Dicas Português Aumentativo e diminutivo
Qual é o aumentativo e diminutivo de chapéu?
Neste material, além de descobrir como se referir a um chapéu grande e a um chapéu pequeno, vamos explicar também os conceitos de aumentativo e diminutivo analítico e sintético.
Você sabe qual é o aumentativo e diminutivo de chapéu? As respostas são simples, mas existem alternativas as quais você vai se surpreender de tão curiosas.
Esse assunto de aumentativo e diminutivo é realmente algo desafiador. Muitas pessoas com alto grau de escolaridade às vezes escorregam e não vão bem nas questões de Português em concursos públicos, vestibulares, ENEM e entrevistas de emprego.
Pensando nesta dificuldade dos estudantes, preparamos esta dica. Neste material, além de descobrir como se referir a um chapéu grande e a um chapéu pequeno, vamos explicar também os conceitos de aumentativo e diminutivo analítico e sintético.
Qual é o aumentativo e diminutivo de chapéu?
O aumentativo de chapéu é chapelão. Veja um exemplo de frase:
- Com um chapelão desse tamanho, a luz do sol quase desaparece.
O diminutivo de chapéu é chapeuzinho. Mas também existem outras formas: chapeleta, chapelete e chapeuzinho.
- Que chapeuzinho lindo! Combinou perfeitamente com você.
Você conhecia esses outros diminutivos da palavra chapéu? Eles são realmente bem peculiares e é difícil vermos por aí. Porém, mesmo que esses não sejam tão usuais, devemos estar a par deles.
Ainda falando sobre diminutivos, sabia que sabia que aqueles terminados com os sufixos inho e zinho devem ser evitados no jornalismo, ou então, usados com moderação?
O Manual de Redação do jornal Estado de São Paulo explica que escrever “pé pequeno” é melhor do que “pezinho”.
O material esclarece ainda que mesmo nos textos informais, o emprego de diminutivos com inho e zinho confere um ar de “composição escolar”.
O que é aumentativo sintético?
O aumentativo sintético é aquele que precisa de sufixos aumentativos: ão, az, orra, arra, aço, ázio, aréu, alha, astro, conforme os exemplos abaixo:
- carrão;
- narigão,
- cartaz;
- cabeçorra;
- bocarra;
- chorona;
- barcaça;
- inchaço;
- copázio;
- fogaréu;
- gentalha;
- medicastro (médico).
Contudo, existem ainda o aumentativo sintético irregular, formado por sufixos como ola, cula, zil, ona az, dentre outros, confira exemplos:
- ave - avejão;
- animal - animalaço ou animalão;
- bicho - bicharrão;
- beiço - beiçola;
- corpo - corpanzil;
- coração - coraçaço;
- cão - canzarrão;
- calor - canícula;
- colher - colheraça;
- copo - copázio;
- cruz - cruzeiro;
- dente - dentuça ou dentola;
- forte - fortaleza
- fogo - fogaréu;
- fedor - fedentilha;
- flor - florzona ou florona;
- homem - homenzarrão;
- gato - gatarrão ou ou gatázio;
- língua - lingueirão;
- ladrão - ladravaz;
- lima - limonaço;
- muro - muralha;
- mulher - mulherona, mulheraça;
- monte - montanha;
- mão - manzorra, manzarrona ou manápula;
- navio - naviarra;
- ouro - ourama;
- olhos - olheirões;
- prato - pratarraz;
- povo - povaréu;
- poema - poestrato;
- perna - pernalta;
- rapaz - rapagão;
- rato - ratazana;
- sapo - saparrão;
- unha - unhaço.
O que é aumentativo analítico?
Já o aumentativo analítico é aquele que precisa de adjetivos como grande, enorme, imenso, colossal, vasto, grandíssimo, descomunal, desmedido, gigantesco, dentre outros para indicar o tamanho.
Veja exemplos:
- cachorro enorme;
- cachorro imenso;
- casa gigantesca;
- apartamento imenso;
- espaço desmedido;
- festa colossal;
- vasto conhecimento;
- amor desmedido;
- vaso grande;
- fazenda imensa;
- hotel gigantesco;
- quarto grandíssimo;
- piscina descomunal;
- salão imenso;
- ciúme desmedido.
O que é diminutivo sintético?
O diminutivo sintético é quando a palavra possui sufixos de diminuição: inho, ebre, eco, acho, ucho, ico, ela, ete, iço, ita, ote. Veja esta lista de diminutivos analíticos:
- aldeia - aldeota ou aldeola;
- abelha - abelinha, albelhazinha ou abelhita;
- animal - animalzinho ou animalejo;
- asa - asinha, aselha ou álula;
- árvore - arbusto ou arvoreta;
- ave - avezinha;
- lobo - lobinho, lobato ou lobacho;
- papel - papelnho, papelete, papelico ou papelucho;
- voz - vozinha ou vozita;
- mala - malinha, malote ou maleta;
- livro - livrinho, livrete ou livreco;
- barraca - barraquinha ou barraquim;
- barulho - barulhinho ou barulhito;
- bigode - bigodinho ou bigodito;
- caixa - caixinha, caixeta, caixote ou caixola;
- chuva - chuvisco ou chuvisqueiro;
- cão - cãozinho, canicho ou canito;
- flor - florzinha ou florinha;
- história - historieta ou historiola;
- homem - hominho ou homenzinho;
- folha - folíolo;
- língua - lingueta;
- livro - livreto ou livrete;
- povo - poviléu;
- rapaz - rapazote ou rapazelho;
- rua - ruela;
- rio - riacho, ribeiro ou regato;
- saia - saiote;
- sino - sineta;
- velho - velhote.
Diminutivo analítico e diminutivo erudito
Para formarmos o diminutivo analítico precisamos de adjetivos como pequeno, minúsculo, etc. para passarmos o tamanho:
- pé pequeno;
- pé minúsculo;
- mão pequena;
- mão minúscula;
- casa pequena;
- casa minúscula;
- gato minúsculo;
- cachorro pequeno;
- vestido minúsculo;
- vaso pequeno;
- cidade pequena;
- cidade minúscula.
Já o diminutivo erudito é aquele com os sufixos de origem latina: ulo e culo:
- pele - película;
- febre - febrícula;
- forma - fórmula;
- animal - animáculo;
- árvore - arbúsculo;
- ave - avícula;
- flor - florículo ou flóculo;
- homem - homúnculo;
- globo - glóbulo;
- corpo - corpúsculo;
- uva - úvula;
- modo - módulo;
- monte - montículo;
- parte - partícula;
- nota - nótula;
- osso - ossículo;
- verso - versículo;
- nó - nódulo;
- obra - opúsculo;
- feixe - fascículo;
- rei - régulo;
- roda - rótula;
- cabeça - capítulo;
- pé - pedículo ou pedúnculo.