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Questões de Concurso: UFRJ

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Para o diagnóstico do diabetes, além do exame clínico, utilizam-se exames laboratoriais que, além de realizar o diagnóstico, monitora a glicemia. A alternativa em que se identifica informação correta sobre a realização de exames laboratoriais é
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Texto associado.
Texto I
                Obsolescência programada:
        inimiga ou parceira do consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando
um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
permitiria, motivando a compra de um novo modelo
— eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
uma resolução melhor pode motivar a compra de um
novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante
para melhoria e aumento da capacidade técnica de
um produto num mercado altamente competitivo. Já
imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
técnico, quando as empresas planejam um produto,
já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
se trata de uma necessidade de sobrevivência no
mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente per-
cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
do produto com relação ao atual padrão de merca-
do, como um smartphone que não roda bem os apli-
cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
não é possível repor acessórios, como carregadores
compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de
trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
substituição de um produto, por meio de upgrades de
hardware, como inclusão de mais memória, baterias
e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
to em que essa troca não compense financeiramente.
Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
produtos mais modernos mantenham a compatibili-
dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
ário não seja forçado constantemente à compra de
um produto mais novo se não quiser. É importante
diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
re quando atualizações cosméticas, como um novo
design, fazem o produto parecer sem condições de
uso, quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência
programada se dá de forma diferente em cada tipo de
equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
uma única função e pode ser usado por anos e anos
sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
em um ano ou dois, dependendo das necessidades
do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
ção ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do
lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
deve ser combatida na restrição que possa causar ao
usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
disponibilizar determinada função que era disponível
pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
por conta disso que membros de uma mesma família
que moram em países diferentes podem conversar
diariamente, com um custo relativamente baixo, por
voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em: <.https://www.
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresenta valor discursivo de avaliação subjetiva, em relação ao substantivo a que se liga, em:
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Johanna Smit e Nair Kobashi em seu livro Como elaborar vocabulário controlado para aplicação em arquivos, publicado em 2003, identificam seis aspectos pertinentes aos procedimentos “micro” de controle de vocabulário. Assinale a opção que apresenta TODOS os seis aspectos mencionados pelas autoras:
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Texto associado.
TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco

Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".

A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.

As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.

Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?
Considerando a frase adaptada do texto “A Academia discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje”; a forma de reescrevê-la que altera o seu sentido original é:
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Em seu Título IV, o RJU trata do Regime Disciplinar que regula as condutas dos servidores públicos. Na legislação e jurisprudência correlatas (pareceres, acórdãos, notas técnicas, de órgãos do controle externo, tribunais, ministérios) figura o detalhamento analítico dessas determinações. Desse modo, por exemplo, o Parecer da Advocacia Geral da União (AGU) nº GQ-164, vinculante, assim define uma das condutas proibidas pelo RJU:
“Desídia (e). É falta culposa, e não dolosa, ligada à negligência: costuma caracterizar-se pela prática ou omissão de vários atos (comparecimento impontual, ausências, produção imperfeita); excepcionalmente poderá estar configurada em um só ato culposo muito grave; (...) Quando a desídia é intencional, como na sabotagem, onde há a idéia preconcebida de causar prejuízos ao empregador, por esse aspecto doloso, ela se identifica com a improbidade. (...) (Mozart Victor Russomano - Comentários à CLT, 13ª ed, Rio de Janeiro: Forense, 1990, p. 561).” A alternativa na qual consta o dispositivo do RJU a que se refere o Parecer da AGU citado é:
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O pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo. Ao receber um paciente adulto com a frequência cardíaca de 50 batimentos por minuto, o técnico de enfermagem deverá realizar o registro de enfermagem com a terminologia
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