A baixa escolaridade atrasa o diagnóstico do câncer e reduz as chances de cura. É o que demonstra um estudo do Hospital do Câncer de São Paulo, que analisou a taxa de sobrevida de 2.741 pacientes adultos nos últimos três anos. Essa taxa indica a probabilidade de estar vivo no período de realização da pesquisa. O estudo, inédito no país, mostra que, entre os que descobriram a doença em fase mais avançada, 61% estudaram até a 8.ª série do ensino fundamental. O restante tinha concluído o ensino médio ou o superior. O peso da escolaridade no diagnóstico precoce fica bem claro no câncer de mama, o que mais mata as brasileiras: 73,3% das mulheres que detectaram o tumor em estágio inicial tinham o ensino médio ou o superior completo.
Folha de S. Paulo, 15/6/2004, p. C1 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos a ele ligados, julgue os itens subseqüentes.