Questões de Concursos Públicos: Atendente Social

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Considere as orações abaixo. 

I.Prescreveu-se vários medicamentos.
II.Trata-se de doenças graves.

A concordância está correta em

De acordo com a lei de regulamentação da profissão de assistente social, de 1993, é correto afirmar que

A construção do projeto de trabalho profissional constitui ferramenta indispensável para validação do discurso profissional no cenário institucional. Rojas (2009) defende que o projeto deve ser escrito, fundamentado teoricamente, construído com base nas demandas dos usuários; enfim, deve ser produzido para ser socializado com os atores institucionais. Com relação aos projetos profissionais, assinale a alternativa correta.

A respeito da fundamentação de uma intervenção típica do Serviço Social em processo judicial, é correto afirmar que esta se deve

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), criado pela NOB/SUAS 2005, preconiza a organização da política de assistência social em torno de três funções, a saber: a proteção social, a defesa social e institucional e a vigilância socioassistencial. Com relação a essas funções, assinale a alternativa incorreta.

Estudos indicam que o Serviço Social do Comércio (SESC) foi uma das primeiras instituições a oferecer programas de convivência voltados aos idosos, ainda na década de 60 do século XX. Com relação à inserção do serviço social nos programas de convivência dirigidos aos idosos, é correto afirmar que

Segundo o ECA, na sua designação de competência do Ministério Público, é correto afirmar que o Ministério Público

Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta.

I.O rápido garoto terminou o exercício.
II.O garoto anda muito rápido.

Texto associado.

As raízes do racismo

Drauzio Varella

Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos:

o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo

publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre

conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.

Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela

violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes,

palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e

homossexuais, corintianos e palmeirenses.

Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos

americanos levaram para um acampamento adolescentes que

não se conheciam.

Ao descer do ônibus, cada participante recebeu

aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir

desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários

diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam

equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.

A observação precisou ser interrompida antes da data

prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas

que irrompiam entre azuis e vermelhos.

Nos anos que se seguiram, diversas experiências

semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma

arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso

grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".

Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é

inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se

aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que

ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens

negros tem raízes profundas.

Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para

explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso

passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar

coligações que não encontram justificativa na civilização moderna?

Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos

se amarem e odiarem palmeirenses?

Seres humanos são capazes de colaborar uns com os

outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver

em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agruparse

foi a necessidade mais premente para escapar de predadores,

obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.

A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo

menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.

Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas

vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos

competem por território e bens materiais, a habilidade para formar

coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior

probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.

A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é

a crueldade dirigida contra os "outros".

Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas

as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre

nossos antepassados deram origem aos comportamentos

preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com

outros povos era tormentoso e limitado.

Foi com as navegações e a descoberta das Américas que

indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver,

embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento

a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo,

povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.

Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz

parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma

cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em

apenas uma geração, o apartheid norte?americano foi combatido

a ponto de um negro chegar à Presidência do país.

O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os

homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que

atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação

recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.

A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem

a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras

que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios

de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos

e até times de futebol.

Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles",

discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Considere as afirmações abaixo.
I. De acordo com o texto, o homem tem tendência a se agrupar, tendo como base sempre a cor da pele e as características físicas.
II. O intuito da experiência científica dos psicólogos americanos na década de 1950 era obter dados que ajudassem a descrever o comportamento humano.
Está correto o que se afirma em

Texto associado.

As raízes do racismo

Drauzio Varella

Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos:

o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo

publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre

conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.

Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela

violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes,

palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e

homossexuais, corintianos e palmeirenses.

Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos

americanos levaram para um acampamento adolescentes que

não se conheciam.

Ao descer do ônibus, cada participante recebeu

aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir

desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários

diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam

equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.

A observação precisou ser interrompida antes da data

prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas

que irrompiam entre azuis e vermelhos.

Nos anos que se seguiram, diversas experiências

semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma

arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso

grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".

Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é

inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se

aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que

ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens

negros tem raízes profundas.

Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para

explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso

passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar

coligações que não encontram justificativa na civilização moderna?

Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos

se amarem e odiarem palmeirenses?

Seres humanos são capazes de colaborar uns com os

outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver

em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agruparse

foi a necessidade mais premente para escapar de predadores,

obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.

A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo

menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.

Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas

vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos

competem por território e bens materiais, a habilidade para formar

coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior

probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.

A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é

a crueldade dirigida contra os "outros".

Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas

as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre

nossos antepassados deram origem aos comportamentos

preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com

outros povos era tormentoso e limitado.

Foi com as navegações e a descoberta das Américas que

indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver,

embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento

a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo,

povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.

Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz

parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma

cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em

apenas uma geração, o apartheid norte–americano foi combatido

a ponto de um negro chegar à Presidência do país.

O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os

homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que

atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação

recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.

A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem

a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras

que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios

de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos

e até times de futebol.

Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles",

discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Considere o período e as afirmações abaixo.
Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
I. O uso do futuro do pretérito do verbo "estar" indica falta de certeza quanto à origem do preconceito contra outros povos.
II. O adjetivo "idiossincrasias" pode ser substituído, sem alteração de sentido, por agressões.
Está correto o que se afirma em