O asfaltamento das estradas da Amazônia apressa a devastação do verde e o ritmo de ocupação da floresta. Mas qual é a alternativa? O asfalto é a garantia de qualidade de vida para milhões de moradores da região. Vistas do alto, as estradas da Amazônia assemelham-se ao rastro da passagem de um furacão. Estima-se que 80% das áreas de floresta devastadas estejam a menos de 5 quilômetros de uma delas. Não se poderia esperar outra coisa dessas rodovias, pois elas foram criadas nos anos 70 do século XX precisamente para abrir caminho para a colonização.
Internet: (Acesso em 22.1.2012).
Com relação às questões abordadas no texto, é correto afirmar que
a) a BR-230, mais conhecida como Transamazônica, liga o litoral nordestino ao oeste do Amazonas, estando atualmente totalmente pavimentada.
b) a BR-319, que liga Porto Velho a Macapá, foi construída visando, contrariamente ao que diz o texto, escoar a produção de borracha da Amazônia Ocidental.
c) a BR-163, conhecida como Perimetral Norte, corta a Amazônia no sentido norte-sul, integrando as economias do Mato Grosso, Amazonas e Roraima.
d) as rodovias da Amazônia, como o texto menciona, funcionam como atratoras da ocupação, provocando o desmatamento chamado “espinha de peixe”, onde estradas menores vão sendo abertas perpendicularmente ao leito da rodovia principal, provocando desflorestamento cada vez mais intenso.
e) a BR-156, que segue até a divisa com a Guiana Francesa; a BR-210, que liga o estado ao Pará, e a BR-158, que corta o estado de norte a sul, estão entre as mais importantes rodovias federais que cortam o Amapá.