Texto associado. Memórias estressadas
O primeiro beijo. O casamento. O dia em que o carro saiu do controle na estrada e
passou raspando pelo caminhão. Cada detalhe desses eventos marcantes é gravado em sua mente,
ainda que você não consiga se lembrar de absolutamente nada do que aconteceu nas últimas 24
horas. Ocasiões excitantes, emocionantes e grandiosas, inclusive as estressantes, são arquivadas
facilmente. Ou seja: o estresse pode melhorar a memória.
Todos nós também já passamos pela experiência oposta: quando estamos muito tensos
as palavras e as ideias parecem sumir da mente. Alguns casos de falha de memória estão ligados
a traumas infinitamente maiores: alguém que sofreu abuso sexual na infância, por exemplo, pode
ver os detalhes se perderem numa névoa amnésica.
Para pesquisadores que estudam o fenômeno, como eu, essa dicotomia é bastante
familiar. O estresse melhora algumas funções em certas circunstâncias e as atrapalha em outras.
Pesquisas recentes mostram como situações estressantes leves ou moderadas melhoram a
cognição e a memória, enquanto as fortes ou prolongadas as prejudicam.
(...)
(Revista Mente Cérebro –Duetto Editorial - Número 27 - Por Robert M. Sapolsky – p. 53)
Observe o trecho: “... quando estamos muito tensos as palavras e as ideias parecem sumir da
mente.” (l. 06 - 07).
Considerando-se o emprego das estruturas linguísticas, a correção gramatical quanto à
uniformidade pronominal estará mantida se entre as palavras “da” e “mente”, acima, usarmos a
palavra:
a) “tua”;
b) “sua”;
c) “vossa”;
d) “nossa”;
e) “nossas”.