O fato das línguas de sinais se apresentarem na modalidade visual-espacial implica uma estrutura fonética e fonológica pautada na articulação dos sinais, envolvendo braços, mãos, dedos, tronco e face. Conforme os estudos teóricos da fonética e fonologia das línguas de sinais, em Quadros (2019), é correto afirmar que:
a) A fonética das línguas de sinais vai se ocupar de todas as unidades de produção e percepção de articuladores manuais e não manuais manifestadas de forma gradiente na sua expressão física.
b) A diferença na modalidade das línguas de sinais e das línguas orais implica formas fonéticas visual-manuais não muito diferentes das formas acústicas identificadas nas línguas faladas.
c) A fonética dá um passo além. Ela analisa a representação mental dos sinais identificando quais desses elementos são contrastivos, ou seja, quais deles apresentam propriedades distintivas.
d) Stokoe apresentou um estudo das unidades mínimas (configuração de mãos, localização e movimento) e propôs uma nova terminologia para o estudo fonético das línguas de sinais – querologia (no lugar de fonética).
e) Os estudos das línguas de sinais se concentram na fonética desde Stokoe (1960), primeiro linguista a propor um modelo fonético de análise das línguas de sinais a partir da Língua de Sinais Americana (ASL).