Em reportagem de Fabiana Leite, intitulada “Trabalho infantil migra para o ‘quintal’”, de 10/07/2005 para a
Folhaonline, está descrita a seguinte situação:
Em Franca (SP), um dos maiores pólos calçadistas do país, adolescentes migraram da indústria para oficinas de fundos de
quintal. Clarice (nome fictício) e seus três filhos, de 10, 12 e 13 anos, chegam a passar 15 horas fazendo costura manual de
sapatos. Juntos ganham R$ 600 por mês. "Não tem jeito. Se eles não me ajudam, passamos fome", diz ela.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Essa atividade, por ser desenvolvida no âmbito familiar, é compatível com o desenvolvimento do adolescente.
b) O trabalho em questão pode ser caracterizado como educativo, já que as exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.
c) As crianças de Franca, acima retratadas, podem ser caracterizadas como aprendizes.
d) A mãe, nesse caso, por falta de recursos materiais, deveria perder o pátrio poder.
e) O trabalho, nas condições descritas, deveria ser vedado a essas crianças, já que é realizado em horários que não
permitem a freqüência à escola.