Leia as considerações seguintes sobre o expressivo crescimento das criptomoedas nas movimentações financeiras internacionais. Criptomoeda, ou moeda criptografada, é um ativo digital denominado na própria unidade de conta que é emitido e transacionado de modo descentralizado, independentemente de registro ou validação por parte de intermediários centrais, com validade e integridade de dados assegurada por tecnologia criptográfica e de consenso em rede. Trata-se de instrumentos desenhados para viabilizar transferências de valores em rede de maneira segura e independente de um sistema de intermediação financeira (...). Outro aspecto econômico que merece destaque é o lado político-econômico da atribuição de valor a uma moeda. As moedas estatais de curso forçado contam não apenas com reservas legais, mas também com uma infraestrutura estatal ou privada (fortemente regulada) e com as políticas monetária e cambial oficiais (...). Muitas criptomoedas, mesmo que funcionem como instrumentos descentralizados, têm grande parte de sua base monetária em poder da organização que a desenvolveu.
Stella, J.C. Moedas virtuais no Brasil: como enquadrar as criptomoedas.
Revista da PGBC, v. 11, n. 2, dez. 2017, p. 151, 156. Disponível em: . Acesso em: 24 jul.2021.
O texto sugere que o mercado de criptomoedas é fonte de enorme instabilidade e preocupação dos bancos centrais, porque as empresas emissoras desses ativos monetários
a) são reguladas pelos bancos centrais.
b) têm enorme capacidade de manipulação da taxa de câmbio entre a criptomoeda emitida e os demais ativos digitais.
c) conseguiram transformá-los no principal meio de troca utilizado nas transações financeiras internacionais.
d) vinculam a unidade de conta da criptomoeda às principais moedas conversíveis, como o dólar norte-americano e o euro.
e) forçam o enquadramento das criptomoedas emitidas na mesma categoria das demais moedas eletrônicas já existentes.