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Questões de Concurso: Prefeitura de Caranaíba MG

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Texto associado.

 Um país do balacobaco 

Mentor Neto

       1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.

     2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade. 

     3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.

      4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.

     5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?

      6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.

      7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.

    8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.

IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado

Na estrutura frasal "Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros." (§ 1), o termo em destaque expressa
🧠 Mapa Mental

A Carta do leitor é um gênero textual que circula no contexto jornalístico, nas revistas e nos jornais principalmente. Aparece em seção fixa, denominada comumente de Cartas, Cartas à redação, Carta do leitor, Painel do leitor, entre outras, reservada à correspondência dos leitores.

A esse respeito, leia o texto seguinte.


CENTRÃO


Os tempos já tomaram outros rumos. É pena que o novo governo ainda precise depender de negociações com "camaleões da velha política", que só respiram emendas orçamentárias a seu favor, sem pensar na população que os elegeu. Rodrigo Maia, que sabe negociar com essa gente melhor que os novatos, tem uma oportunidade ímpar de inflar sua biografia política ao apoiar a reforma da Previdência sem muitos remendos (O centro do Centrão, 5 de junho). Infelizmente, será preciso liberar algumas "verbinhas" para obter os votos que economizarão 1,2 trilhão de reais em dez anos. Dar os anéis em lugar dos dedos. Júlio César Drummond

Belo Horizonte-MG

Veja 2.638, ano 52/nº 24, "Leitor", 12 jun. 2019, p.18.

Considere o gênero textual Carta do leitor, a intertextualidade e o dialogismo e avalie o que se afirma a esse respeito.

I. A última frase do texto alude a uma expressão chula, cujo enunciado é uma resposta a um já dito em forma de paródia.

II. As aspas em "camaleões da velha política" e em "verbinhas" funcionam como um comentário crítico implícito; por meio desse recurso tipográfico, o locutor se coloca como juiz das palavras.

III. Embora publicada numa seção específica, essa carta, pela estrutura apresentada, preserva todos os elementos característicos de qualquer tipo de carta.

IV. O texto, além do caráter apreciativo, revelado no seu funcionamento dialógico, é construído com a representação de outros discursos, configurando uma estratégia ideológica.

V. “Centrão” configura-se como uma carta produzida em coautoria: o leitor, de quem partiu o texto, e o jornalista, criador do texto-fonte no qual o autor da carta se baseou para fazer seu comentário.

Está correto apenas o que se afirma em

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A imagem a seguir apresenta o código, em Java, de um algoritmo de ordenação.
public void ordenar(int[] arr){ for (int i = 0; i < arr.length - 1; i++) { int index = i; for (int j = i + 1; j < arr.length; j++){ if (arr[j] < arr[index]){ index = j; } } int x = arr[index]; arr[index] = arr[i]; arr[i] = x; } }
É correto afirmar que o algoritmo de ordenação apresentado é denominado
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Avalie se é verdadeiro (V) ou falso (V) o que se afirma, supondo que um Sistema Operacional utiliza a técnica de paginação com tabela de páginas para gerenciar a memória.
( ) A tabela de páginas é utilizada pela MMU para converter endereços físicos em endereços lógicos. 
( ) Dois processos podem ter seus códigos executáveis alocados em endereços físicos iguais de memória. 
( ) Dois processos podem ter seus códigos executáveis alocados em endereços lógicos iguais de memória.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
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É de competência exclusiva do Presidente da República
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Texto associado.

 Um país do balacobaco 

Mentor Neto

       1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.

     2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade. 

     3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.

      4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.

     5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?

      6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.

      7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.

    8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.

IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado

No último parágrafo, o cronista emprega o termo "amigo" para se referir a um virtual leitor e, ao longo do texto, faz uso de termos e expressões coloquiais como, por exemplo, "bafafá" e "do balacobaco", além de valorizar adágios da cultura popular para construir sua argumentação.
É correto afirmar que essas escolhas permitem inferir que o autor
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É correto afirmar que é dever do servidor público civil do município de Caranaíba
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