A questão que se coloca, após a conquista da independência e a ruptura dos elos de dominação direta, é a de saber em que medida o colonialismo persiste e por quais metamorfoses passou a noção de império. (...) É forçoso reconhecer que o fim dos impérios coloniais dos séculos XIX e XX não resultou de uma decisão metropolitana ou do desejo de abdicação do poder, e sim da capacidade de revolta que é inerente ao oprimido. (...) Uma segunda questão diz respeito à possibilidade de terem os países recentemente libertados em alguns casos, aparentemente libertados da dominação colonialista direta, de escolher seu próprio caminho de afirmação política e de identidade cultural. (...) E, finalmente, uma terceira questão. Como enfrentar a batalha contra a fome, contra as desigualdades sociais internas, contra a ameaça constante de governos opressores e de ditaduras pseudomodernizantes, e, sobretudo, como dominar os males do subdesenvolvimento legados pelo colonialismo e aprofundados pelos novos mecanismos de dependência?. Sobre a Descolonização da Ásia e da África, assinale a alternativa CORRETA:
a) Na conferência de Bandung, reuniram-se dezenas de países da Ásia e da África. Esse encontro foi importante porque, pela primeira vez, afirmou-se oficialmente a existência do terceiro mundo.
b) Na África do Sul havia a política do Apartheid. Por essa lei, os negros teriam que viver em áreas diferentes daquelas destinadas aos brancos. Essa política era fortemente apoiada pelo CNA.
c) O congresso Pan-Africano, surgido formalmente em 1919, na França, ratificou a dominação europeia sobre o continente. Depois disso, o movimento estabeleceu-se nas principais capitais do mundo.
d) A sociedade indiana era bastante coesa, não havendo diferenças significativas, o que facilitou a luta contra o imperialismo.
e) Os processos de emancipação das colônias da Ásia e da África resultaram apenas de mudanças externas, ou seja, a fragilidade das potências europeias ao final da segunda guerra mundial.