Leia um trecho de um poema de Patativa do Assaré
Eu e o sertão
Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
Atua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
(EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)
Sobre o fragmento do texto “Eu e o sertão”, coloque V para as proposições verdadeiras, e F para as Falsas.
( ) A linguagem utilizada no poema é repleta de informalidade, regionalismos, sem seguir a norma padrão, termos aglutinados, com redução fonética, resultado da tentativa de expressar com fidelidade o modo particular de falar do povo, expressão verbal de sua cultura e variação linguística.
( ) Este modelo de registro linguístico mostra a inferioridade e nível baixo de escolaridade de um grupo social.
( ) O texto é um poema com características ditas populares.
( ) O registro dos vocábulos presentes nos versos apontam para a variedade linguística de grupos que habitam determinada região brasileira.
( ) No texto, predomina a valorização da linguagem coloquial, ou seja, aquela usada de modo informal, desrespeitando o padrão culto da língua, este considerado como o único aceitável dentro do recurso estilístico utilizado na linguagem poética.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
a) V, F, V, V e F.
b) V, V, V, V e F.
c) F, V, F, V e F.
d) V, V, F, F e V.
e) F, V, V, F e V.