Em uma proposta metodológica emancipadora, o mapeamento de quem são os alunos, como vivem, quais suas experiências, é essencial para que os educadores possam identificar seus conhecimentos prévios e, desta forma, estabelecer estratégias de confronto entre estes e o conhecimento escolar de forma a problematizá-los e ampliá-los.
No desenvolvimento de programas e projetos educativos baseados na concepção de educação emancipadora, espera-se que o estudante valorize
a) sua autonomia, suas escolhas, não permitindo se deixar influenciar pela cultura do outro.
b) seus valores e se disponha a discuti-los com seus colegas para que estes aprendam diferentes maneiras de se viver melhor.
c) sua origem, sua cultura, e não acolha valores e visões de mundo diferentes, garantindo a pedagogia da inclusão.
d) e também reexamine sua vivência e seu olhar sobre a realidade, para que compartilhe sua cultura com abertura para romper preconceitos.
e) e defenda sua história de vida, sua condição social, mesmo que privilegiada, para que dessa maneira a escola possa se pautar pela luta contra os preconceitos.