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Questões de Concurso: Docas PB

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De acordo com o raciocínio lógico proposicional, a negação da frase “O carro é novo e a moto é seminova”, é:
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Numa pesquisa com 120 funcionários de uma empresa sobre o país que gostariam de conhecer, o resultado foi o seguinte: 72 funcionários disseram que gostariam de conhecer o Canadá, 54 funcionários gostariam de conhecer a Austrália. Se todos os funcionários escolheram um país, então o total de funcionários que gostariam de conhecer somente um dos dois países é:
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Texto associado.
Texto I

      Quindins Quando sentiu que ia morrer, o Dr. Ariosto pediu para falar a sós com a mulher, dona Quiléia (Quequé).
      - Senta aí, Quequé.
      Ela sentou na beira da cama. Protestou, chorosa, quando o marido disse que sabia que estava no fim. Mas o Dr. Ariosto a acalmou. Os dois sabiam que ele tinha pouco tempo de vida e era melhor que enfrentassem a situação sem drama. Precisava contar uma coisa à mulher. Para morrerem paz. Contou, então, que tinha outra família.
      - O quê, Ariosto?!
      Tinha. Pronto. Outra mulher, outros filhos, até outros netos. A dona Quiléia iria saber de qualquer maneira, pois ele incluíra a outra família no seu testamento. Mas tinha decidido contar ele mesmo. De viva, por assim dizer, voz. Para que não ficasse aquela mentira entre eles. E para que dona Quiléia fosse tolerante com a sua memória e com a outra. Promete, Quequé? Dona Quiléia chorava muito. Só pôde fazer “sim” com a cabeça. Aliviado, o Dr. Ariosto deixou a cabeça cair no travesseiro. Podia morrer em paz.
      Mas aconteceu o seguinte: não morreu. Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar e que Dona Quiléia atribui à promessa que fizera a seu santo. Em poucas semanas, estava fora de cama. Ainda precisa de cuidados, é claro. Dona Quiléia tem que regular sua alimentação, dar remédio na hora certa... Ficam os dois sentados na sala, olhando a televisão, em silêncio. Um silêncio constrangido. O Dr. Ariosto arrependido de ter feito a confissão. A Dona Quiléia achando que não fica bem se aproveitar de uma revelação que o homem fez, afinal, no seu leito de morte. Simplesmente não tocam no assunto. No outro dia o Dr. Ariosto teve permissão do médico para sair, pela primeira vez, de casa. Arrumou-se. Pediu para chamarem um táxi.
      - Quer que eu vá com você? - perguntou a mulher.
      - Não precisa.
      - Você demora? - Não, não. Vou só...
      Não completou a frase. Ficaram mais alguns instantes na porta, em silêncio. Depois ele disse:
      - Bom. Tchau.
      - Tchau.
      Agora, tem uma coisa: Dona Quiléia não pagou a promessa ao santo. Ainda compra quindins escondido e os come sozinha. Aliás, deu para comer quindões. Grandes, enormes, translúcidos quindões.

(Luis Fernando Veríssimo)
No trecho “Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar” (6°§), o pronome em destaque, no contexto em que se encontra, tem como referente:
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Texto associado.
Texto I

      Quindins Quando sentiu que ia morrer, o Dr. Ariosto pediu para falar a sós com a mulher, dona Quiléia (Quequé).
      - Senta aí, Quequé.
      Ela sentou na beira da cama. Protestou, chorosa, quando o marido disse que sabia que estava no fim. Mas o Dr. Ariosto a acalmou. Os dois sabiam que ele tinha pouco tempo de vida e era melhor que enfrentassem a situação sem drama. Precisava contar uma coisa à mulher. Para morrerem paz. Contou, então, que tinha outra família.
      - O quê, Ariosto?!
      Tinha. Pronto. Outra mulher, outros filhos, até outros netos. A dona Quiléia iria saber de qualquer maneira, pois ele incluíra a outra família no seu testamento. Mas tinha decidido contar ele mesmo. De viva, por assim dizer, voz. Para que não ficasse aquela mentira entre eles. E para que dona Quiléia fosse tolerante com a sua memória e com a outra. Promete, Quequé? Dona Quiléia chorava muito. Só pôde fazer “sim” com a cabeça. Aliviado, o Dr. Ariosto deixou a cabeça cair no travesseiro. Podia morrer em paz.
      Mas aconteceu o seguinte: não morreu. Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar e que Dona Quiléia atribui à promessa que fizera a seu santo. Em poucas semanas, estava fora de cama. Ainda precisa de cuidados, é claro. Dona Quiléia tem que regular sua alimentação, dar remédio na hora certa... Ficam os dois sentados na sala, olhando a televisão, em silêncio. Um silêncio constrangido. O Dr. Ariosto arrependido de ter feito a confissão. A Dona Quiléia achando que não fica bem se aproveitar de uma revelação que o homem fez, afinal, no seu leito de morte. Simplesmente não tocam no assunto. No outro dia o Dr. Ariosto teve permissão do médico para sair, pela primeira vez, de casa. Arrumou-se. Pediu para chamarem um táxi.
      - Quer que eu vá com você? - perguntou a mulher.
      - Não precisa.
      - Você demora? - Não, não. Vou só...
      Não completou a frase. Ficaram mais alguns instantes na porta, em silêncio. Depois ele disse:
      - Bom. Tchau.
      - Tchau.
      Agora, tem uma coisa: Dona Quiléia não pagou a promessa ao santo. Ainda compra quindins escondido e os come sozinha. Aliás, deu para comer quindões. Grandes, enormes, translúcidos quindões.

(Luis Fernando Veríssimo)
Considerando o contexto em que se encontra a oração “Protestou, chorosa.” (3°§), pode-se afirmar que o termo em destaque exerce a função sintática de:
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