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Questões de Concurso: Profissional Administrativo

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Texto
    A prática da fonoaudiologia no Brasil remonta ao início do século XX, e há teorias que tentam precisar o que motivou o (L.01)
surgimento dessa ciência, pois carece de fundamento a explicação de que ela tenha surgido a partir da necessidade de
reabilitação de indivíduos com distúrbios da comunicação. Como tais patologias sempre existiram, surge o questionamento: por
que, em dado momento, foi preciso "tratá-las"? (L.04)
    Historicamente, a fonoaudiologia esteve ligada à educação, oriunda da preocupação com a profilaxia e a correção de
erros de linguagem apresentados pelos escolares, distanciando-se dela quando da formação dos cursos de nível superior. Para
criar seus procedimentos, essa ciência lançou mão, e ainda lança mão, dos conhecimentos de outras ciências, como psicologia, (L.07)
sociologia, pedagogia, linguística, filosofia, biologia, física e áreas complementares.
    Na década de 1920, teve início, no País, uma política sistemática de controle da linguagem com medidas para sua
padronização e sistematização, com vistas a se evitar o que entendiam por contaminação da língua nacional. Entre essas (L.10)
medidas, estava o tratamento de pessoas que apresentavam patologias relacionadas à comunicação, assim consideradas,
inicialmente, as diferenças linguísticas (variações dialetais) decorrentes do uso dinâmico da linguagem, identificadas desde o
final do século XIX, provocadas por movimentos de imigração nacionais (de uma região para outra) e estrangeiros para as regiões (L.13)
de maior potencial e desenvolvimento industrial do País, do que decorreu a necessidade de fixar e localizar os limites entre o
normal e o patológico.
    Nesse período, com o crescimento do setor médio da população, composto da pequena burguesia das cidades, de (L.16)
funcionários públicos, empregados do comércio, classes liberais e intelectuais e militares (então com origem na classe média),
ganhava força o movimento de renovação do ensino denominado de Escola Nova, que chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de
Rui Barbosa, e exerceu influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o País passava por grandes (L.19)
transformações sociais, políticas e econômicas.
    A proposta pedagógica da Escola Nova visava ao "aprender a aprender", diferenciada da pedagogia tradicional, cujo
enfoque era a transmissão do saber e dos conteúdos pelo professor, considerado o centro do processo educativo. Nessa (L.22)
pedagogia, os menos capazes deveriam lutar, sozinhos, para superar as dificuldades e conquistar um espaço entre os mais
capazes intelectualmente.
    Assim, na Escola Nova, houve a defesa dos que eram considerados anormais, que sofriam patologias de várias naturezas, (L.25)
chamados de excepcionais. Hoje, essas patologias são classificadas em subgrupos: desordens de comunicação (distúrbios de
aprendizagem e deficiências da fala e da linguagem); deficiências sensoriais (auditivas e visuais); desvios mentais (intelecção
superior ou lenta quanto à capacidade de aprendizagem); desordens de comportamento (distúrbio emocional e desajustamento (L.28)
social); e deficiências múltiplas e graves (paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira, deficiências físicas e
intelectuais graves).
    Nesse contexto, o fonoaudiólogo é o profissional habilitado para cuidar dos diferentes aspectos da comunicação humana, (L.31)
os quais podem resultar em distúrbios dessa ordem: linguagem oral e escrita; fala; fluência; voz; audição; e funções
neurovegetativas, responsáveis pela mastigação, deglutição e respiração e neurológicas. Ele desenvolve, ainda, atividades
voltadas a promoção da saúde, prevenção, orientação, avaliação, diagnóstico e terapia, além de atuar em ensino, pesquisa e (L.34)
consultoria.
Stella Maris Cortez Bacha e Alda Maria do Nascimento Osório. Fonoaudiologia & educação: uma revisão da prática histórica (p. 217-218). In: Rev. CEFAC, São Paulo, v. 6, n.° 2, p. 215-221, abr./jun. 2004 (com adaptações).
A respeito das ideias do texto, julgue o item.
A pedagogia tradicional buscava atender e respeitar os alunos que apresentavam distúrbios da comunicação, para que eles pudessem acompanhar os estudantes considerados normais.
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Texto associado.
Texto
    A prática da fonoaudiologia no Brasil remonta ao início do século XX, e há teorias que tentam precisar o que motivou o (L.01)
surgimento dessa ciência, pois carece de fundamento a explicação de que ela tenha surgido a partir da necessidade de
reabilitação de indivíduos com distúrbios da comunicação. Como tais patologias sempre existiram, surge o questionamento: por
que, em dado momento, foi preciso "tratá-las"? (L.04)
    Historicamente, a fonoaudiologia esteve ligada à educação, oriunda da preocupação com a profilaxia e a correção de
erros de linguagem apresentados pelos escolares, distanciando-se dela quando da formação dos cursos de nível superior. Para
criar seus procedimentos, essa ciência lançou mão, e ainda lança mão, dos conhecimentos de outras ciências, como psicologia, (L.07)
sociologia, pedagogia, linguística, filosofia, biologia, física e áreas complementares.
    Na década de 1920, teve início, no País, uma política sistemática de controle da linguagem com medidas para sua
padronização e sistematização, com vistas a se evitar o que entendiam por contaminação da língua nacional. Entre essas (L.10)
medidas, estava o tratamento de pessoas que apresentavam patologias relacionadas à comunicação, assim consideradas,
inicialmente, as diferenças linguísticas (variações dialetais) decorrentes do uso dinâmico da linguagem, identificadas desde o
final do século XIX, provocadas por movimentos de imigração nacionais (de uma região para outra) e estrangeiros para as regiões (L.13)
de maior potencial e desenvolvimento industrial do País, do que decorreu a necessidade de fixar e localizar os limites entre o
normal e o patológico.
    Nesse período, com o crescimento do setor médio da população, composto da pequena burguesia das cidades, de (L.16)
funcionários públicos, empregados do comércio, classes liberais e intelectuais e militares (então com origem na classe média),
ganhava força o movimento de renovação do ensino denominado de Escola Nova, que chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de
Rui Barbosa, e exerceu influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o País passava por grandes (L.19)
transformações sociais, políticas e econômicas.
    A proposta pedagógica da Escola Nova visava ao "aprender a aprender", diferenciada da pedagogia tradicional, cujo
enfoque era a transmissão do saber e dos conteúdos pelo professor, considerado o centro do processo educativo. Nessa (L.22)
pedagogia, os menos capazes deveriam lutar, sozinhos, para superar as dificuldades e conquistar um espaço entre os mais
capazes intelectualmente.
    Assim, na Escola Nova, houve a defesa dos que eram considerados anormais, que sofriam patologias de várias naturezas, (L.25)
chamados de excepcionais. Hoje, essas patologias são classificadas em subgrupos: desordens de comunicação (distúrbios de
aprendizagem e deficiências da fala e da linguagem); deficiências sensoriais (auditivas e visuais); desvios mentais (intelecção
superior ou lenta quanto à capacidade de aprendizagem); desordens de comportamento (distúrbio emocional e desajustamento (L.28)
social); e deficiências múltiplas e graves (paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira, deficiências físicas e
intelectuais graves).
    Nesse contexto, o fonoaudiólogo é o profissional habilitado para cuidar dos diferentes aspectos da comunicação humana, (L.31)
os quais podem resultar em distúrbios dessa ordem: linguagem oral e escrita; fala; fluência; voz; audição; e funções
neurovegetativas, responsáveis pela mastigação, deglutição e respiração e neurológicas. Ele desenvolve, ainda, atividades
voltadas a promoção da saúde, prevenção, orientação, avaliação, diagnóstico e terapia, além de atuar em ensino, pesquisa e (L.34)
consultoria.
Stella Maris Cortez Bacha e Alda Maria do Nascimento Osório. Fonoaudiologia & educação: uma revisão da prática histórica (p. 217-218). In: Rev. CEFAC, São Paulo, v. 6, n.° 2, p. 215-221, abr./jun. 2004 (com adaptações).
Julgue o item no que se refere às estruturas linguísticas do texto.
Sem prejuízo para a correção gramatical, a expressão "os quais" (linha 32) poderia ser substituída por que.
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O exercício da função pública deve basear-se em princípios éticos estabelecidos pela sociedade. A respeito da ética no Setor Público, julgue o item.
A conduta ética do servidor público não pode extrapolar a escolha entre o bem e o mal, não se devendo levar em consideração o atendimento do interesse coletivo ou do bem comum no exercício da função pública.
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A respeito da administração financeira e da administração de pessoas e de materiais, julgue o item.
A administração financeira compreende o conjunto de atividades relacionadas com a gestão do fluxo de recursos financeiros na organização e tem a responsabilidade de captar os recursos necessários à realização das atividades da empresa, mas sem a obrigação de alocá-los conforme os objetivos organizacionais.
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Julgue o item, relativos à administração e à organização.
A administração surge da necessidade de se gerir as organizações e pode ser definida como um processo de coordenação do trabalho dos membros de uma organização e a aplicação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de forma eficaz e eficiente.
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A Lei n.° 8.429/1992 estabelece punições para os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual. De acordo com os ditames da Lei n.° 8.429/1992, julgue o item.
Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano e, no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou o terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos a seu patrimônio.
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Texto associado.
Julgue o item no que se refere a relações humanas, à ética e à responsabilidade social.
A ética, em seu significado mais abrangente, pode ser definida como o estudo dos juízos de valor relacionados à conduta humana sujeita à qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto.
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Texto associado.
A desigualdade no Brasil é uma das piores do mundo. Os 10% mais ricos detêm 41,9% da renda total. Já o 1% mais abastado concentra 28,3% da riqueza. É a segunda maior concentração de renda do mundo nesse segmento da população, um índice vergonhoso. Esses dados chocantes foram reafirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em seu relatório mais recente sobre o desenvolvimento humano.
Internet: https://istoe.com.br  (com adaptações).
Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre o índice de desenvolvimento humano (IDH), julgue o item.
Na América do Sul, o Brasil apresentou resultados inferiores aos do Chile, da Argentina e do Uruguai.
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