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Questões de Concurso: Dígrafo

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Marque a alternativa na qual TODAS as palavras são formadas por encontros consonantais:

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Apenas uma das alternativas abaixo NÃO apresenta palavras formadas por dígrafos consonantais. Identifique-a:

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Todas as palavras abaixo apresentam encontro consonantal, EXCETO:

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Marque a alternativa que apresenta os dois diferentes tipos de encontros consonantais e um dígrafo consonantal nesta sequência: encontros consonantais que ocorrem na mesma sílaba; encontros consonantais que pertencem a sílabas diferentes; e dígrafos consonantais.

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Assinale a alternativa em que todas as palavras contenham ao menos um dígrafo consonantal.

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Texto associado.

Vinte e dois migrantes do Mali morrem em naufrágio na costa da Líbia

 Vinte e dois migrantes, todos procedentes do Mali, morreram em um naufrágio na costa da Líbia, informaram as Nações Unidas nesta terça-feira (5), citando testemunhos de sobreviventes, que indicaram que houve mortos por afogamento e desidratação.

   Os sobreviventes são 61. Eles foram resgatados pela Guarda Costeira líbia e levados de volta ao continente, disse a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que faz parte da ONU. O bote onde estavam os imigrantes ficou 9 dias no mar.

   Os migrantes embarcaram na cidade líbia de Zuwara, perto da fronteira com a Tunísia, cerca de 01h (20h em Brasília) em 22 de junho, disse Safa Msehli, porta-voz da OIM. "Depois de nove dias no mar, foram resgatados pelos guarda-costas líbios", acrescentou. No sábado retornaram à terra. "Segundo os sobreviventes, 22 migrantes, todos do Mali, morreram na travessia. Reportaram como causas de morte o afogamento e a desidratação. Entre os mortos há três crianças", indicou Msehli.

   Msehli disse que alguns dos migrantes estavam em péssimas condições de saúde e foram transferidos para hospitais pela OIM. Os demais foram levados ao centro de detenção Al Maya, assinalou. A Líbia se transformou em uma rota-chave para a migração irregular à Europa nos anos caóticos desde a queda e morte do ditador Muammar Kadafi em um levante apoiado pela Otan em 2011. 

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/07/05/vinte-e-dois-migrantesdo-mali-morrem-em-naufragio-na-costa-da-libia.ghtml 
 

Assinale a alternativa cuja palavra NÃO apresente dígrafo: 

Alternativas

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Assinale a alternativa em que todas as palavras tem encontro consonantal.

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Texto associado.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 

(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.

(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.

(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.

(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.

(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.

(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

 

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque as palavras com dígrafos que são apenas vocálicos.

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