A autonomia operacional do Banco Central (BC) tem sido
um tema de debate entre os economistas. Nesse sentido,
muitos analistas consideram que a condução da política
monetária, atribuição do BC, pode eventualmente sofrer
interferência de instâncias superiores do governo, em especial,
no estabelecimento da meta inflacionária.
Tal conclusão deriva do fato de que o estabelecimento
dessa meta é atribuição
a) unicamente do presidente do BC, que pode sofrer pressões para estimular uma meta mais elevada.
b) do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo presidente do BC.
c) da equipe econômica definida pelo presidente da República, que anualmente se reúne para fixar a meta inflacionária, e o BC que deve persegui–la através da política de juros.
d) do presidente do BC e dos bancos públicos, dentre eles o Banco do Brasil, que definem as taxas de inflação para um prazo de dois anos.
e) do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a meta inflacionária anualmente e a meta da taxa de juros a ser alcançada para que a taxa de inflação convirja para sua meta.