Entrar

Questões de Concurso: Problemas da língua culta

Confira aqui questões de Problemas da língua culta para Concurso grátis com gabarito. Acesse milhares de exercícios com perguntas e respostas resolvidas e comentadas para treinar online. Se preferir, baixe o PDF!

Filtrar questões
💡 Selecione apenas 2 campos por vez e clique em filtrar.


Assinale a alternativa escrita corretamente, de acordo com a norma padrão da língua.
🧠 Mapa Mental
Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai - “porque homem oprime homem também!” - para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)
A substituição do sintagma destacado pelo pronome correspondente NÃO foi realizada corretamente em:
🧠 Mapa Mental

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.

Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

No trecho “Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques”, a substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, manteria a correção gramatical do trecho, de modo que é possível concluir que a escolha do autor visa ironizar a visão que seu amigo tem sobre a língua.
🧠 Mapa Mental

O que é o ecoturismo?

O ecoturismo é o simples ato consciente durante todo o processo e realização de uma viagem, ou seja, é saber utilizar de forma mais sustentável uma atividade turística, cuidando e preservando de tal patrimônio natural e cultural. Tem como base uma maior conexão e interação com a natureza, aproveitando deste meio para explorar maiores aprendizados e conhecimento, sempre protegendo as áreas em que essas vivências acontecem.

A ideia central é despertar uma maior consciência sobre o turismo e sobre a relação do ser humano com a natureza, conduzindo assim, o visitante a se integrar mais profundamente com o meio ambiente e com a comunidade local.

Isso além de gerar experiências mais verdadeiras, harmoniosas e enriquecedoras para o turista, gera também um maior fortalecimento e valorização da comunidade e todo o seu bioma.

A prática do ecoturismo começa desde a escolha do seu local de viagem, a empresa com quem você irá viajar, o hotel em que vai se hospedar, a observação da proposta do roteiro, respeito com a cultura e diversidade local quando chegar, auto responsabilidade com o seu próprio lixo, assim como não recolher nada da natureza e respeitar a vida dos animais.

O ecoturismo é observar como você pode aproveitar da conexão com a natureza, sem gerar impacto no meio ambiente. Aliás, pelo contrário, muitas vezes são fomentadas ações de preservação junto às atividades turísticas.

Assim como os moradores dos locais visitados, que podem se beneficiar financeiramente do turismo ao invés de atividades exploratórias. Redação adaptada:

< Disponível https://freeway.tur.br/>Publicado em 26 de Fevereiro de 2020 

 

É considerado um dos problemas gerais da língua culta o uso do porque, assinale a alternativa CORRETA sobre o uso do porque:
🧠 Mapa Mental
Analise o texto abaixo para responder a questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!
                                            Renato Barros e Lilian Knapp
Em virtude de a forma de tratamento verbal utilizada estar de acordo com o pronome pessoal “você”, todos os pronomes utilizados também devem estar de acordo. A frase abaixo foge a esse padrão, sendo assim, qual pronome deveria estar no lugar da forma destacada?
O retrato que eu te dei
Alternativas:
🧠 Mapa Mental

Analise os períodos abaixo:


I. As praias por que passamos eram de uma beleza encantadora.

II. Os diretores não compareceram à reunião por quê?

III. Não diga o que você não sabe porque pode causar confusão.

IV. Eu gostaria de saber o porquê você não vai à festa hoje.


O uso dos “porquês” foi empregado CORRETAMENTE em:

🧠 Mapa Mental

Assinale a opção que indica onde o texto foi transcrito com erro gramatical.

A lição reafi rmada pela crise é a da (1) instabilidade como pressuposto da economia de mercado, transmitida por dois canais. O primeiro é o da confi ança dos agentes - aspecto crucial nas observações de John Maynard Keynes -, que é volúvel e sujeita a mudança repentina em momentos de incerteza. Tal instabilidade pode ainda ser catalisada (2) pelo canal fi nanceiro, como ficou claro, de forma dramática, em 2008. Falhas de mercado e manifestações de irracionalidade são comuns no capitalismo, sem dúvida, mas a derrocada recente não repõe (3) a polarização entre Estado e mercado. Reforça, isso sim, a necessidade de aperfeiçoar instituições, afim de (4) preservar a funcionalidade dos mercados e a concorrência, bens públicos que o mercado, deixado à (5) própria sorte, é incapaz de prover. (Adaptado de Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)

🧠 Mapa Mental
Texto associado.

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
CERTO - (C) OU ERRADO - (E)

A expressão por que deve ser usada quando a conjunção por se combina com um pronome interrogativo (Por que não te calas?) ou quando se combina com pronome relativo (Mesmo assim, ouso dizer que poucos conhecem as causas por que luto).

🧠 Mapa Mental