Devido a um bloqueio realizado na estrada, para fiscalização de combustíveis, um caminhão carregado de gasolina, produzida e distribuída ilegalmente pela empresa Marrom & Cia, despejou seu conteúdo de 10.000 litros na cabeceira de afluente do rio Solimões. O município diretamente afetado, mesmo ciente do ocorrido, não tomou providências para a recuperação ambiental. O MP estadual propôs, então, ação civil pública contra a empresa, requerendo reparação do dano ambiental. Dias depois, a ONG Amigos da Amazônia também propôs ação idêntica contra essa empresa. A respeito da ação civil pública e da situação hipotética apresentada, julgue os itens abaixo. I A situação fática apresentada não enseja a propositura de ação civil pública, uma vez que o referido dano ambiental é de difícil reparação. II A responsabilização da empresa seria impossível caso o motorista tivesse despejado a gasolina sem o seu conhecimento. III Se o dano causado tivesse atingido mais de um município do estado do Amazonas, a referida ação civil pública seria julgada na justiça federal. IV A ONG pode propor a referida ação, mesmo com a ação já proposta pelo MP. V No âmbito da ação civil pública movida pelo MP, os pedidos possíveis incluem a obrigação do município de multar a empresa por infração administrativa ambiental. Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e V.
c) II e III.
d) III e IV.
e) IV e V.