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Questões de Concurso: Interpretação Textual

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Texto associado.

                                         Texto de apoio

                                       O que é ergonomia?


      Ergonomia é a área da ciência que estuda maneiras de facilitar nossa relação com objetos e máquinas. “Seu objetivo central é adaptar o trabalho ao ser humano, evitando que ocorra o contrário”, diz o engenheiro e doutor em ergonomia Laerte Idal Sznelwar, da Universidade de São Paulo (USP). O naturalista polonês Wojciech Jastrzebowski foi a primeira pessoa a usar o termo ergonomia – que em grego significa “princípios do trabalho” – num texto chamado The Science of Work (“A Ciência do Trabalho”), escrito em 1857. Um exemplo de aplicação dos princípios ergonômicos são os telefones com teclas. Os números não são dispostos por acaso em quatro fileiras com três botões cada. Antes de esse formato ser lançado, foram testados modelos com teclados circulares, diagonais e horizontais com duas fileiras de botões. Venceu a configuração que os estudiosos perceberam ser a mais confortável para os usuários.

      A ergonomia atual vai ainda mais longe e não fica só no desenho de objetos: as telas dos caixas eletrônicos, por exemplo, são projetadas com ícones grandes e fáceis de localizar. Por causa da variedade de aplicações, o trabalho em ergonomia é feito por vários profissionais, como engenheiros, arquitetos, médicos, fisioterapeutas e psicólogos. Nos últimos anos, os estudos nessa área ganharam destaque na criação de objetos que diminuam os riscos de lesões por esforços repetitivos, as famosas LER, que atacam, por exemplo, quem vive sentado diante do computador a maior parte do dia.


                                                     Na medida certa

              Mobílias e máquinas ergonômicas respeitam o corpo do usuário


Monitor bem posicionado: Permite olhar para a tela mantendo o pescoço em sua posição natural.

Apoio: Mantém os pés em posição confortável caso a mesa não tenha regulagem de altura.

Teclado ideal: Modelos com teclas que amorteçam os dedos evitam lesões como a tendinite.

Encosto ajustável: Adequa-se à curvatura lombar, evitando lesões nas costas. Mola amortecedora: Não deixa a coluna sofrer impactos bruscos.

Altura regulável: Permite manter os joelhos em um ângulo de 90º, deixando a circulação sanguínea livre.

Adaptado de: . Acesso em: 31 de outubro de 2019.



As seguintes alternativas estão gramaticalmente corretas, EXCETO
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
1.                 A ideia do triunfo da democracia ficou associada à obra de Francis Fukuyama. Em controverso ensaio publicado nos anos 1980, Fukuyama afirmava que o encerramento da Guerra Fria levaria à “universalização da democracia liberal ocidental como forma definitiva de governo humano”. O triunfo da democracia, proclamou numa frase que veio a condensar o otimismo de 1989, marcaria o “fim da história”.
2.                 Muitos criticaram Fukuyama por sua suposta ingenuidade. Alguns alegavam que a democracia liberal estava longe de ser implementada em larga escala, porquanto muitos países se mostrariam resistentes a essa ideia importada do Ocidente. Outros afirmavam que era cedo para prever que tipo de avanço a engenhosidade humana seria capaz de conceber: talvez a democracia liberal fosse apenas o prelúdio de outras formas de governo, mais justas e esclarecidas.
3.                 A despeito das críticas sofridas, o pressuposto fundamental de Fukuyama se revelou de enorme influência. A maioria dos cientistas políticos acreditava que a democracia liberal permaneceria inabalável em certos redutos, ainda que o sistema não triunfasse no mundo todo. Na verdade, a maior parte dos cientistas políticos, embora evitando fazer grandes generalizações sobre o fim da história, chegou mais ou menos à mesma conclusão de Fukuyama.
4.                 Impressionados com a estabilidade das democracias ricas, cientistas políticos começaram a conceber a história do pós-guerra como um processo de consolidação democrática. Para sustentar uma democracia duradoura, o país devia atingir níveis altos de riqueza e educação. Tinha de construir uma sociedade civil forte e assegurar a neutralidade de instituições de Estado fundamentais. Todos esses objetivos frequentemente se revelaram fugidios. Mas a recompensa que acenava no horizonte era tão valiosa quanto perene. A consolidação democrática, segundo essa visão, era uma via de mão única.
                    (Adaptado de: MOUNK, Yascha. O povo contra a democracia. Trad. Cássio de Arantes Leite e Débora Landsberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Atente para as afirmações abaixo.

I. A tese de Fukuyama foi criticada, entre outros, por aqueles que consideravam que diversos países oporiam resistência à ideia de implementar um sistema democrático.
I I . A teoria do “fim da história” parte do pressuposto de que, finda a Guerra Fria, o sistema liberal-democrático ocidental seria implementado em escala global.
I I I . Ao afirmar que Todos esses objetivos frequentemente se revelaram fugidios (4o parágrafo), o autor enaltece o caráter perene das democracias consolidadas.

Está correto o que se afirma APENAS em:
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Texto I

                      Obsolescência programada:  
            inimiga ou parceira do consumidor?
    Obsolescência programada é exercida quando
    um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
    permitiria, motivando a compra de um novo modelo
    — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
5 exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
    uma resolução melhor pode motivar a compra de um
    novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
    perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
    ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
10 o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
    necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
    acesso às novidades.
                Planejar inovação é extremamente importante
    para melhoria e aumento da capacidade técnica de
15 um produto num mercado altamente competitivo. Já
    imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
    dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
    entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
    técnico, quando as empresas planejam um produto,
20 já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
    se trata de uma necessidade de sobrevivência no
    mercado.
             Sintomas de obsolescência são facilmente per-
    cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
25 ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
    reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
    do produto com relação ao atual padrão de merca-
    do, como um smartphone que não roda bem os apli-
    cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
30 não é possível repor acessórios, como carregadores
    compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
    bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
    de um celular, por exemplo.
            Isso não significa que o consumidor está refém de
35  trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
    substituição de um produto, por meio de upgrades de
    hardware, como inclusão de mais memória, baterias
    e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
    to em que essa troca não compense financeiramente.
40 Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
    produtos mais modernos mantenham a compatibili-
    dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
    ário não seja forçado constantemente à compra de
    um produto mais novo se não quiser. É importante
45 diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
    re quando atualizações cosméticas, como um novo
    design, fazem o produto parecer sem condições de
    uso, quando não está.
           É preciso lembrar também que a obsolescência
50 programada se dá de forma diferente em cada tipo de
    equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
    uma única função e pode ser usado por anos e anos
    sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
    taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
55 em um ano ou dois, dependendo das necessidades
    do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
    ção ou tela mais brilhante.
    Essa estratégia traz desafios, como geração do
    lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
60 deve ser combatida na restrição que possa causar ao
    usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
    disponibilizar determinada função que era disponível
    pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
    do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
65 que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
    gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
    de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
    lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
    por conta disso que membros de uma mesma família
70 que moram em países diferentes podem conversar
    diariamente, com um custo relativamente baixo, por
    voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
    lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
    ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em:
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
No Texto I, a tese defendida pelo autor pode ser resumida no seguinte trecho:
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Texto II
                                   Estojo escolar

        Noite dessas, ciscando num desses canais a
cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas eletrôni-
cas, bastava telefonar e eu receberia um notebook
capaz de me ajudar a fabricar um navio, uma estação
espacial.
        Minhas necessidades são mais modestas: tenho
um PC mastodôntico, contemporâneo das cavernas
da informática. E um laptop da mesma época que co-
meça a me deixar na mão. Como pretendo viajar es-
ses dias, habilitei-me a comprar aquilo que os caras
anunciavam como o top do top em matéria de com-
putador portátil.
        No sábado, recebi um embrulho complicado que
necessitava de um manual de instruções para ser
aberto. Depois de mil operações sofisticadas para
minhas limitações, retirei das entranhas de isopor o
novo notebook e coloquei-o em cima da mesa. De
repente, como vem acontecendo nos últimos tempos,
houve um corte na memória e vi diante de mim o meu
primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para o jar-
dim de infância.
        Era uma caixinha comprida, envernizada, com
uma tampa que corria nas bordas do corpo principal.
Dentro, arrumados em divisões, havia lápis coloridos,
um apontador, uma lapiseira cromada, uma régua de
20 cm e uma borracha para apagar meus erros.
        Da caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que
nunca esqueci e que me tonteava de prazer. Fechei o
estojo para proteger aquele cheiro, que ele ficasse ali
para sempre, prometi-me economizá-lo. Com avare-
za, só o cheirava em momentos especiais.
        Na tampa que protegia estojo e cheiro havia
gravado um ramo de rosas muito vermelhas que se
destacavam do fundo creme. Amei aquele ramalhete
– olhava aquelas rosas e achava que nada podia ser
mais bonito.
        O notebook que agora abro é negro, não tem ro-
sas na tampa e, em matéria de cheiro, é abominável.
Cheira vilmente a telefone celular, a cabine de avião,
ao aparelho de ultrassonografia onde outro dia uma
moça veio ver como sou por dentro. Acho que piorei
de estojo e de vida.
CONY, C. H. Crônicas para ler na escola. São Paulo: Objetiva,
2009. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao
/fz12039806.htm>. Acesso em: 23 jul. 2019.
No Texto II, o sentido denotativo e o sentido conotativo convivem. O trecho do texto em que há somente denotação é:
🧠 Mapa Mental

 Felicidade bioquímica  

         Os biólogos sustentam que nosso mundo mental e emocional é governado por mecanismos bioquímicos definidos por milhões de anos de evolução. Como todos os outros estados mentais, nosso bem-estar não é determinado por parâmetros externos como salário, relações sociais ou direitos políticos. Em vez disso, é determinado por um complexo sistema de nervos, neurônios, sinapses e várias substâncias bioquímicas como serotonina, dopamina e oxitocina.

      Ninguém fica feliz por ganhar na loteria, comprar uma casa, obter uma promoção ou encontrar o amor verdadeiro. As pessoas ficam felizes por um único motivo: sensações agradáveis em seu corpo. Uma pessoa que acabou de ganhar na loteria e pula de alegria não está reagindo ao dinheiro; está reagindo a vários hormônios que inundam sua corrente sanguínea e à tempestade de sinais elétricos pipocando em diferentes partes de seu cérebro.

      A felicidade e a infelicidade exercem um papel na evolução somente na medida em que encorajam ou desencorajam a sobrevivência e a reprodução. Talvez não cause surpresa, então, que a evolução tenha nos moldado para sermos nem felizes demais, nem infelizes demais. Ela nos permite sentir um ímpeto momentâneo de sensações agradáveis, mas estas nunca duram para sempre. Mais cedo ou mais tarde, diminuem e dão lugar a sensações desagradáveis de carência e insatisfação. Tão logo consigamos o que desejamos, não parecemos mais felizes, isso em nada muda a nossa bioquímica. Pode estimulá-la por um breve tempo, mas voltamos ao ponto inicial de expectativa de felicidade.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens. Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. 38. ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, 396-398, passim)

A verdade sustentada pelos biólogos, tal como propõe o texto, é a de que o nosso bem-estar

🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Texto III
                                            Beira-mar
             Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar
        no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva,
        frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol co-
        meçava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia re-
5      sistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar
        caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e
        vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro ou
        cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e
        toscas sandálias de dedo.
10         Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo
        de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em es-
        tacionamento de restaurante nas imediações. Nunca
        fisgara peixe ali. Olhado com desconfiança. Intruso.
        Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão.
15    A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máxi-
        mo dois metros e oitenta centímetros para a chamada
        pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar.
        Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do
        pescador maior sensibilidade à fisgada do peixe. É
20    preciso conhecimento de juiz para enganar peixes.
            A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o
        intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
        Entre vários rolos de linha, selecionou os de espes-
        sura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro,
25   ainda fiel à boa técnica.
            — Na nossa profissão vivemos sempre preocu-
        pados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce
        das cotações, situação financeira de cada país mun-
        do afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que
30    pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisa-
        gem marítima — costuma confessar Ricardo na roda
        dos colegas da financeira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p.
101. Adaptado.
No seguinte trecho do Texto III, a inversão das palavras, proposta entre colchetes, acarreta alteração semântica:
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Texto I

                      Obsolescência programada:  
            inimiga ou parceira do consumidor?
    Obsolescência programada é exercida quando
    um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
    permitiria, motivando a compra de um novo modelo
    — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
5 exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
    uma resolução melhor pode motivar a compra de um
    novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
    perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
    ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
10 o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
    necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
    acesso às novidades.
                Planejar inovação é extremamente importante
    para melhoria e aumento da capacidade técnica de
15 um produto num mercado altamente competitivo. Já
    imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
    dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
    entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
    técnico, quando as empresas planejam um produto,
20 já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
    se trata de uma necessidade de sobrevivência no
    mercado.
             Sintomas de obsolescência são facilmente per-
    cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
25 ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
    reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
    do produto com relação ao atual padrão de merca-
    do, como um smartphone que não roda bem os apli-
    cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
30 não é possível repor acessórios, como carregadores
    compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
    bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
    de um celular, por exemplo.
            Isso não significa que o consumidor está refém de
35  trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
    substituição de um produto, por meio de upgrades de
    hardware, como inclusão de mais memória, baterias
    e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
    to em que essa troca não compense financeiramente.
40 Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
    produtos mais modernos mantenham a compatibili-
    dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
    ário não seja forçado constantemente à compra de
    um produto mais novo se não quiser. É importante
45 diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
    re quando atualizações cosméticas, como um novo
    design, fazem o produto parecer sem condições de
    uso, quando não está.
           É preciso lembrar também que a obsolescência
50 programada se dá de forma diferente em cada tipo de
    equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
    uma única função e pode ser usado por anos e anos
    sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
    taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
55 em um ano ou dois, dependendo das necessidades
    do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
    ção ou tela mais brilhante.
    Essa estratégia traz desafios, como geração do
    lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
60 deve ser combatida na restrição que possa causar ao
    usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
    disponibilizar determinada função que era disponível
    pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
    do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
65 que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
    gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
    de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
    lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
    por conta disso que membros de uma mesma família
70 que moram em países diferentes podem conversar
    diariamente, com um custo relativamente baixo, por
    voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
    lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
    ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em:
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
De acordo com o Texto I, obsolescência perceptiva (?. 45) é aquela que é caracterizada pelo(a) 
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Texto para o item.
1 Estudo realizado pelo Projeto Observatório ABC (Agricultura de Baixo Carbono) revelou que o Brasil tem um potencial de
mitigar a emissão de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades agropecuárias. Se apenas três tecnologias de mitigação geradas
pela pesquisa e já disponíveis forem adotadas, o País potencialmente pode promover até 2023 uma redução muito maior do
4 que a meta estipulada pelo Plano ABC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O plano foi originalmente
idealizado para recuperar 15 milhões de hectares degradados, mas poderia ser estendido a 60 milhões de hectares.
Se o País recuperar pastagens e promover integração lavoura?pecuária ou integração lavoura?pecuária?floresta, deixará
7 de ser lançado na atmosfera o equivalente a 1,8 bilhão de toneladas de CO2, que corresponde a todos os GEE produzidos na
atividade e medidos em comparação aos efeitos do gás carbônico.
Para chegarem aos resultados, os pesquisadores estimaram as emissões da agropecuária brasileira caso não houvesse a
10 adoção das tecnologias e usaram estimativas de crescimento do setor elaboradas pelo Mapa e pela Federação das Indústrias do
estado de São Paulo (Fiesp). Nesse cenário hipotético, o Brasil chegaria a 2023 com um saldo de 3,62 bilhões de toneladas de
CO2. A boa notícia é que, se somente as três tecnologias consideradas forem empregadas, todas as regiões brasileiras irão
13 neutralizar as emissões de GEE no campo e ainda armazenarão um adicional de carbono no solo.
O trabalho considerou a pecuária bovina e sete culturas agrícolas: arroz; milho; trigo; cana?de?açúcar; feijão; algodão; e
pastagem. A pecuária é o maior emissor de GEE e, entre as espécies agrícolas, a cultura do milho é a que mais produz esses
16 gases, seguida pela de cana?de?açúcar, arroz, feijão e algodão. A produção de soja, maior produto de exportação agrícola
brasileiro, não apresentou emissões significativas devido à utilização de fixação biológica de nitrogênio, processo que dispensa
a aplicação de fertilizantes nitrogenados, principal fonte de emissão direta de GEE para essa lavoura.
19 A mitigação promovida seria especialmente interessante no setor pecuário. Com a recuperação de pastos, de acordo
com o documento, poderá haver um adicional de 0,75 unidade animal por hectare. Em 39 milhões de hectares, esse adicional
será de 29,3 milhões de bovinos.
23 Outra pesquisa da Embrapa mostrou que o Brasil pode dobrar a área de suas plantações de grãos, atualmente com 55
milhões de hectares, e aumentar a lotação de seus pastos sem precisar abrir novas áreas agrícolas. O salto produtivo tem sido
observado em propriedades que adotaram técnicas de sistemas de produção que associam a criação de gado à agricultura
25 (integração lavoura?pecuária).
Os pesquisadores mostram que a recuperação de pastos degradados, além de promover benefícios ambientais, pode dar
um impulso importante à pecuária bovina.
Internet: <agronovas.com.br> (com adaptações).
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Entende?se da leitura do texto que a recuperação de pastagens, a integração lavoura?pecuária e a integração lavoura?pecuária?floresta são tecnologias eficazes de mitigação da emissão de gases de efeito estufa nas atividades agropecuárias.
🧠 Mapa Mental
Texto associado.
Instrução: As questões de números 01 a 20 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Há um jeito mais divertido de parecer mais confiante no trabalho
01 Algumas pessoas na___em com o dom de saber usar o humor a seu favor, já outras
02 precisam aprender a dominar essa técnica. Um profissional que queira desenvolver ou
03 aperfei___oar habilidades de comunicação deve investir em técnicas para crescer na carreira e
04 parecer mais confiante no trabalho.
05 José Luiz Martins, humorista e um dos criadores da Empório da Palestra, que oferece um
06 curso sobre como usar o humor como ferramenta profissional, afirma que ser bem-humorado vai
07 muito além de saber fazer piada. “Uma pessoa bem-humorada passa segurança, tranquilidade e
08 você tem a impressão de que a pessoa sabe o que está fazendo”, diz.
09 Não existe um manual com regras de quando e como contar piadas para quebrar o gelo
10 em uma reunião, por exemplo. Para Regis Folco, humorista e também criador da Empório da
11 Palestra, trata-se muito mais de ter habilidade de analisar o contexto, escolher o momento
12 apropriado e fazer comentários relevantes sem ser invasivo.
13 Melhore o ambiente de trabalho e solucione problemas
14 Um ambiente de trabalho em que o mau humor domina interfere negativamente nas
15 relações interpessoais. O local fica com uma energia pesada, as pessoas ficam com medo de
16 sugerir ideias, pois temem que as reações piorem ainda mais o cenário. 
17 “O humor é muito mais que humor entretenimento. Ele ajuda você a questionar
18 procedimentos e atitudes. Além de trazer mais leveza para o ambiente de trabalho, tira o medo
19 de lidar com certas situações e desmistifica problemas. Faz com que você encare os problemas
20 do tamanho que eles são, afirma Martins.
21 Para ele, ser bem-humorado no trabalho estimula a interação entre a equipe e incentiva
22 as pessoas a traçarem melhores estratégias. É encarar tudo de forma racional e, ao mesmo
23 tempo, com positividade.
24 Demonstre confiança e passe segurança
25 Em 2009, Dick Costolo twittou a seguinte frase na noite anterior a assumir o cargo de
26 COO: “First full day as Twitter COO tomorrow. Task #1: undermine CEO, consolidate power.”. Em
27 tradução literal: “Primeiro dia inteiro como COO do Twitter amanhã. Tarefa # 1: enfraquecer o
28  CEO, consolidar o poder.” As respostas foram positivas, ele assumiu o cargo e um ano depois
29 realmente se tornou o CEO do Twitter.
30 Assumir um novo cargo pode ser estressante para os integrantes da equipe e cabe ao
31 novo líder quebrar o gelo. Costolo fez isso de uma forma simples usando o bom humor. O mais
32 importante, nesses momentos, é não deixar de ser autêntico. “Não tem nada mais irritante do
33 que falsa alegria, é igual a alguém tentar forçar a venda de algo para a gente. Nosso instinto
34 humano repulsa certas atitudes”, afirma Martins.
35 Conquiste qualquer audiência contando uma piada
36 Diferentemente do que a maioria das pessoas acredita, não é preciso ser uma pessoa
37 extrovertida para contar piada e fazer o público rir. Existem técnicas para você quebrar o
38 protocolo de forma saudável e estratégica, seja em uma palestra ou em uma reunião de
39 trabalho.
40 “Tem que avaliar bem o contexto do momento. Colocar uma imagem divertida em uma
41 apresentação, um gif, ou abrir com uma coisa engraçada que aconteceu com você naquela
42 manhã, por exemplo, isso é bem-vindo, pois as pessoas gostam de sensações relacionadas ao
43 bom humor. Cria simpatia, aproxima e você conquista mais a audiência”, explica Folco. 
44 Afinal, você quer que o público preste atenção no material que você preparou e absorva
45 tudo que você tenha a oferecer. Para evitar situações constran___edoras, ele ressalta que
46 aquelas piadas de humor pesado, agressivo e ácido devem ser deixadas de lado. Humor no
47 ambiente de trabalho deve ser mais leve e inclusivo.
(Camila Lam – Revista Exame – 25/07/2019 – Disponível em: https://exame.abril.com.br/ – adaptação)
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma contribuição positiva do emprego do humor no ambiente de trabalho.
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Texto associado.
Texto para o item.
1 Estudo realizado pelo Projeto Observatório ABC (Agricultura de Baixo Carbono) revelou que o Brasil tem um potencial de
mitigar a emissão de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades agropecuárias. Se apenas três tecnologias de mitigação geradas
pela pesquisa e já disponíveis forem adotadas, o País potencialmente pode promover até 2023 uma redução muito maior do
4 que a meta estipulada pelo Plano ABC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O plano foi originalmente
idealizado para recuperar 15 milhões de hectares degradados, mas poderia ser estendido a 60 milhões de hectares.
Se o País recuperar pastagens e promover integração lavoura?pecuária ou integração lavoura?pecuária?floresta, deixará
7 de ser lançado na atmosfera o equivalente a 1,8 bilhão de toneladas de CO2, que corresponde a todos os GEE produzidos na
atividade e medidos em comparação aos efeitos do gás carbônico.
Para chegarem aos resultados, os pesquisadores estimaram as emissões da agropecuária brasileira caso não houvesse a
10 adoção das tecnologias e usaram estimativas de crescimento do setor elaboradas pelo Mapa e pela Federação das Indústrias do
estado de São Paulo (Fiesp). Nesse cenário hipotético, o Brasil chegaria a 2023 com um saldo de 3,62 bilhões de toneladas de
CO2. A boa notícia é que, se somente as três tecnologias consideradas forem empregadas, todas as regiões brasileiras irão
13 neutralizar as emissões de GEE no campo e ainda armazenarão um adicional de carbono no solo.
O trabalho considerou a pecuária bovina e sete culturas agrícolas: arroz; milho; trigo; cana?de?açúcar; feijão; algodão; e
pastagem. A pecuária é o maior emissor de GEE e, entre as espécies agrícolas, a cultura do milho é a que mais produz esses
16 gases, seguida pela de cana?de?açúcar, arroz, feijão e algodão. A produção de soja, maior produto de exportação agrícola
brasileiro, não apresentou emissões significativas devido à utilização de fixação biológica de nitrogênio, processo que dispensa
a aplicação de fertilizantes nitrogenados, principal fonte de emissão direta de GEE para essa lavoura.
19 A mitigação promovida seria especialmente interessante no setor pecuário. Com a recuperação de pastos, de acordo
com o documento, poderá haver um adicional de 0,75 unidade animal por hectare. Em 39 milhões de hectares, esse adicional
será de 29,3 milhões de bovinos.
22 Outra pesquisa da Embrapa mostrou que o Brasil pode dobrar a área de suas plantações de grãos, atualmente com 55
milhões de hectares, e aumentar a lotação de seus pastos sem precisar abrir novas áreas agrícolas. O salto produtivo tem sido
observado em propriedades que adotaram técnicas de sistemas de produção que associam a criação de gado à agricultura
25 (integração lavoura?pecuária).
Os pesquisadores mostram que a recuperação de pastos degradados, além de promover benefícios ambientais, pode dar
um impulso importante à pecuária bovina.
Internet: <agronovas.com.br> (com adaptações).
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
A oração “se somente as três tecnologias consideradas forem empregadas” (linha 12) expressa, em relação à oração subsequente, circunstância de condição.
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