Leia o texto a seguir:
“Frau Diller era uma mulher irritadiça, de óculos grossos e olhar implacável. Tinha criado esse olhar nefando para desestimular a própria ideia de alguém roubar sua loja, que ela ocupava com postura militar, voz gélida e até uma respiração que cheirava “heil Hitler”. A loja em si era branca e fria, completamente exangue. A casinha espremida ao seu lado tremia com um pouco mais de severidade do que as outras construções da Rua Himmel. Frau Diller administrava esse sentimento, servindo-o como o único produto grátis de suas instalações. Ela vivia para sua loja, e sua loja vivia para o Terceiro Reich. Mesmo quando começou o racionamento, mais para o fim do ano, sabia-se que ela vendia por baixo do pano algumas mercadorias difíceis de obter e doava o dinheiro para o Partido Nazista”.
(ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008. p.37.)
O texto retrata o comportamento de uma comerciante na Alemanha nazista. Com base nos conhecimentos sobre a Segunda Guerra Mundial, assinale a alternativa incorreta:
a) A expansão japonesa na Ásia levou o Japão a entrar em conflito com a União Soviética e com outros países imperialistas ocidentais. Em seguida, o país se uniu aos alemães e italianos, formando com eles o Eixo Roma – Berlim – Tóquio. Os três países assinaram o pacto anti- Komintern, para combater o comunismo internacional.
b) Como exemplo das atrocidades da Segunda Guerra Mundial encontra-se o massacre sistemático e organizado das minorias (judeus, ciganos, homossexuais) em campos de extermínio especialmente construídos para tal finalidade, que alcançou cifra de milhões de vítimas e chocou o mundo.
c) Em janeiro de 1942, o Brasil rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo, e em agosto declarou guerra, após o afundamento de diversos de seus navios por submarinos alemães. Imediatamente após a declaração de guerra, iniciou-se a preparação de um contingente militar para ser enviado à frente de batalha na Europa.
d) Nomes como Auschwitz, Treblinka e Sobidor, dentre outros, celebrizaram-se como campos de trabalho assalariados, onde se praticava o ensino e respeito ao terceiro Reich. A obra conhecida como “Mein Kampf” era o livro doutrinário de todos os cidadãos que ali habitavam.