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Qual é o aumentativo e diminutivo de cobra?

Por Sumaia Santana | Em 15/05/2024 17:28:14 | Português, Aumentativo e diminutivo | 💬 0

O aumentativo de cobra é cobrona, já o diminutivo de cobra é cobrinha. Mas, existem também a forma cobrão, que não é muito utilizada.



yes O aumentativo de cobra é cobrona. Para formar esta nova palavra foi adicionado o sufixo -ona.

Mas, existem também a forma cobrão, que não é muito utilizada. Nesta foi empregado o sufixo -ão, o mais comum no aumentativo. Outros exemplos de aumentativos terminados em -ão são: animalão, barulhão, bonitão, carrão.

Em ambos os casos, temos o aumentativo sintético, caracterizado exatamente pelo uso de sufixos. Os mais comuns nesse tipo de aumentativo são: -aço, -aça, -arra, -ão, -orra, -ona, -alha, -aréu, -uça, -orra, -ázio, -astro, -az.

Confira algumas palavras terminadas com os sufixos apresentados acima: barcaça, bocarra, casarão, manzorra (mão), mocetona (moça), copázio.

Há ainda o aumentativo sintético de cobra, formado por substantivos que reforcem o tamanho maior → grande, imenso, enorme, vasto, grandíssimo, gigantesco, descomunal, desmedido, colossal.

yes Já o diminutivo de cobra é cobrinha. O sufixo -inha necessário para esta formação é visto na maioria dos diminutivos. Veja a quantidade de palavras no diminutivo terminadas em -inha e sua variação -inho: animalzinho, casinha, filhinho, florzinha, homenzinho, mesinha, pedrinha.

Existe ainda o diminutivo sintético de cobra feito com a adição de substantivos que reforcem o tamanho pequeno → reduzido, pequeno, pequenino, miúdo, mínimo, minúsculo, insignificante, diminuto.

Resumo sobre formação do aumentativo e diminutivo

Aumentativo

→ demonstra tamanho maior de um ser ou objeto;

→ também pode refletir exagero, perplexidade e desprezo;

→ aumentativo sintético é formado com sufixos: -aço, -aça, -arra, -ão, -orra, -ona, -alha, -aréu, -uça, -orra, -ázio, -astro, -az.

→ aumentativo analítico é formado com substantivos que expressam essa ideia: grande, imenso, enorme, vasto, grandíssimo, gigantesco, descomunal, desmedido, colossal.

Diminutivo

→ demonstra tamanho menor de um ser ou objeto;

→ também pode refletir carinho, suavidade e desprezo;

→ diminutivo sintético é formado com sufixos: -inho, -inha, -im, -zinho, -zinha, -ico, -ica, -ito, -ita, -eto, -eta, -elho, -ete, -ote, -oca, -ucho, -ulo, -ula, -culo, -cula.

→ diminutivo analítico é formado com substantivos que expressam essa ideia: reduzido, pequeno, pequenino, miúdo, mínimo, minúsculo, insignificante, diminuto.

Aumentativos irregulares e eruditos: por que eles são chamados assim?

Isso acontece porque a formação não é tão usual. Um bom exemplo é o aumentativo de moça. O correto perante à formalidade da Língua Portuguesa é mocetona.

Segundo Sergio Menuzzi, professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) , a formação da palavra mocetona é antiga: moça + ete + ona.

Os aumentativos irregulares também podem ser considerados aumentativos eruditos. Estes são termos pouquíssimos (ou nada) empregados em contextos informais. Na tabela abaixo, você conhecerá exemplos menos comuns de aumentativos:

Grau normal

Grau aumentativo

ave

avejão

bala

balaço

barca

barcaça

bicho

bicharrão

boca

bocarra

cabeça

cabeçorra

calor

canícula

cão

canaz ou canzarrão

colher

colheraça

copo

copázio

corpo

corpanzil

criança

criançola

dente

dentola

faca

facalhaz ou facalhão

fedor

fedentilha

forno

fornalha

gato

gatázio ou gatarrão

homem

homenzarrão

ladrão

ladravaz

luz

luzerna

macho

macharrão

mão

manzorra, mãozorra ou manopla

mamão

mamonação

moça

mocetona

navio

naviarra

pata

patorra

pedra

pedregulho

perna

pernalta

poeta

poestrasto

poeira

poeirama

unha

unhaço

vaga

vagalhão

verga

vergalhão

Como é a formação dos diminutivos irregulares/eruditos?

Ela acontece de forma não usual, ou seja, sem os sufixos costumeiramente empregados. Por isso mesmo, os diminutivos irregulares ou eruditos são pouco conhecidos. Veja na tabela abaixo alguns exemplos:

Grau normal

Grau diminutivo

aldeia

aldeola

ave

avícula

beijo

beijote

canção

cançoneta

cão

canito

corda

cordel

corpo

corpúsculo

diabo

diabrete

espada

espadim

fio

filete

fita

fitilho

flauta

flautim

frango

frangote

globo

glóbulo

grão

grânulo

homem

homúnculo

ladrão

ladravaz

lugar

lugarejo

obra

opúsculo

pezito

poema

poemeto

Resolver simuladosEscolaridadeQuantidade
Interpretação de TextosEnsino Superior272
SintaxeEnsino Médio28
Interpretação TextualEnsino Médio17
Interpretação de TextoEnsino Médio13
PontuaçãoEnsino Médio8
MorfologiaEnsino Superior8
VerbosEnsino Médio8
Flexão VerbalEnsino Médio7
Locução AdverbialEnsino Médio7
OrtografiaEnsino Médio5
Resolver questõesEscolaridadeQuantidade
Interpretação de TextosEnsino Superior5484
Interpretação TextualEnsino Médio2502
SintaxeEnsino Médio1727
MorfologiaEnsino Superior1188
PontuaçãoEnsino Médio832
OrtografiaEnsino Médio593
Redação OficialEnsino Médio455
CraseEnsino Médio386
Morfologia PronomesEnsino Médio370
Interpretação de TextoEnsino Médio266
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Por Sumaia Santana | Comunicação Social
Formada em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV. Atua com redatora desde 2015, com experiência na criação de artigos e notícias sobre os mais diversos temas.

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