedade independentemente do intervalo histórico. A infância, por exemplo, é fundamental. “Crianças que passaram por abuso ou negligência têm um risco duas a três vezes maior de sofrer com transtornos mentais na adolescência ou na fase adulta”, descreve o psiquiatra Giovanni Abrahão Salum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A genética e a própria convivência próxima a um familiar com os nervos à flor da pele já elevam a probabilidade de desenvolver a condição posteriormente.

(BIERNATH, André. Transtorno de ansiedade: sem tempo para o agora. Texto adaptado. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/ansiedade-afeta-o-organismo-e-pode-paralisar-sua-vida/ Acesso em: 28/10/2019.)

A palavra “série” (2º§) apresenta um encontro vocálico. Diante do exposto, é correto afirmar que há um:
Texto associado.
1 A  voz  é  um  dos  elementos  mais  importantes  para  a  comunicação  humana,  sendo  essencial  para  a  vida  pessoal  e
profissional. No entanto, apenas 17% das pessoas costumam  realizar consultas com especialistas na área. Em  razão disso, a
Universidade  de  Fortaleza,  por  meio  do  Programa  de  Pós?Graduação  em  Saúde  Coletiva  e  do  Laboratório  de  Inovação
4 Tecnológica do Núcleo de Aplicação em Tecnologia e Informação (NATI), concebeu e desenvolveu o VoiceGuard, aplicativo que 
objetiva  promover  auxílio  nos  cuidados  diários  com  a  voz,  principalmente  para  quem  a  utiliza  como  um  dos  principais
instrumentos de trabalho. 
7 A ideia do aplicativo surgiu no trabalho da fonoaudióloga Christina Praça, professora?doutora em Saúde Coletiva, que
coordena o grupo de pesquisa “Comunicação e Inovação para a Promoção da Saúde”. A professora vislumbrou a possibilidade 
do uso de mecanismos tecnológicos e, junto com a equipe do NATI, adotou os conceitos de mHealth (mobile health, ou saúde
10 móvel) e dinamicidade para compor uma metodologia de trabalho que propicie o acompanhamento da voz, prestando serviço
à comunidade e prevenindo problemas de saúde posteriores. “As pessoas muitas vezes entendem a fonoaudiologia como uma 
área específica de  reabilitação. Nós, porém, defendemos que ela é uma área muito importante para a promoção de  saúde.
13 Temos um cenário onde os problemas vocais atingem mais de 80% dos professores brasileiros, com poucas ações de promoção 
da saúde para esse público. Não podemos deixar para tomar medidas quando as pessoas já estão doentes. Promover a saúde e
prevenir o adoecimento são sempre as melhores opções”, ressalta a professora Christina Praça. 
16 O  VoiceGuard  faz  parte  de  uma  metodologia  de  trabalho  de  fonoaudiólogos  e  outros  profissionais  da  saúde,  sendo
adotadas estratégias de jogos para motivar o uso do aplicativo, como alertas e lembretes para a ingestão de água, além de uma
ferramenta para a captação do ruído ambiental, que avisa ao usuário se aquele está em um nível aceitável ou prejudicial à voz.
19 Com dezesseis telas e várias funcionalidades, entre testes, dicas e orientações, o aplicativo ainda produz relatórios de
comparação do desempenho vocal, sendo possível enviá?los para um profissional que acompanhe o usuário e, ainda, controlar
o agendamento de exames.  
22  Essa proposta inovadora já trouxe grande reconhecimento ao VoiceGuard, que, em abril de 2016, foi o único projeto da 
área de saúde contemplado pelo Clinton Global Initiative University, encontro promovido pela Fundação Clinton para discutir
iniciativas de benefício público. Em maio do mesmo ano, o uso do aplicativo como ferramenta para alavancar as políticas públicas 
25 envolvendo o campo da saúde vocal e saúde do trabalhador foi discutido em sessão especial na 22.ª Conferência Mundial de 
Promoção da Saúde.  
O  VoiceGuard  já  está  disponível  para  os  sistemas  operacionais  iOS  e  Android,  estando  em  processo  de  divulgação e
28 validação em Portugal. Além disso, já conta com o suporte de um curso a distância denominado “Saúde Vocal em Foco”, o qual
amplia as possibilidades de formação dos profissionais em saúde vocal e oferece um módulo exclusivo em forma de tutorial para 
subsidiar a utilização do aplicativo. 
31 “Este  trabalho,  voltado  à  saúde  vocal  do  professor  e  de  outros  profissionais  da  voz,  tem  rendido  muitos  frutos  e 
reconhecimento à equipe de pesquisadores da Universidade de Fortaleza. Além disso, essa iniciativa evidencia a forte associação
entre a pesquisa e a responsabilidade social, porque acreditamos que uma não existe sem a outra. Esperamos trazer ainda mais
34 resultados nos próximos meses e anos, principalmente com a internacionalização da ferramenta”, conclui a professora Christina
Praça. 
Internet: g1.globo.com (com adaptações).
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos , julgue o próximo item
relativo .
Os vocábulos “diários”, “saúde” e “ruído” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica a que se refere às vogais tônicas que formam hiato com a sílaba anterior.