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Questões de Concurso: Colégio Pedro II

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Analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Diante da gerência contemporânea, os termos descentralização e delegação não são bem vistos.
( ) Na descentralização – menor concentração de poder decisório na alta administração da empresa –, as decisões são tomadas mais rapidamente.
( ) Uma das desvantagens da descentralização é que ela gera maiores conflitos nas hierarquias.
( ) Além de eliminar esforços duplicados de vários tomadores de decisões, a centralização reduz custos.
( ) Na descentralização, existe o risco dos administradores defenderem objetivos departamentais e não da empresa como um todo.

A sequência está correta em
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“Nesse tipo de estrutura organizacional, a principal característica é a autoridade única e absoluta do superior sobre seus subordinados, decorrente do princípio da unidade de comando.”

(Idalberto Chiavenato. Teoria Geral da Administração. Vol. 1. São Paulo: McGraw Hill, Makron Books, 1993.)

Assinale a alternativa que define qual o tipo de estrutura organizacional a que o autor se refere.
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Sobre a comunicação telefônica, analise.

I. O sucesso da comunicação telefônica se dá quando o público fica satisfeito, independentemente da imagem da empresa.
II. Ao se atender o telefone dentro do ambiente empresarial, deve-se evitar o uso de gírias, diminutivos, gerundismos e intimidades.
III. Abstrai-se o uso correto do aparelho telefônico, conhecendo as pessoas da empresa, suas funções, os departamentos, para melhor encaminhar o cliente.
IV. Deve-se falar pausadamente, usar tratamentos adequados, anotar os dados e os recados corretamente e tratar os assuntos com objetividade.
V. Atender o telefone, de preferência, no segundo toque. Deve-se dizer o nome da empresa e se identificar. A empatia também é necessária para se obter uma boa comunicação telefônica.

Estão corretas apenas as afirmativas
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Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. NÃO será avaliada:
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Texto associado.
A complicada arte de ver

     Ela entrou, deitou-se no divã e disse: “Acho que estou ficando louca”. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. “Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto.”
      Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as “Odes Elementales”, de Pablo Neruda. Procurei a “Ode à Cebola” e lhe disse: “Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: ‘Rosa de água com escamas de cristal’. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver”.
      William Blake sabia disso e afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

(Rubem Alves. Disponível em: http://www.releituras.com/i_airon_rubemalves.asp. Acesso em: 05/2014.)
No último parágrafo do texto transcrito, o narrador constrói uma imagem para explicar a citação “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê.” em que um fato bíblico é mencionado. É correto afirmar que em “Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: [...]” ocorre, principalmente,
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Texto associado.
Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.

“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos alto- falantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros - que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada - me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido - lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta - mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança. Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”
O texto acima representa o gênero textual denominado
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Pode-se considerar como desvantagem de uma organização linear:
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“Nós somos o que fazemos repetidas vezes. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito.”

(Aristóteles, filósofo grego.)

Diante do exposto, analise.

I. Constituem os princípios para o bom atendimento na gestão de qualidade: foco no cliente, atendimento à real necessidade do usuário e manutenção da qualidade.
II. Durante o atendimento telefônico, recomenda-se que se atenda as necessidades do cliente. Porém, se ele desejar algo que o atendente não possa fornecer, é necessário que se ofereça alternativas.
III. Existem algumas barreiras que interferem no processo de comunicação, tais como: barreiras tecnológicas, de linguagem e psicológicas.
IV. Além da competência, presteza, cortesia, paciência e respeito, a empatia é um fator crucial para a excelência no atendimento ao público.
V. Contribuem para a eficiência e qualidade da prestação de serviços, a padronização e a uniformidade nos procedimentos de atendimento ao público.

Estão corretas as afirmativas
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