Leia o fragmento de notícia abaixo.
“Já se foi o tempo em que as famílias mais pobres eram sinônimo de filhos e mais filhos. Entre 2003 e 2013, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de filhos de até 14 anos caiu 10,7% no Brasil. No recorte das famílias 20% mais pobres do país, a queda foi de 15,7%. É justamente esse estrato social que inclui os quase 15 milhões de beneficiários do Bolsa Família. A redução é ainda mais significativa no Nordeste, onde está mais da metade dos beneficiários do programa do governo federal. As famílias 20% mais pobres da região registraram queda de 26,4% no número de filhos - maior redução entre todos os estratos de renda e região”.
(Fonte: MADEIRO, Carlos. Queda de natalidade é maior entre beneficiários do Bolsa Família, diz IBGE. Disponível em . Notícia de 01/04/2015, acesso em 08/11/2016.
A partir da notícia, dos dados do IBGE e de seus conhecimentos, podemos concluir que:
a) a queda do número de filhos por mulher que atinge toda a população brasileira é mais intensa entre as famílias mais pobres, principalmente na Região Nordeste.
b) o Bolsa Família é responsável pelo aumento do número de filhos por mulher, uma vez que o benefício é pago levando em conta o número de filhos.
c) os dados não coincidem com a realidade, uma vez que o IBGE é um órgão estatal que tem interesse em divulgar informações que favoreçam o governo.
d) o número de filhos por mulher está caindo por conta da inclusão recente da mulher pobre no mercado de trabalho.
e) é preciso implantar medidas de controle de natalidade direcionadas aos beneficiários do Bolsa Família, buscando reduzir as taxas de natalidade.