Homem, 80 anos, hipertenso há 5 anos, sem tratamento, decidiu iniciar acompanhamento médico. Nega tabagismo e dor precordial. Refere discreta tonteira ao fazer sua caminhada matinal. Média da pressão arterial aferida em duas consultas diferentes e duas vezes em cada consulta foi de 142x88mmhg. Peso: 86 kg; Altura de 1,70m e FC de 36 bpm. Exame de fundo de olho: Grau I de Keith Wegner. Restante do Exame físico é normal. Neste caso, a alternativa que aponta a relação correta entre diagnóstico e conduta é:
a) esse paciente está no grupo de 90% de hipertensos que não tratam e deve ser submetido ao implante de marcapasso definitivo do tipo DDDR;
b) podemos classificá-lo como tendo pressão arterial normal alta e o paciente deve ser submetido ao Holter para definição da arritmia da base;
c) a conduta adequada é indicar mudanças no estilo de vida e eletrocardiograma. Se houver BAV de 2º ou 3º grau no eletrocardiograma de repouso, um marcapasso do tipo DDD está indicado;
d) devemos iniciar tratamento com droga anti-hipertensiva, preferencialmente um inibidor da ECA e realizar um estudo eletrofisiológico. Se houver bloqueio supra-His, um marcapasso do tipo VVI está indicado;
e) a probabilidade desse paciente desenvolver um evento cardiovascular nos próximos dez anos, de acordo com a tabela de risco do Estudo de Framingham é maior que 20%. Por esta razão o paciente deverá ser internado o mais breve possível para implante de marcapasso do tipo AAI.