Leia o texto a seguir:
“Os Sofistas surgem na Grécia antiga, século V a. C. na passagem da oligarquia para a democracia. São os mestres de retórica e oratória, muitas vezes mestres itinerantes, que percorrem as cidades-estados fornecendo seus ensinamentos, sua técnica, suas habilidades aos cidadãos em geral. Eram relativistas. Sócrates também ensinava nas praças públicas através de perguntas e respostas que despertavam a verdade que está no interior de cada um. Sócrates afirmava que a opinião (doxa) é uma expressão individual, já o conhecimento (episteme) é universal. Desta forma, os sofistas ensina-vam a retórica para convencer aos outros que sua opinião é a melhor e Sócrates ensinava a dialética, que através de questionamentos (só sei que nada sei) levava ao conhecimento verdadeiro” (MAR-CONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 42-48. Adap-tado).
De acordo com o texto acima, Sócrates não era um sofista, pois ele
a) buscava a verdade da episteme, enquanto os sofistas despertavam a verdade dentro de cada um.
b) defendia a existência de uma verdade universal, enquanto os sofistas eram relativistas.
c) ensinava nas praças públicas apenas de Atenas, enquanto os sofistas eram itinerantes.
d) era cético, seu lema era “só sei que nada sei”, enquanto os sofistas defendiam uma verdade.
e) persuadia através da retórica de que estava certo, enquanto os sofistas eram dialéticos.