Predadores e presas estabelecem entre si interação competitiva, de forma que um é agente de seleção natural em relação ao outro. Ao longo de sua evolução, cada espécie envolvida tende a manter caracteres que atuam de forma favorável à sua sobrevivência e perpetuação. Os predadores evoluem no sentido de se tornar eficientes e superar as defesas da presa. As espécies de presas, por sua vez, evoluem desenvolvendo adaptações que os tornam mais difíceis de capturar, dominar e comer. Abaixo estão descritos três modelos de mecanismos de defesa de presas.
I – Uma espécie de borboleta inofensiva a predadores adquire semelhança morfológica com uma espécie de borboleta que produz odor nausaebundo e é evitada por predadores. A primeira espécie de borboleta se mistura à abundante população da segunda e também passa a ser evitada pelos predadores.
II – Uma espécie de lagarta berrantemente colorida com faixas amarelas e negras é rejeitada por aves predadoras por produzir uma secreção repugnante. Outra espécie de vespa que possui o mesmo padrão de coloração também emana secreções desagradáveis. Dessa forma, várias espécies de insetos que apresentam o mesmo padrão cromático, mesmo sem terem mau cheiro, são protegidas coletivamente, pois os predadores aprendem a rejeitar esse padrão de aparência externa.
III – Uma espécie de rã apresenta em todo seu corpo uma coloração amarela chamativa. Mesmo facilmente identificada por seus potenciais predadores, estes a evitam, pois a rã é portadora de substâncias venenosas que causam grande prejuízo a quem a consumir.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de modelos correta.
a) Cripsia, mimetismo mülleriano, mimetismo batesiano.
b) Mimetismo batesiano, mimetismo mülleriano, aposematismo.
c) Mimetismo mülleriano, mimetismo batesiano, aposematismo.
d) Aposematismo, mimetismo mülleriano, mimetismo batesiano.
e) Mimetismo batesiano, mimetismo mülleriano, cripsia.