(UESC-BA) No decorrer de experiências desenvolvidas no Hospital St.Mary, em 1927, para a identificação de fatores antimicrobianos, o microbiologista Alexander Flemming constatou que um tipo de fungo, que foi identificado como do gênero Penicillium , produzia uma substância que impedia o desenvolvimento das colônias da bactéria Staphylococcus aureus que ele vinha cultivando.
A essa substância Fleming deu o nome de penicilina. Em momento posterior, em linhagens bacterianas do Staphylococus aureus , isoladas de hospitais, pesquisadores identificaram a ocorrência de um plasmídio, chamado de plasmídio R, que confere à bactéria resistência à penicilina. Esses dados mostram uma relação entre plasmídios, bactérias e fungos, que é expressa quando se afirma que:
a) o plasmídio é um artefato adquirido pela bactéria para se defender do produto farmacêutico;
b) a produção da penicilina expressa uma relação de amensalismo entre bactérias e fungos;
c) a presença do plasmídio confere à bactéria resistência específica aos antibióticos, apenas, em condições não-naturais;
d) o fungo e a bactéria relacionam-se porque ambos são formados por células eucarióticas;
e) a ocorrência das cepas bacterianas que contêm o plasmídio R resulta de um mecanismo de seleção artificial.