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Questões de Concurso: UFGD

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O motor de indução recebe este nome devido ao efeito do acoplamento magnético entre o estator e o rotor que, devido à diferença de velocidade entre eles, gera uma tensão e, consequentemente, surge uma corrente nos condutores do rotor que produz o torque do motor. A diferença percentual entre a velocidade do campo girante e a velocidade do rotor é chamada de escorregamento (s%) e a velocidade do campo girante, velocidade síncrona. Para um motor de indução, é correto afirmar que 
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O ensino de pós-graduação é aquele destinado aos indivíduos que já possuem diploma de graduação. Sobre essa modalidade de ensino, assinale a alternativa correta.
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Texto associado.
                                                          A MAIS POPULAR DAS DROGAS
                                                                          Suzana Herculano-Houzel
            O gosto é, francamente, ruim. Pergunte a qualquer
criança de paladar inocente e ela lhe dirá que café é
amargo que nem jiló. Mas depois que você é fisgado
pelo aroma, o café rapidamente passa a ser presença
constante em seu dia a dia. O que faz com que essa
seja a beberagem psicoativa mais consumida do
mundo?
            Uns dizem que é porque a cafeína - o componente
estimulante para o cérebro - vicia. Outros garantem
que não, já que o consumo da substância não
costuma aumentar progressivamente - apesar de os
usuários ’sentirem falta’ daquele cafezinho. Afinal,
é droga ou não é? Se for, a cafeína deve ativar o
sistema de recompensa (um conjunto de estruturas
na porção frontal do cérebro cuja ativação parece ser
suficiente para gerar prazer) e assim garantir que o
comportamento associado - como fazer sexo, comer,
ir ao cinema ou usar cocaína, maconha ou nicotina -
será repetido sempre que possível.
           Para a alegria dos adeptos de um cafezinho,
um estudo preliminar de imageamento funcional
do cérebro mostrou, em 1999, que a cafeína não
causa ativação aparente do sistema de recompensa
do cérebro nem em ratos nem em humanos que
receberam o equivalente a três xícaras de café.
Mas isso acaba de mudar. Com uma técnica muito
mais sensível, que mede diretamente a ativação do
sistema de recompensa por meio da liberação de
dopamina no núcleo acumbente (uma das estruturas
principais do sistema), um grupo de neurocientistas
dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou
em agosto de 2002 que a cafeína age como qualquer
droga, sim - ao menos no cérebro de ratos.
            Enquanto o sexo, a comida e qualquer outro
divertimento levam o próprio cérebro a ativar seu
sistema de recompensa, a cafeína, como outras
drogas, parece dispensar intermediários e ligar
diretamente o núcleo acumbente, ao despejar
dopamina no sistema de recompensa afora. Não é
uma ativação espetacular, tanto que não se traduz
em mudanças metabólicas cerebrais visíveis no
imageamento funcional, como as que acontecem
com a cocaína, a maconha ou o álcool. Mas é bastante
respeitável — e suficiente para fazer qualquer animal
querer mais.
            Se age como droga, por que são tão raras as
pessoas que parecem genuinamente viciadas?
Talvez a resposta seja simples: porque é muito difícil
conseguir ficar completamente ‘a seco’, sem ingerir
cafeína alguma. Essa substância hoje é onipresente,
encontrada em bebidas, sobremesas e até em
inocentes ’remédios’ para a gripe ou dor de cabeça.
Como ninguém passa muito tempo longe da droga,
os sintomas da abstinência raramente aparecem. E
se aparecerem, é só dar uma chegadinha à esquina e
tomar uma coca-cola...
  Disponível em http://cienciahoje.org.br/coluna/a-mais-popular-das-                                                                                                  
                                                              drogas/. Acesso em: 20 mai. 2018.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
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Assinale a alternativa que não descreve melhorias obtidas pelo mapeamento do processo.
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Texto associado.
HA DOIS TIPOS DE PALAVRAS: AS PROPAROXÍTONAS E O RESTO 

Eduardo Affonso

As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico.
Estão para as outras palavras assim como os mamíferos para os artrópodes. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Das mais lânguidas às mais lúgubres.
Das anônimas às célebres.
Se o idioma fosse um espetáculo, permaneceriam longe do público, fingindo que fogem dos fotógrafos e se achando o máximo.
Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica!
Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito.
É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo.
O inclinado e o íngreme.
O irregular e o áspero.
O grosso e o ríspido.
O brejo e o pântano.
O quieto e o tímido.
Uma coisa é estar na ponta - outra, no vértice.
Uma coisa é estar no topo - outra, no ápice.
Uma coisa é ser fedido - outra é ser fétido.
É fácil ser valente, mas é árduo ser intrépido.
Ser artesão não é nada, perto de ser artífice.
Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice. (Este último parágrafo contém algo raríssimo:
proparoxítonas que rimam. Porque elas se acham únicas, exóticas, esdrúxulas. As figuras mais antipáticas da gramática.)
Quer causar um impacto insólito? Elogie com proparoxítonas.
É como se o elogio tivesse mais mérito, tocasse no mais íntimo.
O sujeito pode ser bom, competente, talentoso, inventivo - mas não há nada como ser considerado ótimo, magnífico, esplêndido.
Da mesma forma, errar é humano. Épico mesmo é cometer um equívoco.
Escapar sem maiores traumas é escapar ileso - tem que ter classe pra escapar incólume.
O que você não conhece é só desconhecido. O que você não tem a mínima ideia do que seja - aí já é uma incógnita.
Ao centro qualquer um chega - poucos chegam ao âmago.
O desejo de ser uma proparoxítona é tão atávico que mesmo os vocábulos mais básicos têm o privilégio (efêmero) de pertencer a esse círculo do vernáculo - e são chamados de oxítonos e paroxítonos. Não é o cúmulo?
Revista Língua Portuguesa, ed. 73, p. 6.
Sobre o texto, é correto afirmar que:
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O Objetivo da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa. No conjunto de apresentação da DFC, estão contempladas as atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Assinale a alternativa em que o fato se refere à atividade de investimento.
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A construção da identidade de uma organização, ao longo dos anos, naturalmente impregna o comportamento dos seus membros, unindo a todos e formando uma maneira específica de agir coletivamente. Esse conceito refere-se
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O Capital Circulante Líquido (CCL) de uma entidade empresarial, calculado pela diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante, representa a condição financeira desta entidade em cumprir seus compromissos e fazer com que seus estoques possam girar de forma a garantir o giro financeiro. Quanto maior o CCL, melhores condições a empresa terá de conseguir seus objetivos. Considerando que os fatos contábeis contribuem para o aumento ou redução do CCL da entidade, indique abaixo aquele que não reflete em aumento ou redução do CCL.
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    O JARGÃO Luís Fernando Veríssimo Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão. Mas inventa. 
      - Ó Matias, você que entende de mercado de capitais...
      - Nem tanto, nem tanto... (Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.) 
      - Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação? 
      - Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topimarque –, o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende? 
      - Francamente, não. Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”. Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de se decidir a responder: 
     - Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa... 
   Ou então, e esta é mortal: 
     - Não é tão simples assim...
   Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando. 
    - O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem não quer. 
   E se alguém quer mais detalhe sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero? 
Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resume a algumas passagens em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro, e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjôo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes da equipagem. 
  Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação: 
     - Recolher a traquineta! 
     - Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu. 
   O vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive no primário. 
    - Quebra o lume da alcatra e baixar a falcatrua! 
    - Cuidado com a sanfona de Abelardo! 
   A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do Comodoro Abelardo. 
   - Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dos quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular. 
   - Cortar o cabo de Eustáquio! 
VERÍSSIMO, Luís Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 69-71 (Adaptado).
O texto “O jargão”, de Luís Fernando Veríssimo, é uma pequena produção em prosa, de natureza livre, em estilo coloquial, provocada pela observação dos sucessos cotidianos ou semanais, refletidos através de um temperamento artístico, carregado de humor e ironia. Com base nas características desse texto, assinale a alternativa que indica o seu gênero.
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