M.A., 32 anos, sexo masculino, auxiliar administrativo, compareceu ao ambulatório da empresa com queixa de tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Relatou que ao se levantar pela manhã, percebeu a presença de “manchas vermelhas” que começaram por traz da orelha e “foram se espalhando”. Durante a anamnese, informou ter retornado de viagem por motivo de trabalho de Roraima há cinco dias, onde está ocorrendo um surto de sarampo, e desconhecer seu histórico vacinal. Ao exame físico constatou- -se temperatura axilar = 38,8 ºC e presença de exantema cutâneo máculo-papular de coloração vermelha, na região retroauricular, pescoço e tórax. Suspeitando tratar-se de um caso de sarampo, o médico solicitou os exames complementares necessários e afastou M.A. do trabalho, encaminhando o caso ao enfermeiro para as demais providências necessárias.
Frente a essa situação, entre outras ações, o enfermeiro deve
a) providenciar, imediatamente, a aplicação de uma dose de reforço com a vacina pentavalente em todos os funcionários que trabalham no mesmo setor que M.A., com o objetivo de evitar a ocorrência de novos casos da doença.
b) administrar, no mesmo dia do diagnóstico do sarampo, 2 g de vitamina C, via oral, para reduzir a possibilidade de ocorrência de caso grave ou fatal.
c) comunicar o caso suspeito de sarampo, por telefone, à Secretaria Municipal de Saúde, dentro das primeiras 24 horas após o atendimento de M.A., e providenciar o preenchimento da Ficha de Investigação de Doenças Exantemáticas Febris Sarampo/Rubéola.
d) providenciar a aplicação da vacina tríplice bacteriana para todos os funcionários que trabalham na empresa, em até três dias, com o propósito de evitar a disseminação da doença.
e) aguardar o resultado dos exames complementares e, se confirmado tratar-se de um caso de sarampo, preencher a Ficha de Notificação Compulsória de Sarampo, encaminhando-a à unidade básica de saúde responsável pela área onde a empresa está localizada, para as demais providências cabíveis.