Considere o caso a seguir. João e André eram vizinhos e amigos.
Um dia, João plantou alguns pés de abóbora, mas, como seu terreno era inclinado, as ramagens direcionaram-se para o terreno de André, que também passou a se beneficiar com o consumo e a venda das abóboras. Essa situação gerou desavenças entre os amigos, pois os dois sentiam-se com direito, não desejando dividir os lucros. O juiz procurado pelos querelantes sugeriu um acordo que não foi aceito, definindo-se inviável a negociação. O juiz deliberou, então, a favor de André, tendo em vista que a plantação crescia em seu terreno.
Com a descrição desse caso, é possível concluir que, para uma negociação eficaz,
a) é preciso que cada indivíduo tenha a sua própria verdade e permaneça intransigente.
b) não basta a verdade formal, é necessário que se torne verdade comum, ou seja, que haja aceitação e comprometimento coletivo.
c) não deve haver interação afetiva, somente manobras artificiais devem pautar o discurso durante a discussão.
d) a organização deve adotar um comportamento por meio de manipulação e opressão.
e) é preciso oportunizar o autoritarismo e a disciplina rígida para chegar a uma solução de consenso entre todos.