Um paciente de 67 anos de idade, portador de diabetes mellitus tipo II há 7 anos, é insulinodependente. Há duas semanas, apresentou uma lesão superficial na região do calcâneo do pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta, sem odores. Não soube referir o que ocorreu, pois não sentiu nada, apenas um leve incômodo para andar, quando detectou presença de uma lesão. Passou por consulta médica e de enfermagem para avaliação da ferida, com prescrição da realização de curativos e orientação para prevenção de futuras lesões. Durante a consulta de enfermagem, a ferida foi caracterizada como uma úlcera superficial pequena, localizada na região do calcâneo do pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta e sem odores. O enfermeiro observou presença dos pulsos poplíteo e tibial posteriores, com perfusão periférica reduzida após digitopressão na polpa plantar. Não havia presença de calos na região, porém o paciente apresentava bolhas no calcâneo do pé esquerdo, com pele ressecada e unhas quebradiças em ambos os membros, com diminuição de sensibilidade nos metatarsos e nas polpas plantares. Com base nos dados coletados durante a consulta de enfermagem, conclui-se que o paciente
a) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria ser feita com uso de alginato, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.
b) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria ser feita com ácidos graxos essenciais (AG, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.
c) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 2; a cobertura primária deveria ser feita com ácidos graxos essenciais (AG, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.
d) não apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria ser feita com carvão ativado, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.
e) não apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 2; a cobertura primária deveria ser feita com uso de alginato, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.