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Questões de Concurso: Fonemas e letras

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Para responder à questão, considere a tirinha.


 

Quantos fonemas, quantos dígrafos e quantos hiatos, respectivamente, apresenta a palavra “pessoas”, que aparece no segundo balão do quadrinho?

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Texto
    A ruína do edifício Wilton Paes de Almeida, que (L. 01)
desabou após um incêndio, em maio de 2018, revela um
problema crônico no Brasil: o deficit de moradia. A Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do (L. 04)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), revela
que subiu 1,4% o número de invasões no País entre 2016 e
2017. São 145 mil domicílios nessa situação, ante 143 mil em (L. 07)
2015. Faltam no País 6,3 milhões de domicílios, segundo
levantamento feito em 2015 pela Fundação João Pinheiro
(FJP). (L. 10)
    Marco da arquitetura modernista, o prédio construído
na década de 1960 estava ocupado pelos sem?teto do
Movimento de Luta Social por Moradia havia seis anos. Cerca (L. 13)
de 170 famílias viviam no local. São Paulo é recordista no
ranking do deficit habitacional: falta 1,3 milhão de
residências. Completam a lista Minas Gerais (575 mil), Bahia (L. 16)
(461 mil), Rio de Janeiro (460 mil) e Maranhão (392 mil).
    Ao todo, cerca de 33 milhões de brasileiros não têm
onde morar, segundo relatório do Programa das Nações (L. 19)
Unidas para Assentamentos Humanos. Mesmo com
iniciativas do governo federal, como o programa Minha Casa
Minha Vida, o problema tem se acentuado. Especialistas em (L. 22)
habitação traduzem os números: a falta de moradia aumenta
o número de invasões e de população favelada — o índice
chegou a 11,4 milhões, segundo o Censo 2010 do IBGE. (L. 25)
    Karina Figueiredo, mestre em política social, explica
que é necessária a implementação de política pública de
habitação. “Hoje, temos o aumento da população, uma crise (L. 28)
que aumentou o desemprego e um mercado imobiliário
inacessível. O Minha Casa Minha Vida conseguiu avançar,
mas não foi suficiente. O número de famílias que não (L. 31)
consegue custear o aluguel ou o pagamento das parcelas de
seu imóvel popular aumentou”, conclui.
    Para o professor de arquitetura e urbanismo Luiz (L. 34)
Alberto de Campo Gouveia, da Universidade de Brasília
(UnB), a falta de moradia não é um problema novo. “A 
diferença entre a necessidade das pessoas em habitar e a (L. 37)
capacidade de adquirir moradia sempre foi grande. O maior
problema é a renda. Enquanto os salários não permitirem a
compra de imóvel, isso vai continuar acontecendo”, pondera. (L. 40)
    Em 2018, o Ministério das Cidades destacou que, nos
últimos nove anos, foram investidos R$ 4 bilhões em
construção de moradias. “Foram contratadas 5,1 milhões de (L. 43)
unidades habitacionais, sendo que já foram entregues 3,7
milhões até março deste ano”, segundo nota da pasta.
Segundo o governo, o deficit de residências é usado como (L. 46)
referência para a formulação de políticas públicas e estudos
na área habitacional.
Internet: (com adaptações).
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos oxítonos “após”, “País” e “até” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
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O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno. Dúvidas sobre a continuidade do crescimento do Produto Interno Bruto global, juros em alta nos EUA, riscos de conflitos comerciais e de queda do fluxo de capitais para países emergentes são apenas alguns dos itens de um cardápio de problemas potenciais. Tudo indica, assim, que o governo brasileiro terá de lidar de pronto com as fragilidades domésticas, em especial o rombo das contas públicas. Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas comecem a cobrar resultados concretos. As projeções para o avanço do PIB mundial têm sido reduzidas nos últimos meses. O Fundo Monetário Internacional cortou sua previsão para 2018 e 2019 em 0,2 ponto percentual – 3,7% em ambos os anos – e apontou um cenário de menor sincronia entre os principais motores regionais. Se até o início deste ano EUA, Europa e China davam sinais de vigor, agora acumulam-se decepções nos dois últimos casos. Mesmo com juros ainda perto de zero, a zona do euro não deverá crescer mais que 1,5% neste ano. Há crescente insegurança no âmbito político, neste momento centrada na Itália e seu governo de direita populista, que propõe expansão do déficit de um setor público já endividado em excesso. Não é animador que a Comissão Europeia tenha tomado a decisão inédita de rejeitar a proposta orçamentária da administração italiana. Embora o país ainda conserve o selo de bom pagador, os juros cobrados no mercado para financiar sua dívida dispararam. Quanto à China, sua economia mostra menos vigor, e as autoridades precisam tomar decisões difíceis entre conter as dívidas já exageradas e estimular o crescimento. O risco de escalada nos conflitos comerciais também é concreto, dado que o governo americano ameaça impor uma terceira rodada de tarifas, desta vez sobre os US$ 270 bilhões em vendas anuais chinesas que ainda não foram taxadas. Nos EUA, a alta dos juros, num contexto de emprego elevado e inflação perto da meta, já leva parte do mercado a temer uma desaceleração abrupta do PIB em 2019. A vantagem do Brasil, hoje, é que há ampla ociosidade nas empresas, baixa inflação e, portanto, espaço para uma retomada mais forte.
 (Editorial. Folha de S.Paulo, 01.11.2018. Adaptado)
A exemplo de “sincronia” (sem acento, 3° parágrafo), “decepções” (grafado com “ç”, 4° parágrafo) e “excesso” (grafado com “ex”, 5° parágrafo), estão corretamente escritos, em conformidade com a ortografia oficial, os termos:
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Em relação ao emprego de hífen ou de acentuação gráfica, assinale a alternativa em que as palavras não estão grafadas conforme as regras do Novo Acordo Ortográfico.
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Rios que matam e morrem

Há quem diga que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água, cuja disponibilidade vem diminuindo por culpa do homem

        Os números são alarmantes. Segundo a ONU, há cerca de 1,1 bilhão de pessoas sem acesso adequado à água, ou 1,8% da população
do planeta. Se nada for feito, esse número deve chegar a 3 bilhões em 20 anos. A contaminação das águas é responsável por mais de 10
milhões de mortes por ano causadas por doenças como cólera e diarreia, principalmente na África. No Haiti, um dos países mais miseráveis
do planeta, muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. Alguns especialistas chegam a prever que as próximas guerras
serão travadas pelo controle da água em vez do petróleo. Não seria uma novidade. No Antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu
de pretexto para a conquista de civilizações e territórios. Hoje, a maior expressão de luta armada envolvendo a água está no conflito entre
Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do rio Jordão.
        Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. Afinal, a Terra não é chamada de “planeta água”? De fato, as águas cobrem
77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% está acessível ao uso pelo homem. Embora a água
existente na Terra seja suficiente para todos, há a dificuldade de distribuição, a população não para de crescer, e a ação humana vem
alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o
ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado, nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China,
muitas vezes secam antes de chegar ao mar. Isso sem falar nos frequentes acidentes, como vazamentos de óleo, que causam verdadeiros
desastres ambientais.
        A situação é preocupante, mas com algumas mudanças no comportamento de empresários, do governo e da população, é possível
reverter o quadro em pouco mais de uma década, segundo o geólogo Aldo Rebouças, professor do Instituto de Geociências da Universidade
de São Paulo e um dos organizadores do livro Águas doces do Brasil.
        Nas zonas rurais, muitos produtores aplicam água em excesso ou fora do período de necessidade das plantas. Quanto às indústrias,
bastaria que seguissem a lei: 80% dos resíduos industriais nos países em desenvolvimento são despejados clandestinamente em rios, lagos
e represas.
        Já o usuário doméstico, embora represente a menor fatia de consumo, pode, com sua atitude, influenciar os volumes consumidos pela
indústria e pela agropecuária. Para isso, basta que cada um siga algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lavá-la
com a água da mangueira, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta e não transformar o banho diário em uma atividade
de lazer.
(Karen Gimenez. Superinteressante. O Livro do Futuro. São Paulo: Abril, mar. 2005. Fragmento adaptado)
A divisão silábica não foi feita corretamente na palavra da alternativa:
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Assinale a alternativa em que NÃO haja erros ortográficos:
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As palavras também, igual, pia e égua possuem, respectivamente,
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Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua

Por Rennan A. Julio

  1. Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

  2. Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa 
  3. dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com 
  4. bebês e adolescentes de todo o mundo.
  5. Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender 
  6. como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do 
  7. mundo inteiro durante esse período.
  8. Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e 
  9. ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam 
  10. reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez 
  11. meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de 
  12. sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no 
  13. Japão, mas existe na língua inglesa.

  14. Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as 
  15. pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o 
  16. processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas 
  17. perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em 
  18. que isso acontece.

  19. Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de 
  20. informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu 
  21. cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons 
  22. necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”. Essa 
  23. biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de 
  24. sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.

  25. “Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia 
  26. precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem 
  27. e reproduzindo dessa maneira.Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em
  28. Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que 
  29. estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. 
  30. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018
Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. As palavras ‘país’ (linha 34) e ‘Japão’ (linha 13) são acentuadas pela mesma regra. 
II. As palavras ‘humana’ (linha 7) e ‘escutassem’ (linha 10) possuem mais grafemas do que fonemas. 
III. As palavras ‘cérebro’ (linha 1) e ‘próximas’ (linha 29) são acentuadas porque são proparoxítonas. 
IV. As palavras ‘pesquisadores’ (linha 4), ‘adolescentes’ (linha 5) e ‘linguagem’ (linha 7) contêm dígrafo.
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Leia o texto com atenção e responda a questão de acordo com os comandos.
A MÁGICA DA EDUCAÇÃO
Educar-se é a precondição para que o trabalho seja uma escola

Quase todos entendem: Os mais educados ganham mais. Por que será? O que a escola terá enfiado na cabeça do aluno, mudando sua forma de trabalhar - ou de se comportar como cidadão? Os números mostram claramente: quanto mais anos de escolaridade, maior o nível de renda. Que outras dúvidas haveria para demonstrar o poder da educação?
Isso é fácil de entender, pois aprendem-se na escola coisas que podemos usar no primeiro dia de trabalho. De fato, aprendem-se habilidades que o mercado valoriza e pelas quais está disposto a pagar, como ler, escrever, receber instruções por escrito e muito mais. A escolaridade permite decifrar um orçamento e entender um manual de instruções. Quem sabe fazer essas coisas ganha mais, pois é mais produtivo para a empresa. E, como os economistas demonstram de forma persuasiva, se alguém recebe salários maiores é porque produz mais. Mas os números contêm uma charada. Com o passar do tempo, vamos esquecendo o que aprendemos na escola. Alguns conhecimentos mal duram até o dia da prova.
Ao começarmos a trabalhar, usamos o que nos ensinou a escola. No ano seguinte, já teremos esquecido muito do que nos foi ensinado.
Sendo assim, diria a lógica, se ganhamos pelo que aprendemos na escola, ao irmos esquecendo, nosso salário deveria diminuir. Mas é exatamente o oposto. Os analfabetos se aposentam praticamente com o mesmo salário inicial. Para quem estudou, em vez de caírem, os salários sobem ao longo da vida profissional. E não é só isso: sobem mais quanto mais escolaridade se consegue acumular. Mas não voltamos à escola, não nos ensinaram nada de novo que pudesse ser remunerado. Ainda assim, sobem os salários.
Por que será? Diante de uma situação de trabalho, o analfabeto não consegue encontrar uma maneira melhor de lidar com ela. Portanto, continua fazendo sempre o mesmo. Já quem passou pela escola adquiriu formas de pensar e agir que permitem decifrar as situações de trabalho e lidar criativamente com os desafios que aparecem. Amadurece seu julgamento, toma melhores decisões e aprende formas mais eficazes de trabalhar. Além disso, alcança uma compreensão mais ampla do mundo. Enfim, adquire um equipamento intelectual que lhe permite transformar a experiência de trabalho em produtividade. Usando uma expressão comum aprender a aprender.
Portanto, quanto mais aprendemos na escola, mais somos capazes dessa conversão de experiência em aprendizado. O equipamento para lidar criativamente e aprender com o mundo do trabalho torna-se mais poderoso. Com um diploma superior, ao chegar à maturidade, um indivíduo ganha três vezes seu salário inicial. Os números são claros: a capacidade de aprender a aprender dos mais escolarizados vale mais que os conhecimentos úteis que possuíam no primeiro dia de trabalho. A educação consiste em equipar as pessoas para aprender a fazer coisas que não foram ensinadas na escola. O trabalho é uma grande escola, mas somente para quem estudou. No fundo, os conhecimentos incluídos nos currículos valem menos por sua utilidade intrínseca e mais pela oportunidade de exercitar nosso raciocínio, ao lidarmos com
eles.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Revista Veja, 6 de AGOSTO, 2018. p. 73)
Sobre o excerto "Mas os números contêm uma charada”, é correto afirmar: 
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Assinale a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente. 
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