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Questões de Concurso: História do Brasil

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O imperador D. Pedro I deu clara demonstração de seu poder e dos burocratas e comerciantes (em sua maioria portugueses) que faziam parte de seu círculo íntimo ao dissolver a constituinte e outorgar a Constituição de 1824. A respeito do tema, assinale a alternativa correta.
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Leia o trecho a seguir: “O primeiro esforço de colonização das terras brasileiras ocorreu a partir da plantação da canade-açúcar. Além desta, outros produtos também se destacaram e favoreceram a diversificação agrícola, o principal foi o ________ e ________ que além de servir para consumo interno colonial e para a exportação, eram utilizados pelos traficantes para conseguir escravos na África.”. As lacunas podem ser preenchidas corretamente pela alternativa:
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A transferência da sede do governo colonial de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763, foi consequência das transformações ocorridas no estado e da importância cada vez maior que seus portos se tornavam estratégicos para o Brasil. A alternativa que expressa corretamente do que o referido fato foi consequência, é:
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Leia o trecho abaixo para responder a questão subsequente:
“A ______________ iniciou-se em 1889, quando aconteceu a Proclamação da República, no dia 15 de novembro. Esse acontecimento iniciou-se pela manhã do dia citado quando os militares liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca derrubaram o Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. Na sequência do dia, José do Patrocínio, vereador no Rio de Janeiro, proclamou a República.”
(Fonte adaptada: https://brasilescola.uol.com.br/).
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
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No início do século XX (1904), ocorreu no Rio de Janeiro uma revolta popular contra medidas que visavam erradicar a febre amarela. A população pobre, principalmente, reagia à vacinação obrigatória contra a varíola. Da parte da República, a questão era mencionada de forma objetiva: era necessário priorizar a saúde, tema que era parte da agenda intelectual e política brasileira desde fins do século XIX. Os intelectuais estavam atentos à forte incidência de moléstias tropicais e outras doenças da cidade e do meio rural. A respeito desse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.
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A partir da chegada dos portugueses ao Brasil no século XVI, foram elaborados relatos a respeito da natureza e dos naturais desse território. Religiosos, soldados, comandantes, corsários e curiosos elaboraram narrativas em que a natureza passou a ser caracterizada como edênica e a humanidade gerava desconfiança. Analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) As fantasias sobre os nativos aproximaram a região de um antiparaíso, visto que a humanidade que praticava o canibalismo, a feitiçaria e agia com lascívia deveria ser condenada. ( ) Na década de 1570, foram elaboradas obras que visavam a animar a imigração e o investimento de portugueses em sua colônia americana, de forma semelhante ao que os ingleses haviam feito na Virgínia. ( ) As narrativas se caracterizavam dela descrição da natureza paradisíaca e de selvagens estranhos em seus costumes, visto que habitavam aldeias repletas de gente e dormiam todos juntos, sem que existissem regras.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Leia o trecho do texto abaixo que fala sobre escravidão no Brasil
... “Com o descobrimento das minas pelos paulistas, nos fins dos seiscentos, subverte-se o caráter agrícola da empresa sul-americana, desviam-se bruscamente, as energias coloniais para desertas e imensas regiões. Perturba-se e agrava-se então o problema da mão de obra negra, cujo preço, como o de todas as demais utilidades, sofre a alta provocada pelas novas fontes de consumo.”
(Holanda, Sérgio Buarque de.(Org) História Geral da Civilização Brasileira;TOMO I época colonial. Vol 2. 10ª ed.- Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2003.)
Segundo o trecho do texto, o preço dos escravos era provocado pela:
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Sobre O Ato Institucional de número 5 (AI-5) de 1968:
I- Transformou definitivamente o Brasil na nação da Ordem e do Progresso e será reimplantando em breve para assegurar a felicidade da Nação. II- Extinguiu o direito de habeas corpus no Brasil. III- Demonstrou em 1968 a face mais cruel e violenta da ditadura civil militar implantada em 1964 no Brasil.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
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No início do século XX, a Marinha do Brasil possuía alguns dos navios de guerra mais modernos do mundo. Apesar disso, os marinheiros permaneciam submetidos a leis herdadas do período escravista. Uma das leis mais ultrajantes era a que permitia chibatadas como punição aos marinheiros. Essa insatisfação crescente motivou um grupo de marinheiros a articular um movimento que ficou conhecido como Revolta da Chibata liderada pelo marinheiro:
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Leia o texto abaixo:

“A Escravidão é de fato a Desigualdade Radical por excelência. Com a Escravidão — principalmente se o escravo estiver sujeito a todos os rigores que a Escravidão potencialmente lhe impõe, ao passo em que neste caso o Senhor estará em pleno exercício de todos os seus poderes e privilégios relacionados à posse do escravo — podemos dizer que este escravo estará privado de tudo, de todos os seus direitos sobre si. No início da Idade Moderna, difunde?se muito uma releitura de certas passagens bíblicas como o notório episódio da “maldição de Cam”. Trata?se de associar à Desigualdade Escrava, relida como Diferença Escrava, uma Diferença Negra que será reconstruída desde os tempos da expansão europeia em direção ao Novo Mundo.”

Com base na conceituação de Escravidão descrita acima, para a antiguidade e para os tempos modernos, podemos afirmar que:

1. Os hilotas correspondiam, na Grécia Antiga, a populações ou grupos de populações submetidas pelos espartanos e obrigadas, a partir daí, a uma forma específica de trabalho compulsório. Uma de suas características essenciais é que eles eram dependentes coletivos, em contraste, por exemplo, com o escravo ateniense do período clássico, que via de regra estava preso a um destino individual de dependência. Enquanto o hilota insere?se em um grupo “escravizado” por uma comunidade de senhores, já o “escravo” propriamente dito passa a pertencer a um indivíduo: ele é propriedade de alguém.


2. A estratificação social no Brasil Colonial fundou?se precisamente no deslocamento imaginário da noção desigualadora de “Escravo” para a coordenada de contrários fundada sob a perspectiva da diferença entre homens livres e escravos. Nesta perspectiva, um indivíduo não está escravo, ele é escravo, e toda a violência maior do modelo de estratificação social típico do Brasil Colonial esteve alicerçada neste deslocamento, nesta estratégia social imobilizadora que transmudava uma circunstância em essência. É digno de nota que os abolicionistas tenham se empenhado precisamente em reconduzir o discurso sobre a Escravidão para o plano das desigualdades.


3. A racialização da escravidão na ótica moderna, implica em que a escravidão possa ser vista como uma diferença coletiva. Não seriam certos indivíduos de natureza humana deficiente, como propunha Aristóteles, que deveriam estar destinados à escravidão, mas sim um grupo humano específico, que traria na cor da pele os sinais de uma inferioridade da alma, mas que podem adquirir sua liberdade pela comprovada natureza humanística da raça, nestes termos, a superação da inferioridade da cor da pele dá lugar a concepção de cidadania ampliada com o discurso republicano e positivista no Brasil.


4. O discurso de uma diferença negra inextricavelmente acompanhada de sua segunda natureza, que seria a diferença escrava, desponta desde o início da modernidade europeia, como o aparato ideológico que sustenta todo um comércio de escravos. Ainda que tenha enfrentado críticas, mesmo no período de vigência do tráfico negreiro, isto não impedirá que a prática escravista da exploração da mão? de?obra africana encontre a mais ampla difusão. Justificada apenas pela concepção de que espanhóis e portugueses não eram os primeiros a se utilizarem da mão-de-obra escrava africana.


5. A Desigualdade Escrava, relida como Diferença Negra, foi reconstruída desde os tempos da expansão europeia em direção ao Novo Mundo. No cadinho de formação do Escravismo Colonial, interessou a traficantes e senhores coloniais a desconstrução de uma série de diferenças étnicas africanas, com vistas à construção de uma Diferença Negra no interior da qual todas as etnias pré?existentes no continente africano se misturam. Portanto, associar Escravidão e Diferença Negra será uma pedra de toque para o Escravismo Colonial, e para o concurso desta construção discursiva não faltaram contribuições que se mostravam indiferentes à escravização de povos africanos.

Estão CORRETAS:

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