Entrar

Questão 1086: Os predicados "é sempre infinito" (L.16) e "não pode o ef...

Os predicados "é sempre infinito" (L.16) e "não pode o efêmero" (L.16-17) têm como sujeito o substantivo "tempo" (L.16).



Texto associado.
      Consultado por um discípulo sobre as forças
dominantes dos destinos dos homens, o grande sábio
Pitágoras respondeu: “Os números governam o mundo!”.
Realmente. O pensamento mais simples não pode ser
formulado sem nele se envolver, sob múltiplos aspectos,
o conceito fundamental do número.
     Do número, que é a base da razão e do
entendimento, surge outra noção de indiscutível
importância: é a noção de medida. Medir é comparar. Só
são, entretanto, suscetíveis de medida as grandezas que
admitem um elemento como base de comparação. Será
possível medir-se a extensão do espaço? De modo
nenhum. O espaço é infinito e, sendo assim, não admite
termo de comparação. Será possível avaliar a eternidade?
De modo nenhum. Dentro das possibilidades humanas, o
tempo é sempre infinito e, no cálculo da eternidade, não
pode o efêmero servir de unidade a avaliações.
     Em muitos casos, entretanto, ser-nos-á possível
representar uma grandeza que não se adapta aos sistemas
de medidas por outra que pode ser avaliada com
segurança e vigor. Essa permuta de grandeza, que visa
simplificar os processos de medida, constitui o objeto
principal de uma ciência que os homens denominam
Matemática.

Malba Tahan. O homem que calculava, cap. XI, p. 53 (com adaptações).

A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Os predicados "é sempre infinito" (L.16) e "não pode o efêmero" (L.16-17) têm como sujeito o substantivo "tempo" (L.16).
🧠 Mapa Mental